sábado, dezembro 31, 2005

Speedy Romagnoli

Encontrei esta imagem na rede, lá colocada por um espanhol que joga Football Manager. Achei curioso saber como está caracterizado o novo reforço do Sporting, Leandro Romagnoli, nesse excelente jogo.
E cá está - sendo a nota máxima um 20, Romagnoli tem:
Aceleração - 19
Técnica - 20
Velocidade - 20
Um verdadeiro Speedy Gonzalez!!

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Sporting, Campeão Nacional 2006


O Sporting comemora hoje a conquista de mais um título, o 19º da sua história e o 3º dos últimos 6 anos. Após uma 2ª volta fantástica, a equipa de Paulo Bento conseguiu 8 vitórias consecutivas e esteve 10 jogos sem sofrer golos. A dinâmica dos leões estava assente em Moutinho, que jogava sempre onde estava a bola; passes a rasgar, entendendo-se com Nani de olhos fechados. A bola aparecia nos espaços de Liedson, onde, fazendo lembrar Pelé quando jovem, o “levezinho” facturou 26 golos e tornou-se o Melhor Marcador. Ficará para sempre na memória de todos, a vitória que sorriu ao Sporting na Luz, depois de um monumental frango de Moretto, que lançou o Sporting na corrida à liderança com o Porto. Pinto da Costa por vingança (da ida do guarda-redes para o Benfica) anunciava Luisão, para a próxima época. (calcule-se o balneário dos agora destronados benfiquistas).

Num dos jogos que mais contribuíram para a vitória do Sporting, “jogo do título”, em Alvalade, o Porto marca e ainda a meio da primeira parte vence por 0-1. A recuperação é fantástica, incentivada pelo público que mesmo a perder puxou, de tal forma que a equipa chegou ao resultado histórico, a igualar outro há quase 30 anos: 5-1!*
Mas Paulo Bento tinha herdado uma equipa que não sabia “defender” de Peseiro e começara exactamente pela defesa: titularíssimos Polga e Tonel protegiam um gigante Ricardo sempre com excelentes intervenções e cujas colocações de bolas para o ataque, ora para Douala, que, com velocidade e aceleração verdadeiramente estonteante rompia as defesas contrárias, ou em alternativa em Custódio nas suas longas aberturas para o lado contrário, onde dois verdadeiros laterais, Abel na direita e Caneira ** na esquerda faziam com que o Sporting carregasse as equipas adversária, obrigando-as a perder bolas e a saírem derrotadas. Paulo Bento foi brilhante (sendo já comparado ao special one, Mourinho) construindo uma equipa cuja integração de Romagnoli (inteligente a jogar, foi o rei das assistências e está seleccionado para o Mundial), de Carlos Martins (nasceu enfim o homem das bolas paradas, resolvendo muitos jogos), a substituírem na titularidade um desgastado Sá Pinto e uma boa alternativa Deivid (12 golos).

Ficha da 34ª jornada: Alvalade, 46458 espectadores
Sporting – 4 Sp. Braga – 1
Ricardo; Abel , Tonel, Polga e Caneira; Custódio, Moutinho (C. Martins), Nani e Romagnoli; Douala (Deivid) e Liedson
Marcaram Liedson (2), Nani e Polga na sua estreia a marcar de leão ao peito.

Os festejos inundaram todo o país, sendo o estádio e o Marquês de Pombal as zonas mais verdes de sempre. Os nossos colegas El Ranys, eufórico comentava em voz alta, “Eu sabia que íamos ser campeões”, e para uns felizes Rantas e Dever Devamos que exclamava: “Inacreditável somos Campeões!”. O melhor blogger de 2005, eleito pela redacção de Revisão da Jornada, Bulhão Pato do Mãos ao Ar, também participava na alegria e pouca moderação que durou até cerca das 11:30 da manhã do dia seguinte.

OOps, quero expressar um bom ano desportivo a todos (não só aos sportinguistas) e o meu desejo desportivo para 2006 é que Portugal seja Campeão do Mundo 2006 na Alemanha.


* Assisti ao vivo a este jogo. O Sporting não parava de marcar.
* *à hora em que escrevo duvida-se da vinda de Caneira.

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Boas entradas


Imagem obtida através de link do recomendável blog SirHaiva

Where is Redus?



Futebol

Certa vez nas crónicas do Duda Guennes, cronista nesse jornal isento e exemplar de cultura desportiva que é A bola, o único que eu leio aliás, mas, dizia eu, ele escreveu que alguém tinha dito que existiam dois tipos de coisas na vida, as que importavam e as que não importavam. O futebol, como é óbvio, enquadra-se na segunda. As coisas que não importam. Mas das coisas que não importam o futebol é a que mais importa. E isto meus amigos, é a força da coisa. Neste blog, eu quero dizer piadas rasteiras, pontapear a gramática, ser rasteirado pelas costas e, muito esporadicamente, escrever alguma coisa de jeito. Porque não importa! Este é um Blog de bola e o futebol ....apesar de ser o que mais importa das coisas que não importam...ainda assim não importa. Quero rir-me com o que escrevo, rir-me do que escrevo e, acima de tudo, quero comentários maus, feios, perniciosos, insultuosos, ranhosos para eu responder com altivez, clareza de espírito isenção de opiniões....arghh...tretas!! Quero responder de forma enviezada, com o mundo tingido de encarnado, em que o Luisão não faz faltas, o Nuno Gomes nem braços tem para ajeitar a bola e de forma precisa, concisa, lapidante arrasar tudo o que tenha uma opinião minimamente não benfiquista.
Porque, para falar a sério...é aqui ao lado, no Revisao da Matéria!

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Nota Histórica

Decidi conciliar a minha passagem de ano com trabalho de campo. Vou dar um pulo até Salamanca. E o que há em Salamanca? Vestígios arqueológicos da passagem de um certo João Alves pelo Salamanca.
João Alves jogou futebol no Salamanca e pelos vistos deixou saudades. Tantas que mais tarde regressou, desta vez como treinador. Como é seu hábito, na sua vinda como treinador, veio acompanhado de vários jogadores (eu que não sou de boatos e intrigas já ouvi falar da algumas coisas esquisitas pelo meio, vocês sabem do que estou a falar). Entre eles pontificava um jovem açoriano de seu nome Pedro Pauleta. Vieram também de Portugal Giovanella e Catanha (outros?).
Pauleta havia de jogar duas épocas no Salamanca (96/97 e 97/98), onde marcou 34 golos, dos quais 15 na segunda época e já na primeira divisão. Como todos saberão joga actualmente no PSG. Catanha continua por Espanha e joga no Celta de Vigo. Por outro lado, Giovanella viu-se recentemente envolvido num caso de doping, após uma carreira bem sucedida por terras de “nuestros hermanos” (repartida entre Salamanca e Vigo).
Quanto a João Alves não sei se ouvido falar muito dele. Não me recordo por onde passou entretanto e mesmo após algumas buscas pela net não foi possível adiantar muito mais (vem sempre à baila o João Alves do Spoooorting!!!)

Votos de bom ano de 2006.

Santos?

Não vou falar sobre a imagem deste senhor, porque a imagem deste senhor fala por si mesma, não precisa de intérprete. Vou falar sobre o que este senhor diz. Ou melhor, sobre o que este senhor disse ontem, na SIC N, na "Revista do Ano - Desporto", que por acaso foi só sobre futebol. E vou deixar de lhe chamar senhor, porque o gajo não merece. Ele é o Rui, pá. Rui Santos.

Então, na "Revista do Ano - Desporto", ontem, na SIC Notícias, o Rui e outro notório lampião, o Pedro Moutinho, destacaram duas coisas (só duas coisas). A primeira foi o excelente trabalho da dupla Vieira/Veiga e a reconquista do Campeonato Nacional pelo Benfica.

A segunda foi a "crise" do Sporting, com a saída de Dias da Cunha e Peseiro. Sporting na final da taça UEFA, ainda por cima disputada em Portugal? - Não, isso não interessa nada. Não deve ter acontecido este ano. Ou, pelo menos, de acordo com os critérios editoriais desta gente, não foi importante, uma vez que nem falaram disso. Para esta gente, sobre o Sporting, o que interessa é a crise. Além de serem feios, são facciosos. Arre porra, disfarcem um bocadinho. E, aproveitando a quadra natalícia, ofereçam-se a vós próprios um corte de cabelo (Pedro Moutinho) e umas consultas de imagem (Rui Santos, para mudanças mais profundas).

Acto Cívico

Este blog é recente, somos 7 a escrever (para já...), uns estão de férias, outros nem vivem em Portugal... enfim, considero que a forma mais transparente (quiçá não muito democrática...) para que o Revisão da Jornada exerça o seu dever cívico votando nos FBF Blog Awards (iniciativa do BNBR, recorde-se) é tomando eu a iniciativa de divulgar a minha orientação de voto, para que os restantes co-bloggers se manifestem e eu envie um mail para a organização.
Vamos a isso, então:
Melhor Blog: Mãos ao Ar
Melhor Blogger: Bulhão Pato, do Mãos ao Ar
Post do Ano: A Táctica para o Dragão, de 30 de Novembro.
Layout do Ano: Levado ao Colo
Revelação do Ano: Mãos ao Ar, naturalmente!
Não resisto a reproduzir - na íntegra! - o meu post preferido - Táctica para o Dragão:
«Manter um olho no burro [Adriaanse] e outro no cigano [Quaresma].»
Comentem, meus caros. Quarta (o mais tardar quinta à noite) mando o mail para fbfutebol@gmail.com.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Liga Portuguesa, 16ª Jornada

Sporting-Rio Ave 3-0
P. Ferreira-Marítimo 1-2
U. Leiria-Naval 2-1
Académica-Belenenses 0-1
Gil Vicente-Sp. Braga 2-1
V. Setúbal-Benfica 0-1
Boavista-Nacional 0-3
Penafiel-E. Amadora 0-1
V. Guimarães-FC Porto 0-2
Mais uma vez os 3 grandes arrecadaram os 3 pontos cada um. Desta vez, Sporting e FC Porto foram categóricos, Benfica foi esforçado.
Comecemos já pelo Benfica. Jogo difícil contra uma das equipas-sensaçãos do campeonato. Único golo da partida marcado aos 90 minutos, o que, se diz muito sobre o sofrimento dos benfiquistas, constitui também um prémio por terem acreditado até ao fim que era possível. A verdade é que é a quarta vitória consecutiva do Benfica por 1-0, para a Liga. São vitórias magras, mas valem tanto como as outras. E é destas vitórias acumuladas que costumam vir os campeões...
Uma palavra ainda para Nuno Gomes - este ano o avançado benfiquista tem estado muito bem e tem resolvido diversos jogos a favor do clube da Luz.
O Sporting reconciliou-se com o seu público, com Liedson, com Ricardo, com a vida. O resultado foi excelente, a exibição foi boa, o futuro é prometedor.
O FC Porto tem um excelente quadro de jogadores. Quaresma tem sido a estrela da companhia.
Co Adriaanse conseguiu confiar em Quaresma (até que enfim...) e colocar uma equipa a jogar. Pode ser que deite tudo agora na reabertura de mercado. São notórios alguns sinais de descontentamento de alguns jogadores (Diego...), e Co continua obstinado, teimoso e arrogante como sempre.
O Nacional foi ganhar ao Bessa por 3-0. Para mim, foi o resultado mais inesperado da ronda, e diz bem do excepcional trabalho realizado por Manuel Machado na Choupana. O Nacional aí está, em 2º lugar isolado, com mais 2 do que o Benfica e mais 3 do que o Sporting.
O Sp. Braga perdeu em Barcelos, à mercê de um golo "fantasma" (a bola não chegou a entrar...). Mais uma achega para a discussão da bola inteligente com chip.
O Penafiel voltou a perder. Não entendo o que se passa com esta equipa: com um bom treinador, bons jogadores, um bom desempenho no ano passado - o que falta em Penafiel?

1. FC Porto 37
2. Nacional 33
3. Benfica 31
4. Sporting 30
5. V. Setúbal 29
6. Sp. Braga 29
7. Boavista 23
8. U. Leiria 21
9. Marítimo 21
10. P. Ferreira 21
11. Rio Ave 20
12. Belenenses 20
13. E. Amadora 19
14. Académica 18
15. Gil Vicente 17
16. V. Guimarães 14
17. Naval 11
18. Penafiel 7

Isto está mau...

Na sequência do que se disse aqui, o futebol português continua a navegar em águas perigosas. Vejam-se as notícias do Record de hoje - para além da entrevista a Dembelé, jogador que acabou de rescindir contrato com o Vitória de Setúbal por falta de pagamento dos salários, o que mais foi notícia hoje?
ESTORIL - GREVE FOI EVITADA PELO ROUPEIRO
SP. COVILHÃ - FUTEBOLISTAS JÁ RECEBERAM DEZEMBRO
MARCO - ATLETAS RECEBEM PARTE DE SALÁRIO
OVARENSE - SÓ ESPERO QUE O DINHEIRO APAREÇA
FEIRENSE - INSINUAÇÕES DE SALÁRIOS EM ATRASO
Esta é que é a triste realidade do futebol português. Que continuará enquanto o bom-senso não prevalecer. A título ilustrativo: quantas pessoas foram ao Estádio 25 de Abril ver o Penafiel-Est. Amadora, jogo da Superliga, Liga Betandwin ou sei lá como se chama agora? Cerca de 500...
I rest my case...

Só eu sei porque fiquei em casa...

Mais uma vez não fui ao estádio ver o Sporting por comodismo. E sinto um peso na consciência tremendo. Não fui pelas mesmas razões já referidas em outro momento: um jogo a meio da semana, o jogo em si não antevia nada de espectacular, estava um frio do diabo e, acima de tudo, continuo a não me sentir empolgado por esta equipa, agora liderada por Paulo Bento.
Ao contrário de alguns co-bloguers, sobretudo aqueles que pertencem ao “lobby” sportinguista, acho que ainda estamos muito longe daquilo que devíamos produzir. Do que vi, o Sporting não estava a jogar nada bem e com imensas dificuldades para atacar a baliza adversária; só o golo de Liedson permitiu ao Sporting libertar-se e criar mais jogadas de perigo. Há melhorias ao nível defensivo, no aproveitamento dos lances de bola parada e na determinação e disciplina dos jogadores e nesse aspecto Paulo Bento tem trabalhado bem. O resto, a fluidez de jogo e a capacidade para manter níveis de concentração constantes ao longo do jogo parecem ainda arredadas desta equipa. A direcção do Sporting ao apostar em Paulo Bento, entendeu “pagar” os custos de aprendizagem deste como treinador. Só espero que para usufruto próprio.
Relativamente ao resto da jornada, o Benfica jogou o suficiente para ganhar ao Setúbal, pese embora, numa lógica de “escrever direito por linhas tortas” não viesse mal ao mundo se o árbitro tivesse marcado falta no lance de golo da Nuna (?), para compensar o golo marcado em falta na jornada anterior frente ao Nacional. O Porto voltou a ganhar e Quaresma voltou a estar em grande, demonstrando uma vez mais que este jogador vai ter de estar na Alemanha para a copa do mundo, doa a quem doer.
Das restantes equipas, uma palavra para o Nacional que foi ganhar ao Bessa e demonstra ser uma equipa a ter em conta para os primeiros lugares no campeonato e para o Belenenses que, agora com Couceiro, parece ter retomado o bom caminho.
Na senda de um “post” do Rantas queria saudar o engenho da liga. Num trabalho exemplar conseguiu uma pausa no campeonato de 17 dias. É de louvar. Assim ao menos vejo mais jogos da liga inglesa.
Aproveito ainda para desejar um bom natal e muitas prendinhas a todo em geral e aos meus colegas de blog em particular.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

V. Setúbal 0 - Benfica 1

O Benfica foi hoje ao Bonfim mostrar que tem estofo. Se vai chegar para ser campeão ou não, no fim se farão as contas. Para já mostra-se adaptado à ausência de Simão, o que é reconfortante. Depois de um novembro marcado por uma equipa que se sentia orfã do seu capitão o Benfica readaptou-se e outros jogadores assumem agora a responsabilidade do jogo. Quem tenha visto alguns jogos do Benfica esta época antes da lesão de Simão percebia que se aproveitava, e bem , a sua qualidade. O jogo passava muito pela esquerda e pelos desequilíbrios criados pelo 20 Benfiquista. Mesmo quando um defesa "despachava" uma bola tentava colocar a bola na esquerda, porque Simão podia lá estar. Em novembro a equipa teve que criar novos automatismos, novos "hábitos" de jogo e aqui Nuno Gomes tem vindo a assumir uma importância fundamental. A jogar mais recuado está mais em jogo, abre espaços, faz assistências (como aquela em que o Mantorras nem na baliza acertou) e continua a marcar golos. Neste momento ele é o jogador em melhor forma no Benfica e tem sido capaz de se assumir como um verdadeiro capitão. Há alguns confundidos que lhe chama Nuna...com os golos que ele marca já podiam ter decorado o nome do rapaz...é NUNO GOMES e marca golos que se farta!

V. Setúbal - Mais uma vez os jogadores mostraram qualidade, espírito de entrega e dedicação ao clube. Merecem ter os ordenados em dia como qualquer profissional e desejo, para bem do futebol português, que tudo se resolva da melhor forma.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Jogada de Antecipacao

Porra! Assim nao da!

Mais uma vez o Benfica consegue ganhar com um golo precedido de falta. Todos vimos que o Nuno (ou a Nuna como o pessoal gosta de o chamar) controlou a bola com mao antes de rematar para o golo. E para mais o golo foi marcado no ultimo minuto, o que é sempre suspeito.

O Benfica continua a ser levado ao colo e sao estas situacoes que nos levam a nao acreditar na verdade desportiva do nosso campeonato.

Desculpa la oh Manolo mas quando um gajo ve estas coisas nao consegue conter a sua indignacao e cascar nos arbitros.

Campeonato Nacional

Na sequência da discussão do modelo de campeonato preconizado para Portugal (V. Sector B32, Três Sentenças Atrasadas e, essencialmente, o post "Aprofundando a crise", do QQ2, de 20 de Dezembro), o Revisão da Jornada - ou pelo menos eu, enfim - gostaria de associar-se a esta iniciativa: vamos debater o modelo de Campeonato que queremos!
Diagnóstico
Em primeiro lugar, o diagnóstico. Qual é o problema real do futebol português?
Pela posição ocupada nos rankings internacionais, nenhum, diria eu. Comparando poder económico, população, dimensão, Portugal está muito bem classificado. Mas esses rankings não traduzem a realidade do futebol português - traduzem apenas e tão só 3 equipas, com uns fogachos (muito) ocasionais de algum outsider.
Campomaiorense, Farense, Salgueiros, Felgueiras e tantos outros clubes encerraram as portas para o futebol profissional.
Existem dezenas de boatos sobre clubes que não satisfazem as suas obrigações fiscais nem as contribuições devidas à Segurança Social.
Vitória de Setúbal não paga aos jogadores.
Boavista tem os jogadores penhorados (de acordo com a edição nº 666 da VISÃO, de 7 de Dezembro).
O futebol português não está saudável...
Hipótese
O problema essencial reside na falta de receitas de exploração - fundamentalmente, devido à falta de público.
Porque é que o público não vai aos estádios - estádios esses que, recorde-se, são dos mais modernos, confortáveis e funcionais do Mundo?
O meu caso não é ilustrativo - sou dos que preferem refastelar-se frente à TV, no sofá de casa, a ver e a rever os lances, por vezes a ouvir os dislates de algum comentador, outras a acompanhar recitais de bola com alguma música na aparelhagem...
Ou seja, eu não sou espectador de futebol há cerca de 20 anos - para ser exacto, desde uma queda espalhafatosa de Paulo Futre , então com a camisola do FC Porto, na grande área da Briosa, numa tarde coimbrã marcada pela chuva e por esse penalty inexistente que marcou o meu abandono das lides.
A falta de público deve-se à falta de interesse de demasiados jogos. Não necessariamente à falta de competitividade, que creio que é uma marca recente do nosso campeonato.
Soluções
A falta de público combate-se com a redução de jogos desinteressantes - e, como é bom de ver, com o incremento dos jogos com equilíbrio, qualidade, emoção, combatividade, imprevisibilidade. Isso é impossível de obter com 18 ou mesmo com 16 equipas.
A solução estrutural para este problema é reduzir o número de equipas na competição.
Tenho ouvido falar em duas soluções: uma com uma primeira fase com 12 equipas, a duas voltas, seguida de um "play-off" com 6 equipas, também a duas voltas. Isso daria um campeonato com 32 jornadas, todas elas vibrantes de jogos interessantes e decisivos.
Outra solução é com um campeonato com 10 equipas, a quatro voltas, o que resulta num campeonato com 36 jornadas. Será talvez excessivo? Actualmente existem 34 jornadas, com férias pelo Natal. Neste período natalício, em Inglaterra realizam-se 4 jornadas...
Isto também significa que em Portugal se deve passar a ter uma cultura mais virada para o espectáculo e para o público: se no Natal o público está de férias, os artistas não podem ir de férias!
Os árbitros têm de passar a ter uma estrutura profissional que os suporte e uma estrutura independente que os observe, avalie e classifique.
Os clubes têm de ter as suas contas escrupulosamente em dia.
O Conselho de Disciplina tem de decidir os assuntos na própria semana em que acontecem.
A televisão deve manter as suas emissões - não se deve pretender obrigar as pessoas a ou irem ao estádio ou verem jogos de outros campeonatos. São bens complementares e não substitutos.
Bom, e é isto que eu queria dizer. Saudações natalícias!

Sporting 3 - 0 Rio Ave

Muito bom. Entre o minuto 32 (primeiro golo de Liedson) e o 52 (lesão de Moutinho), o Sporting brindou-nos ontem com os melhores 20 minutos de futebol da presente temporada nos relvados nacionais. Não chorei o frio que rapei na bancada de Alvalade (mais de 23 mil pessoas, a uma terça-feira à noite - com debate presidencial e último episódio duma novela qualquer na TV - é assinalável).
Ontem aconteceram muitas coisas boas dentro do campo. Desde logo, um bom jogo de futebol, com um Rio Ave ousado, sem se aferrolhar cá atrás, a tentar discutir o resultado. Já tinha visto este Rio Ave ao vivo na Luz, no empate com o Benfica, e devo dizer que é sempre muito agradável ver esta equipa a jogar, de forma descomplexada, contra os "grandes". Se, na Luz, os de Vila do Conde podiam ter ganho o jogo, ontem tiveram o azar de apanhar o melhor Sporting desta época, com uma defesa muito sólida e um ataque que só não marcou mais porque não calhou. Convém, por isso, deixar um elogio a António Sousa.
O primeiro destaque vai direitinho para Rodrigo Tello, talvez o melhor jogador em campo, a actuar numa posição em que tantas vezes o tenho criticado. Assim, porque é justo, tem de se dizer que, a jogar como ontem, Tello pode ser o melhor defesa esquerdo a actuar em Portugal. Esteve intratável: seguro a defender, raçudo, sem dar um palmo de terreno aos adversários que lhe apareciam pela frente. Depois, no ataque, imparável, em perfeito entendimento com Moutinho, Sá Pinto, Nani, Carlos Martins ou quem quer que lhe aparecesse naquele flanco. Bons cruzamentos, descidas constantes à linha, passes acertados... Um regalo. Se continuar assim, teremos que nos render às evidências. Assim, sim, Rodrigo. Muito bem.
Depois, Liedson. Dois golos (e uma oportunidade incrivelmente falhada). Depois de um "tratamento anti-vedeta" em boa hora aplicado por Paulo Bento, uma pobre exibição contra o Estrela da Amadora e um jogo razoável contra a Naval, Liedson deve ter percebido que tem de ser mais profissional, quer seja para renovar o contrato, quer seja para ser contratado por outro qualquer clube. Ontem, aplicou-se, correu, esforçou-se, jogou e fez jogar e... marcou dois golos. Sintomaticamente, depois de muito tempo sem que tal acontecesse, as bancadas voltaram a cantar o seu nome. O Liedson de ontem foi o grande jogador que os sportinguistas se habituaram a idolatrar, e não o menino caprichoso e birrento que muitas vezes se passeou com a camisola do Sporting, ficou no Brasil para lá do prazo ou insultou o treinador. O Liedson de ontem foi o melhor Liedson. Deve ter finalmente percebido que até pode, legitimamente, querer ganhar mais, mas que já ganha o suficiente para se aplicar a fundo em todos os jogos para os quais é convocado. Com este Liedson vale a pena renovar contrato e pagar-lhe mais.
Liedson deve ter posto os olhos, aliás, no que se passou com este senhor. Rogério despediu-se ontem do público de Alvalade aplaudido de pé. Pelo profissionalismo que sempre dedicou ao Sporting, por nunca se ter ouvido uma queixa ou reclamação, por cumprir sempre com o que lhe era pedido, Rogério mereceu. Bom jogador, não é, nunca foi, um jogador brilhante. É, isso sim, um profissional irrepreensível, esforçado e competente. A sua postura foi sempre exemplar. Todos esperamos que volte, no final da época, para comemorar o título com toda a família sportinguista. (consegues perceber, Liedson?) Obrigado, Rogério. Boa sorte.
Depois, a solidez de Tonel - dá-me um certo gozo ver que o FC Porto, a atravessar uma "crise de centrais", vê um dos produtos das suas escolas (ou será das escolas da Académica ou Marítimo, entre outros?) como esteio da defesa do Sporting. Atenção, Scolari, Tonel merece observação cuidada. Miguel Garcia, após a saída de Rogério, esteve também muito, muito bem, não só a defender, como até - pouco vulgar - a atacar. Custódio e Moutinho certos como sempre (espero que a lesão de Moutinho seja muito ligeira). Nani trouxe ao intervalo uma muito melhor dinâmica e fluidez no jogo de ataque. João Alves, organizador de jogo na primeira parte, esteve bem, também. Depois da saída de Moutinho apagou-se e estoirou. O mesmo se passou com Sá Pinto, aliás. Deu o estoiro, completamente, nos últimos 30 minutos de jogo. Tentou sempre arrumar o ataque do Sporting, uma vezes com mais sucesso do que outras. Sobra-lhe sempre em querer o que lhe falta em pernas e discernimento. Carlos Martins entrou bem, apesar de menos eficaz e mais egoísta do que Moutinho. Deivid? - Bom, ainda não foi desta que me convenci de que a dupla Liedson/Deivid pode funcionar. Acho que não se entendem muito bem. Deivid sozinho, OK. Liedson, em forma e aplicado, titular indiscutível. Agora os dois, em simultâneo? - Continuo com fortes reservas. Mas sempre as tive em relação a Tello a defesa esquerdo e ontem o chileno fez-me, saborosamente, engolir em seco todas as críticas que fui fazendo a essa opção. Ricardo mais uma vez, calou todos os que lhe enfernizaram a vida (com contributos do próprio, é certo). De Polga continuamos, ainda, a esperar sempre mais. Algumas hesitações e desconcentrações, mas está em crescendo. Ainda vai ser o grande central que todos achamos que pode ser.
Em conclusão: o jogo de ontem pode ter sido muito importante para o Sporting. Paulo Bento transmite garra e vontande aos jogadores e está a arrumar a casa. É verdade que tudo correu bem. Há jogos assim. Com eventuais reforços de Natal, em Janeiro podemos aparecer ainda com mais força. Com este Sporting, os adversários que se cuidem. Que grandes Festas...

terça-feira, dezembro 20, 2005

Arbitragem; 3 passos no bom sentido


Gosto de futebol. Do jogo. Não gosto de comentar árbitros de futebol. Ensinaram-me quando era pequeno (e jogava futebol) que "o árbitro tem sempre razão". Nem sempre tem. O que não suporto é a atitude muito portuguesa de criticar qualquer intervenção do árbitro (especialmente contra a nossa equipa); "É falta!" e se o árbitro assinala, então "Devia ser amarelo", se por hipótese o juiz mostra a cartolina, então, "Era para vermelho"e, quando, hipótese remota, o árbitro assinala conforme a nossa opinião então desconfiamos: " deve estar a preparar alguma...". Gostaria que se partisse do príncipio de dar sempre o benefício da dúvida; aquilo que o árbitro vê no campo não é igual ao que nós vemos na televisão e tantas vezes no jogo corrido o lance nos parece de um modo que depois das detalhadas repetições verificamos que afinal não era bem assim. Passo 1 seria respeitar o árbitro, querendo com isto dizer que aceitemos as suas decisões como boas, ou os erros como naturais.

Há, evidentemente, muitos exemplos de erros que não nos parecem aceitáveis. Devemos imediatamente rotular o árbitro de corrupto, ladrão ou outros mimos mais carregados? Há uns melhores que outros. O que devemos criar é um sistema que faça filtrar, e seleccionar os melhores. Isto só se consegue se a organização dos árbitros fôr independente dos clubes, e todo o processo de nomeação, avaliação e transparência fôr um sistema profissional. Uma comissão de peritos, revê todos os jogos e avalia com critérios objectivos a actuação de cada árbitro, publicita o resultado desse trabalho e quais os efeitos desse desempenho (na mesma linha que o post do Rantas). Portanto o passo 2, é profissionalizar o sistema de arbitragem.

Por último, e mais importante é não ligar demasiada importância (mais que os próprios erros dos jogadores ou treinadores) às actuações dos árbitros. Quando na televisão temos comentadores especializados em arbitragem, na rádio, nos jornais, etc. Não querendo ser ingénuo, pois sei que há muitos pontos perdidos e ganhos que resultam de erros graves, penso que devemos investir mais tempo a ajudar nas soluções, do que a "chorar" que fomos roubados ou que os nossos rivais foram escandalosamente beneficiados. Repito, erros sempre haverá; no balanço final os três grandes safam-se bem. O passo 3 é, portanto um desafio: não liguem mais aos árbitros do que o seu papel no jogo merece e apoiem as medidas que lhes permitam apitar com tranquilidade.

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segunda-feira, dezembro 19, 2005

Uma questão de fé!

Hoje venho falar de religião. Porque é Natal e porque vivemos tempos incríveis em que todas as semanas podemos testemunhar o trabalho de um homem e os seus discípulos, a difundirem a sua arte.
Esse homem representa a força, o saber e a mestria. Mais que todos os outros, ninguém é tão bom no que ele faz, nem o faz de forma tão dedicada. Ou estão com ele ou contra ele. Os primeiros estão-no até à morte, os outros juram-lhe ódio eterno.
Falo-vos apenas de José Mourinho. E eu acredito.

Ganharam os 3?

Na jornada que ontem terminou, o facto que mais merece destaque é os três grandes terem ganho os seus jogos. Coisa altamente invulgar nos últimos tempos, convenhamos.
O Sporting (o que mais me interessa) venceu, com uma limpeza extraordinária, ante uma fraquíssima Naval 1º de Maio. Notas a reter: decididamente, e de acordo com o que venho dizendo (não só aqui mas, antes da criação deste blog, no Revisão da Matéria) Deivid e Liedson não formam uma boa dupla atacante. Não se entendem. Movimentam-se os dois muito, sem que nenhum tenha uma posição fixa na grande área adversária. Podia ser bom, se entrassem em tabelinhas, desmarcações e passes ao primeiro toque, mas não é isso que acontece. Com estes dois, olha-se para a área adversária num ataque do Sporting e quem lá está? - Ninguém.
Outro destaque vai para João Moutinho, que marcou o seu primeiro golo pela equipa principal do Sporting no campeonato nacional (soa bem melhor do que "Liga BetandWin, não soa?). Moutinho andava algo tristonho e apagado (fruto talvez das funções mais recuadas que lhe estão agora destinadas). Espero que este golo lhe devolva a alegria de jogar que tanto aprecio.
Ricardo, com Paulo Bento, transmite muito maior segurança e serenidade. Está em grande, o "Labrecas", e tem feito defesas decisivas. Tonel é seguríssimo. Polga está em crescendo. Dá gosto ver Nani jogar. Custódio é jogador discreto mas muito eficaz. João Alves ainda não se adaptou, mas penso que ainda vai lá...
O Benfica ganhou com tremideira e empurrado pelo árbitro. Pelos vistos, para os homens do apito, a Luisão tudo é permitido na pequena área contrária. Falta indiscutível (cotovelada na cara do guarda-redes) que tinha de ser assinalada. Fora isso, as duas mais flagrantes ocasiões de golo pertencera ao Nacional. Dois pontos a mais para os da Luz. Que dizem Veiga e Vieira?
Sobre o Porto, indiscutivelmente dono do melhor conjunto de jogadores em Portugal, vitória limpinha e sem qualquer contestação, ainda que com algum nervosismo nas bancadas.
Triste é o que se passa no Vitória (de Setúbal). Norton de Matos, avisadamente, resguardou-se. Dois jogadores titulares já saltaram fora (com todas as razões para o fazerem). Chumbita Nunes, depois de tão arrastada crise, é parte da solução ou será, agora, o maior problema? É triste, muito triste, tudo o que se está a passar num dos mais históricos clubes portugueses.

Liga Portuguesa, 15ª Jornada

Naval-Sporting 0-2
Marítimo-V. Setúbal 1-0
Belenenses-P. Ferreira 2-0
Rio Ave-Gil Vicente
1-0
E. Amadora-U. Leiria 1-2
Sp. Braga-Académica
2-0
Benfica
-Nacional 1-0
FC Porto-Penafiel
3-1
Boavista-V. Guimarães 1-1

A 15ª Jornada acabou por dar os 3 pontos a cada um dos grandes. No entanto, cada um deles teve sorte e engenho diferente para obter o mesmo resultado final.
O Sporting foi à Figueira impôr-se contra uma Naval que revelou estar em fraco momento. A equipa treinada por Paulo Bento revela talvez uma maior maturidade do que nos tempos de Peseiro. Demonstra também um menor brilho exibicional, indubitavelmente. Mais vale jogar mal (enfim, menos bem) e ganhar, como sucedeu nesta semana, do que jogar bem (enfim, menos mal) e perder, como aconteceu frente ao Amadora. As vitórias hão-de repôr os níveis anímicos e de confiança e as boas exibições vão regressar. Que o permita a impaciência dos sócios...
Notas do jogo:
1) É bonito ver uma equipa a apostar desta forma em João Moutinho e Nani, produtos da formação da casa. Também dá gosto ver que se aposta em jovens: João Alves, Miguel Garcia, Custódio. Mesmo que nem sempre joguem, mesmo que por vezes joguem menos bem, é necessário apoiar estes investimentos no futuro.
2) Liedson necessitava de ser disciplinado. Paulo Bento fê-lo e fê-lo de forma adequada. Liedson teve azar na semana passada, ao falhar o penalty no último minuto, mas a forma como jogou na sexta-feira frente à Naval iliba-o de acusações de menor empenho. O lance do segundo golo é, quanto a mim, simbólico da fome de golo com que ele anda.
3) Custódio foi o capitão do Sporting. Distinção merecida. Se é uma bofetada a Beto, pelo que sucedeu num treino há uns meses, é também merecida!
Aos 21 segundos de jogo, o FC Porto já estava a perder em casa contra o último classificado, a fazer lembrar noites tristes (enfim, são perspectivas eh eh eh) bem recentes (os 0-4 que o Nacional lá foi espetar no ano passado continuam a ser uma das melhores recordações do último campeonato). Graças a um excelente plantel, a equipa virou. Há jogadores que aguentam tudo, mesmo treinadores inapresentáveis como o Co.
O Benfica ganhou ao Nacional. Os benfiquistas estão eufóricos, sentem-se os melhores do Mundo. Depois do Manchester, despacharam o Boavista e agora o Nacional. Em Liverpool tremem perante o colosso e perante as ameaças e os lapsos gramaticais de Vieira («Quem vier a seguir morre!»).
O Nacional teve as duas oportunidades de golo mais flagrantes do jogo (aquela à trave merecia ter entrado!), o Benfica marcou através da Nuna, depois de Luisão ter carregado faltosamente o guarda-redes nacionalista.
Não acredito em cabalas, em conluios nem em mafias. Não tenho pachorra para ouvir as meias-palavras do Octávio Malvado. Quando vi o lance, pareceu-me evidente a falta. É verdade que o vi na TV, onde é mais fácil ajuizar do que lá, no relvado. Mas fica uma sensação estranha um jogo (ou um campeonato, já que se fala nisso) ser decidido por um lance destes...
Quanto aos restantes: o Vitória de Setúbal perdeu na Madeira e aparentemente terá chegado ao fim de um percurso desportivamente brilhante: Dembelé e Tchomogo (dois titulares) já rescindiram, Norton de Matos demitiu-se, os jogadores apresentaram um pré-aviso de greve por falta de pagamento.
Mesmo com dois meses e meio de salários em atraso, este plantel (liderado por Norton) conseguiu chegar a esta altura no 3º posto da Liga (à frente de Braga, Benfica e Sporting) e ser a defesa da Europa menos batida! Isto, meus senhores, é obra. É marca de um excelente trabalho motivacional, de liderança. Mesmo com o Chumbita a coisa foi. Mas há limites para tudo - excepto talvez para a desfaçatez do Presidente. Os jogadores conseguiram escrever páginas de brio e dignidade profissional, Chumbita Nunes tornou-se conhecido como o vilão da história, com razão ou sem ela.
O Braga finalmente ganhou, depois de 3 derrotas consecutivas. Nunes marcou, o que é excelente para a Liga Record (deve render no mínimo 9 pontos!).
Segue a classificação actual:

1. FC Porto34
2. Nacional 30
3. V. Setúbal29
4. Sp. Braga 29
5. Benfica 28
6. Sporting 27
7. Boavista 23
8. P. Ferreira 21
9. Rio Ave 20
10. U. Leiria 18
11. Marítimo 18
12. Académica 18
13. Belenenses 17
14. E. Amadora 16
15. V. Guimarães 14
16. Gil Vicente 14
17. Naval 11
18. Penafiel 7
Na próxima jornada (3ª,4ª e 5ª) o Sporting vai receber o Rio Ave. Um resultado como o do ano passado não caía mal...
O FC Porto tem uma deslocação que se pode tornar complicada - vai a Guimarães. Sinceramente, julgo que não vai ter grandes problemas em levar de vencida este Vitória. Vítor Pontes parece-me muito tenrinho. Espero enganar-me...
O Benfica pode até nem necessitar de jogar para ganhar os 3 pontos, se os jogadores de Setúbal não receberem nada entretanto.
O Braga vai a Barcelos - os jogos entre minhotos fervem sempre! O Nacional desloca-se ao Bessa, num encontro que promete muita raça.
Para finalizar, gostaria de assinalar a qualidade desta Liga: competitividade, emoção, imprevisiblidade. Os jogos nem sempre têm essas características, é verdade. Mas custa-me ouvir e ler opiniões sobre o nivelamento por baixo da nossa Liga. Nos últimos 3 anos tivémos equipas portuguesas em finais europeias, consecutivamente! Vamos deixar de nos auto-infligir com estas conversas e reconhecer o que cá temos!

domingo, dezembro 18, 2005

Arsenal - Chelsea 0-2


Arsene Wenger, Alex Ferguson, and Jose Mourinho all perish in a plane crash and went to meet their maker.The supreme deity turned to Wenger and asked, tell what is important about yourself. Wenger responded that he felt that the earth was the ultimate importance and that protecting the earth's ecological system was most important. God looked to Wenger and said, " I like the way you think, come and sit at my left hand".

God then asked Ferguson what he revered most. Ferguson responded that he felt people and their personal choices were most important. God responded, " I like the way you think, come and sit at my right hand".

God then turned to Mourinho, who was staring at him indignantly. God asked "What is your problem Mourinho?" Mourinho responded " I think you are sitting in my chair".

sábado, dezembro 17, 2005

Sorteio e Filosofia Diversa

O Sorteio da Champions ditou que o Benfica vai jogar com o Liverpol. Eu confesso que era a equipa que queria. Pelo mediatismo, pela forma como as equipas portuguesas se têm dado bem nos confrontos com ingleses nas últimas épocas e pela história que existe de jornadas anteriores entre os clubes. Não posso esquecer as várias eliminatórias que perdemos com o Liverpool de Ian Rush nos anos oitenta. O Liverpool desse tempo era uma máquina demolidora que venceu uma equipa Benfiquista que, não convém esquecer, foi às finais de 88 e de 91 da, então, Taça dos Campeões Europeus.
Para este confronto as expectativas são as mesmas que na entrada para o grupo da Champions. Não somos favoritos. Mas temos valor. Temos um conjunto de jogadores de qualidade que vão obrigar o Liverpool a estar ao seu melhor nível, se quiser seguir em frente. O Liverpool tem um dos jogadores mais completos do futebol actual, Steven Gerrard. É um jogador combativo, que remata bem e muito forte nos tackles a meio campo. O chamado jogador Box to Box.
Na frente Morientes nem sempre é o escolhido para jogar mas, na minha opinião, é o melhor avançado do Liverpool. É daqueles com instinto matador. Desde que o Real Madrid decidiu que era melhor dispensá-lo, nunca mais ganhou nada...
Do lado do Benfica existe qualidade e raça. Se conseguirmos ter um meio campo com Petit, Manuel Fernandes e um Karagounis ao seu melhor nível. Temos certamente argumentos para discutir em campo a eliminatória. Se juntarmos Simão, Nuno Gomes e Micolli no ataque então não consigo deixar de sorrir e ter aquela fé secreta que partilho com milhares (milhões?) de Benfiquistas!

Jornada até agora:
Não posso deixar de dar os parabéns ao Sporting pela vitória de ontem. Os putos começam a mostrar mais maturidade, mais qualidade e de certeza que, aos sportinguistas, enche de alegria ver uma equipa com Miguel Garcia, Custódio, Moutinho e Nani no onze. Jogadores formados pelo clube e que sentem a camisola verde e branca.
Um bem haja para eles que é o futebol Português que ganha com isso!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Nem para forrar o balde do lixo


Tanto a "A Bola" como o "Record" (não vi o "Jogo") trazem hoje extensas reportagens sobre um dia do presidente da lampionagem... na praia!?!
A propósito de uma "visita de Estado (????)" do Luís Filipe "han" Vieira a Moçambique, os jornais chegam ao mau gosto de publicar fotos do homem em fato de banho e tronco nú (!????????!). Estas fotos, apesar de altamente inestéticas, têm um utilidade: ficamos a perceber melhor porque é que o lampião-mor também é conhecido por "Kadafi dos pneus" (hehehehehe...)
Mas começa a ser um caso patológico a tendência da imprensa desportiva para fazer broches ao presidente do SLB. Caramba, interessam a quem, estas reportagens? Qual a notícia? Já não têm sequer, um mínimo de pudor e uma ténue noção do ridículo? Fosga-se...
foto retirada d' "A Bola" online

A Champions

Benfica-Liverpool
Agora que o Benfica aprendeu a eliminar as equipas Inglesas estes sao 'piece of cake'. Ther's no two without three!

Chelsea-Barcelona
O melhor treinador do mundo contra os melhores jogadores do mundo...

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Revolução no Plantel?

Confesso que sou um leitor assíduo de jornais desportivos, em especial do Record (passe a publicidade). E do que tenho visto nos últimos dias dá a ideia que o Sporting vai fazer uma revolução no plantel. Claramente trata-se de um exagero, mas a verdade é que estas notícias só vêm confirmar aquilo que já se sabe há muito: o plantel do Sporting é fraco, sobretudo para uma equipa que quer ganhar o título nacional.
Tudo começou com o início da nova época e neste domínio, Peseiro tem responsabilidades. Se a saída do Rui Jorge até é defensável, a do Pedro Barbosa é de todo incompreensível. Hugo Viana saiu, sem que se tenha feito qualquer esforço para o manter. A posição de defesa central - claramente um dos sectores mais fracos na época passada - ficou ainda mais enfraquecida com a saída do Enarkarire e o Sporting limitou-se a colmatar essa saída com a entrada de apenas um novo central - Tonel.
Mais recentemente, o início da época ficou marcado pela novela do Manoel, um jogador contratado para esta época, mas que foi dispensado ainda antes dela ter começado. Não teria feito mais sentido mantê-lo no plantel em detrimento de Silva, um jogador que na minha opinião já esgotou as oportunidades em Alvalade? Ainda nesta fase, a gestão desportiva do Sporting, sempre muito rigorosa nos gastos, investe não sei quantos milhões num jogador brasileiro que já havia tido uma experiência falhada na Europa – sempre uma mau sintoma –, quando se calhar fazia mais sentido gastar esse dinheiro no reforço de outros sectores ou até garantir a continuidade de Liedson.
Já no decorrer da época, surgiu o caso Rochemback. Neste caso porém, pareceu-me que o Sporting podia fazer pouco para contrariar essa saída (houve também o caso Douala, mas esse foi apenas mais um caso de má gestão desportiva e quiçá financeira). Teve também azar nas contratações que lhe estiveram associadas - João Alves e Wender - jogadores que pareciam ser uma boa aposta, mas que têm demonstrado pouco nesse sentido.
A questão que se coloca então é, se o plantel é mau, porque mandaram Peseiro embora? Peseiro tinha, na minha opinião, um problema de credibilidade, com impacto na transmissão da confiança e das suas ideias aos jogadores e na capacidade de gerar entusiasmo junto de sócios e adeptos. Ainda assim e não obstante algumas responsabilidades de Peseiro, parece-me que o treinador não é/ foi o maior culpado. A saída do "Roca" teve muita influência (já evidenciada nas épocas anteriores, sempre que ele se lesionava) e além disso parece-me que os jogadores acabaram por "deixar" cair o treinador. E como disse Sá Pinto, não era possível mandar os jogadores embora.
A saída de Peseiro era inevitável, ao passo que a entrada de Paulo Bento era evitável, pelo menos para já. Entendo que a solução ideal seria ir buscar um treinador com mais experiência e utilizar o Paulo Bento como adjunto, na perspectiva deste um dia assumir o cargo de treinador principal. Ao optar-se pela solução actual, pode-se ter queimado uma excelente solução no futuro.

Manuel José no sapatinho?


A ser verdade, está é uma boa notícia. Manuel José tem 24 anos e pode fazer todo o flanco direito. Com a mais que anunciada saída de Rogério, já em Janeiro, e a ausência de Douala durante um mês, parece-me que o Sporting, confirmando-se a contratação de Manuel José, faz uma boa opção.
O problema é que, também a fazer fé n' "A Bola", em Janeiro o Sporting fica sem equipa. Saem Edson, Semedo, Paíto, Beto, Rogério, Silva, Pinilla (este já é oficial, pelos vistos), pode sair Liedson e Wender... (esqueci-me de algum?)
Mas parece-me que todo este movimento é saudável. Nota-se o dedo de Carlos Freitas. Que venham os bons. Como Manuel José, por exemplo (a troca de Rogério por este jogador parece-me uma "boa jogada").

Temos de repetir isto um dia destes...


Recordando...

Sporting: Plantel 1986/1987
Guarda-Redes: Vítor Damas, Vital e Rui Correia
Defesas: Gabriel, Pedro Venâncio, Morato, Duílio e Fernando Mendes
Médios: Oceano, Virgilio, Mário, Zinho, Litos, Negrete e Mário Jorge
Avançados:Marlon Brandão, Silvinho, Lima, Manuel Fernandes, Ralph Meade e McDonald
Treinador:Manuel José


Benfica: Plantel 1986/1987
Guarda-Redes: Silvino, Neno e Bento
Defesas: Veloso, Minervino Pietra, José Carlos, António Bastos Lopes, Dito, Samuel, Oliveira, Edmundo, Gonçalves e Álvaro Magalhães
Médios: Nunes, Shéu, Tueba, Carlos Manuel, Rui Pedro, Zivkovic, José Luis e Diamantino
Avançados: Chiquinho, Guilherme, Vando, Zé Fernandes, César Brito, Rui Águas e Manniche
Treinador: John Mortimore



Agradecimentos a http://sportingcp.artinova.pt/, onde roubei a foto de A Bola.
Agradecimentos ao http://maosaoar.blogspot.com/, que me direccionou para o anterior

Agradecimentos ao http://terceiroanel.weblog.com.pt/. Excelente base de dados! É de lá a informação dos plantéis e a foto de Manuel Fernandes.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Mundial 2006 - O Sorteio, parte II

Só para dizer que está no papo. A fazer fé nas recentes participações portuguesas não passamos da primeira fase. Sou mesmo pessimista não sou?

Mundial 2006 - O Sorteio

O sorteio do Mundial foi excelente para Portugal - apanhámos o cabeça-de-série teoricamente mais acessível (o México), mais duas selecções cuja prática de futebol é incipiente. Basta ver as odds da betandwin: Derrotas de Portugal dão 9 e 10, contra Angola e Irão, respectivamente.

Podemos pois estar satisfeitos - a qualificação já cá canta!
Esta é a primeira reacção. Compreensível.
Depois vêm as más recordações...
1986, México. Grupo acessível - jogo difícil com Inglaterra a começar, descanso com a Polónia e Marrocos.
Resultado: excelente vitória por 3-2 frente aos ingleses, derrotas por 0-1 e por 1-3 (!), regresso a casa. Com Saltillo e reinvindicações políticas (?) pelo meio, Portugal deixa uma péssima imagem.
2002, Coreia-Japão. Grupo acessível - 3 jogos para ganhar com uma perna às costas.
Resultado: À passagem da primeira meia-hora, já Portugal perdia por 0-3 com os EUA (!). Seguiu-se uma reacção de orgulho (4-0 à Polónia), reservando o mais fácil para o fim: a dócil Coreia do Sul.
Resultado: regresso a casa, murro no árbitro, dentes de alho no balneário, imagem de Portugal de rastos.
Contraponto:
1984, França: Grupo complicado - Alemanha, Roménia e Espanha. Portugal passa.
2000, França: Grupo complicado - Inglaterra, Roménia e Alemanha. Portugal passa com uma perna às costas.
Só mais uma, apenas para reforçar a ideia geral:
2004, Portugal: Grupo constituído por Grécia (tão fácil que dá pena), Rússia (osso duro de roer mas acessível), Espanha (nessa altura já estamos garantidos). Pois é... Mais ainda: jogos seguintes com Inglaterra (passámos), Holanda (passámos), Grécia (não eram estes que estavam no papo?).
Os jogadores tugas têm um problema de atitude.
São capazes do melhor e do pior.
Geralmente o pior coincide com abordagens feitas com sobranceria.
Este é o risco deste Grupo do Mundial 2006. Saiba Scolari e o grupo de trabalho ultrapassar essa deficiência tão portuguesa que poderemos chegar longe.
Tão longe como as odds do betandwin prometem: 19 para Portugal Campeão!

terça-feira, dezembro 13, 2005

CASO MACIEL



Maciel está "emprestado" ao União de Leiria pelo FC Porto. Desde o ano passado que a Liga penaliza os clubes que acordam entre si que o, ou os jogadores emprestados não joguem contra o clube que emprestou esses jogadores.
Vem isto a propósito do jogo U. Leiria-FC Porto deste sábado que Maciel não jogou. Por declarações do jogador, do treinador e da equipa médica, conclui-se que estava pronto para jogar, com vontade de jogar e o seu treinador queria que ele jogasse. Acresce que Maciel era o único jogador que esteve presente na totalidade dos jogos disputados pela sua equipa.

Então porque não jogou, num jogo tão importante para a sua equipa ? Havia um acordo de cavalheiros entre os presidentes dos dois clubes, que João Bartolomeu não quis quebrar (e muito dignamente) e Pinto da Costa não cedeu.

Acontece que, reza o art. 52 do Regulamento disciplinar da liga :
Corrupção dos Clubes e Jogadores
1. Os clubes que façam ou intervenham em acordos com vista..., quer pela apresentação de uma equipa notoriamente inferior ao habitual...serão punidos...

Aqui a palavra "notoriamente" vai dar pano para mangas...

O que me parece óbvio é que a questão é um atentado à verdade desportiva. Como entender uma equipa que é assim contra uns e assado contra o outro ? Recordo o Sporting-E. Amadora, em que os jogadores mais importantes na vitória do Estrela foram Manu ao marcar o golo (emprestado pelo Benfica) e Bruno Vale ao defender o penalty (emprestado pelo FC Porto). Podemos supôr que se qualquer destes jogadores não jogasse contra o seu clube de origem, um eventual resultado não seria o mesmo. É que há muitas equipas que os seus principais jogadores são emprestados. Quando se pensava que esta falta de desportivismo, este atentado à sã competividade estava resolvida, aí vem o Sr. Pinto da Costa a exigir que as equipas que joguem contra si sejam mais fracas.

Vai haver punições ? Não sei. Mas não quero. Não gosto de ganhar na secretaria. O que eu quero é que se acabe com os empréstimos. Cada clube contrata os seus jogadores e joga com os seus jogadores. Pela competividade, pelo desportivismo, pela verdade desportiva.

Saúdinha

No limiar do bom gosto














Depois da grande alegria que nos deram na final da Taça de Portugal, pode-se agora dizer, ainda que no limiar do bom gosto, que estes rapazes merecem cada um dos cêntimos que lhes é pago.
Hoje, aviaram o Belenenses, agora orientado pelo ex-vitoriano Couceiro, e continuam com um registo incrível: até agora, só sofreram 3 golos, e são a equipa menos batida da Europa. Até nisto revelam bom senso, se nos lembrarmos que um dos golos que sofreram foi marcado pelo Sporting.
Ó forças vivas de Setúbal: não se conseguem organizar para pagar os ordenados aos rapazes? - Olhem que eles merecem...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Revisão da Jornada

A jornada deste fim de semana começou da melhor maneira. Com o Sporting a perder com um golo marcado por um jogador do Benfica. Maravilha!
No sábado, o Porto lá ganhou porque o União de Leiria se esqueceu que era preciso ter um lateral esquerdo e não uma jovem laranja de rama verde que mais parecia um catavento de tanto que ajeitava o cabelo. O Leiria perdeu porque o seu defesa esquerdo é tão mau tão mau que até andam a tentar que o sporting lhes empreste o Paíto.
O Braga perdeu num jogo sofrido mas em que lutou e poderia ter saído de Famalicão com um resultado melhor. Felizmente para o Benfica, perdeu.
O meu Benfica conseguiu o que era imprescindível, ganhar. Nem sempre a seguir a uma jornada europeia gloriosa se segue uma vitória no campeonato, pelos mais diversos motivos, cansaço acumulado, falta de motivação, jogadores que se lesionaram, enfim o Benfica ganhou e ganhou bem! Com o golo de Anderson cimentei a opinião que tenho vindo a formar ao longo da época, o benfica tem um conjunto de jogadores significativamente mais forte que o da época passada. Anderson, Beto, Nélson, Léo, Karagounis e Micolli são verdadeiros reforços! Jogadores que trouxeram uma mais valia à equipa. Anderson é o segundo melhor central a actuar em Portugal (O melhor é Luisão) Nélson é, neste momento, o melhor lateral direito do nosso campeonato dando-se ao luxo de, pelo menos a mim, não causar saudades do Miguel e até achar que estamos melhor servidos. Quantos aos restantes, Beto é uma opção válida, um jogador de raça, com força, estando longe de ser um virtuoso consegue, como o tem provado, garantir que a equipa não perde rendimento na ausência de Manuel Fernandes e de Karagounis. Quanto a Micolli e Karagounis são jogadores de provas dadas no futebol Europeu. Micolli já mostrou o que vale e o que pode vir a render no resto da época. Quanto a Karagounis é um jogador de grande talento e, é minha convicção, será o pêndulo do meio campo ofensivo do Benfica assim que recuperar das lesões que o têm acompanhado. Voltando ao jogo, os meus parabéns a Koeman por não ter tido a pressa de colocar Micolli a jogar. Os jogadores que ganharam ao Manchester mereciam o respeito e o reconhecimento do seu trabalho.
Na próxima jornada o Benfica vai jogar com o Nacional. Impõe-se uma vitória contra uma equipa que, mesmo que perca na luz, vai continuar à frente do Benfica. Impõe-se uma vitória!
Saudações desportivas!

domingo, dezembro 11, 2005

Janeiro, mês de compras

É já em Janeiro que os plantéis irão regenerar-se para o ataque final ao título. Em ano de comemoração do centenário, o Sporting irá investir na equipa ou não?
Tenho para mim que existe essa vontade por parte da estrutura dirigente. Mais: mesmo que não houvesse essa pretensão, creio que as saídas irão ser tantas que se tornará imprescindível ir às "compras".
Saídas
Quem está de saída?
Paíto, para o Guimarães. Silva, para onde for, já vai tarde.
OK, mas que faça falta? Rogério, infelizmente, parece que volta para o Brasil. Edson? Há notícias de que Paulo Bento não conta com ele. Se irá fazer falta ou não, não sei. Que tem feito falta, isso tem sido claríssimo como água. Pinilla? Parece que acertou tudo com o Racing de Santander. Se vai fazer falta? É sempre bom ter um Pinilla no banco, que possa resolver. Mas, seja pelo que for, ele raramente tem correspondido. Varela vai rodar mais um ano. Douala vai estar ausente durante cerca de um mês (?).
Quem eu gostaria que saísse também? Hugo, que nunca chegou a estar, parece que regressa. É, segundo creio, um péssimo serviço ao clube e ao grupo de trabalho. Tello? Era bom, era. Este é daqueles em quem ninguém pega...
Entradas
Fala-se de um tal de Pisculichi, argentino. Parece que é um avançado sub-20. Fala-se também de Djuric (sueco de 18 anos, do mal-lembrado Halmstads). Podem ser boas apostas. Para o meio-campo, seria engraçado ver Custódio, Nani, Moutinho e Djuric, todos putos com menos de 20 anos, a fazerem andar a cabeça ao João Querido Manha (Ver brilhante poste do Mãos ao ar de 24-Nov: "Não se Ganha com Miúdos")!
Olhando para o mercado interno, quem gostariam que ingressasse no Sporting?
Creio que todos nós concordamos em como a defesa é o sector mais fraco.
Com a saída de Rogério e com a ausência de lateral-esquerdo, eu gostaria de ver Miguelito (Nacional, ex-Rio Ave) ou Jorge Luiz (Sp. Braga) na esquerda. Para a direita, tenho mais dúvidas: Patacas (Nacional - um produto da escola!), Abel (Sp. Braga), Zé Gomes (Rio Ave)... As escolhas não são muitas. Miguel Garcia é solução de recurso, para estar no banco.
Para o eixo da defesa gostaria de poder contar com alguém mais consistente: 3 centrais de qualidade alternada (uns dias sim, outros não) é manifestamente insuficiente. Gostava de ver jogar no Sporting (pelo menos...) um da seguinte lista: Pelé (Belenenses), Nunes (Sp. Braga), Zé Castro (Académica).
Outras entradas que eu gostaria de ver no Sporting - em primeiro lugar, Tiago Targino, do Guimarães. É uma aposta com futuro. A seguir (sem ordem de preferência): Benachour (também do Vitória), Manuel José (Boavista). Este último faz-me lembrar o Rogério...
Para os mais distraídos: as fotos que ilustram este poste recordam Luís Figo com a camisola do seu clube de formação. Um grande bem-haja, Manolo!

Parabéns ao Benfica


Mesmo correndo o risco de passar por mais uma dessas papoilas saltitantes, dessas que abundam por aí - livra!, podem até ser 6 milhões que nem quero saber; mesmo neste blogue, que se pretende um espaço civilizado de cultura e de discussão sobre futebol, parecem ter-se infiltrado demasiados lampiões! Espero apenas que seja temporário e que não perturbem os abençoados de espírito que passam por aqui para debater assuntos sérios: o Liedson, o Varela, o Tello, coisas que interessam.
Ainda assim, e apesar deste longo intróito, há que dizê-lo, porque o mereceram: Parabéns!

Sofá TV

Mudei recentemente de casa e optei por instalar desde logo o serviço da Sport TV, mais na perspectiva de ver os jogos fora do Sporting - já me aborrece ir para aqueles cafés obscuros em que mal se consegue ver a TV com tanto fumo do tabaco.

Mas pela primeira vez deixei de ir a um jogo em Alvalade precisamente porque poderia ver o jogo em casa. Tinha algumas atenuantes: era um jogo a uma sexta-feira e o adversário também não era nada de especial.
Fiquei então em casa e depressa conclui que só fiz bem em não sair de casa. O Sporting até nem merecia perder - criou ocasiões suficientes para, pelo menos, ter empatado, mas jogou muito mal, sobretudo na primeira parte. O Estrela, pelo contrário, jogou muito bem e mais importante que isso jogou de igual para igual.
Paulo Bento não esteve, na minha opinião, muito bem. Não convocou nenhum avançado para o banco e nas substituições, parece-me que Sá Pinto devia ter sido logo o primeiro a sair. Mantêm-se os problemas na defesa: Tonel parece-me o melhor central que o Sporting dispõe (!), no lado direito Rogério não é mau, mas não consegue centrar uma bola para a área adversária e do lado esquerdo, acho incrível que se pense em dispensar Edson, quando Tello é mau defesa esquerdo (será bom em alguma posição?) e o André Marques é demasiado inexperiente (Paíto já nem merece discussões, de tão mau que é). No fundo, parece-me que o Sporting vai ter de se reforçar muito bem, por forma a manter as suas aspirações no que diz respeito ao título nacional.
Relativamente a Liedson, só espero que para se querer mostrar a força do grupo não se tenha perdido a força do jogador. Foi demasiado evidente que Liedson na sexta feira esteve em muitos sítios, mas não em Alvalade.

sábado, dezembro 10, 2005

Equipa excelente? Ainda não.

Saí há algumas horas do pesadelo de Alvalade; derrota amarga contra o Estrela da Amadora. Tivemos muitas oportunidades claras de marcar, até um penalty (pareceu-me forçado) que Liedson falhou. Fizemos uma primeira parte muito fraca, sem conseguir penetrar no meio-campo contrário, jogadores da frente estáticos a entregarem-se aos seus marcadores. Faltou a desmarcação para o espaço vazio, cair para as pontas que nunca conseguimos fazer. Os passes eram para a zona central sem espaço nem tempo e foram raras as jogadas de ataque bem conseguidas. Uma oportunidade de Liedson que tentou contornar o guarda-redes e falhou e um remate com pé esquerdo de Douala. Num ataque rápido bem construído o Estrela marcou naquele que seria o único golo da partida. Depois do golo ainda nos obrigaram a jogar à defesa em certos períodos. Melhores jogadores a defesa (Tonel, muito bem sempre, e Polga) e viu-se alguma agilidade do “levezinho”. Moutinho e Nani apagados, Douala, Sá Pinto e Tello (uma vez mais) muito mal.
2ª parte gostei mais, mas não houve maneira da bola entrar. O João Alves assumiu a condução do jogo, Varela é um rompedor (um dos tais que deve ser apoiado e não foi) e Paulo Bento arriscou quando tirou Tello e fez entrar o Wender que não gostei. É um Campeonato que não está perdido (longe disso) mas como o treinador disse, “a equipa ainda não é excelente”, longe disso, digo eu.

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Sporting e o futuro



“Ser um clube tão grande como os maiores da Europa!”. Foi assim que o chamado José de Alvalade concebeu a fundação do Sporting no principio do séc. passado. Esse foi o destino traçado pelos fundadores. Mas como?

Hoje em dia o futebol movimenta milhões de euros e de pessoas.“Comprando” jogadores de elite, e pagando-lhes os ordenados inflacionados pelos clubes poderosos? Competindo no mercado por jogadores contra o Real Madrid, Barcelona, Milão, Chelsea, Liverpool, Manchester, Bayern München, ou até com clubes médios dos Campeonatos da Itália, Espanha, Inglaterra, etc? É evidente que a resposta é negativa. Para sermos dos grandes da Europa, é necessário construir uma grande equipa de futebol. Quando conseguirmos manter os Figos, Quaresmas, Simões, Cristianos Ronaldos, Futres, Nunos Valentes, Caneiras, Nuno Assis, Luis Boa-Morte etc, etc, por alguns anos consecutivos, então sim, teremos uma equipa capaz de vencer todas as competições.

É o primeiro pilar de uma estratégia: a única forma para isso acontecer (não ter necessidade de vender logo que estas potenciais estrelas aparecem) é amortizar o passivo, conter as despesas, e, em consequência ter resultados positivos. Se tal for conseguido, daqui por alguns anos, aí sim, poderemos formar uma grande equipa.
Entramos assim no 2º pilar fundamental da estratégia: a formação de jogadores. Todos têm que compreender que um jogador tem várias fases de afirmação, e tanto o Clube como nós, adeptos que vamos a Alvalade, temos que os apoiar. O jovem talento deve ser integrado numa equipa, e não carregar às costas a responsabilidade quando não resolve ou falha um passe (os casos de jovens que não vingaram no Sporting, devido à impaciência do público é numerosa).
Em 3º lugar a estabilidade técnica do futebol. É senso comum afirmar que uma grande equipa de futebol demora anos a construir. Claro que somos impacientes pelos resultados. Mas simultaneamente não podemos perder de vista, que se deve dar tempo e tranquilidade ao treinador e aos jogadores. Portanto a selecção do treinador deve ter todos estes condicionalismos:
não tem orçamento (mesmo relativamente aos seus rivais em Portugal),
deve apostar decididamente (com mestria) na formação e, evidentemente
armar uma equipa de futebol.

(Aqui já será mais subjectivo, mas poderia dizer que seria desejável uma equipa virada para fazer golos com futebol atacante; no entanto no futebol, que é um jogo, a única coisa que interessa é o resultado. A minha opinião é que também se ganha, jogando bem e ao ataque. Claro que será uma discussão eterna, pois, outra vez, só o resultado interessa, e veja-se o caso da Grécia campeã da Europa, que apostou exactamente no contrário.)

Qual é a alternativa? Apostar nas receitas. Buscar grandes jogadores, investindo acima das possibilidades e colher os milhões na Liga dos Campeões.
É uma roleta russa. Toda a gente percebe. Quem souber de outras hipóteses que contribua.

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Sporting 0 - 1 Estrela da Amadora

A nota dominante da derrota de hoje é o falhanço.
Falhanço de oportunidades de golo - duas cabeçadas de Tonel e uma cabeçada, incrivelmente mal direccionada, de Liedson.
Falhanço de um penalty por Liedson.
Falhanços consecutivos no último passe de Douala (começa a ser demais a falta de sequência que este dá às jogadas).
Falhanço na velocidade e movimentação de Wender.
Falhanço, mais uma vez (quantas mais são precisas?), na adaptação de Tello a defesa esquerdo.
Falhanço na dinâmica do meio campo, com Moutinho em sub-rendimento e Custódio hoje menos "imperial".
Bom, postos os falhanços essenciais em forma de letra, convém dizer que a exibição do Sporting não foi má. Mau foi, sobretudo, o resultado. E a exibição individual de alguns jogadores. Mas tivesse o Sporting concretizado algumas das oportunidades de golo de que dispõs, e outro leão rugiria.
Convém precisar que, apesar de Tonel não ter conseguido marcar em duas ocasiões, cabeceou muito bem. O central estava lá e tentou fazer aquilo que não é a sua maior obrigação no jogo. A defender, esteve na mesma forma a que já nos vem habituando: impecável e concentrado.
As más exibições individuais de que falo foram de:
Liedson - Falhou nas movimentações de ataque, na criação de espaços, no penalty que não converteu, numa ou outra ocasião a que não deu a melhor sequência;
Douala - Incrível, começa a ser verdadeiramente irritante. Desembaraça-se sempre muito bem das marcações, embala em velocidade, cria espaços (em tudo isto é, de facto, muito bom) e, quando chega à área ou proximidades, faz disparate: cruza mal, entrega ao adversário ou chuta para fora. Irra, que já é demais;
João Moutinho - Não foi uma estreia na posição, mas Paulo Bento reservou-lhe funções mais recuadas, ao lado de Custódio. Tem vindo a apagar-se. Continua cumpridor e esforçado, como sempre, mas o seu futebol está a perder alguma fantasia. Rende menos, cá atrás, e quando revela falta de dinâmica, como ontem, toda a organização do jogo ofensivo do Sporting se ressente;
Sá Pinto - Sobre o capitão, já não há grandes expectativas: raçudo e com ganas de vencer, sempre com grande amor ao clube. Mas estão-lhe atribuidas as funções de "mente esclarecida" no ataque do Sporting. Decididamente, não tem futebol nem clarividência suficiente para isso. Fica sempre o esforço, a dedicação e a devoção que coloca em tudo o que faz. Vai-lhe faltando a glória.
Tello - Recorrente erro de casting como defesa esquerdo. Vão queimando as possibilidades que poderia ter para se afirmar como médio central competente.
Wender - Corre pouco, erra passes, não se desmarca para receber bolas... Ainda pode vir a justificar as razões porque foi contratado mas, até agora...

O Estrela fez pela vidinha. Uma equipa curta, mas certinha. Fez bastante anti-jogo, o que é sempre uma coisa feia. Mas sai com os 3 pontos e isso é recompensa suficiente.

Parece-me que, em Janeiro, vão haver várias novidades no plantel do Sporting, entre entradas e saídas.

A HISTÓRIA - 28 DE FEVEREIRO DE 1904


Existe uma polémica entre alguns entendidos, sobre a data da comemoração dos cem anos do SLB.
A História começa nos finais do séc XIX. O foot-ball foi introduzido em Portugal pelos irmãos Pinto Basto, que organizavam jogos entre amigos e familiares. Nessa altura surgiram alguns teams, principalmente constituído por ingleses, como os trabalhadores do Cabo Submarino e da casa Graham. Os primeiros clubes foram o Carcavelos Club, o Cruz Negra (de Campo de Ourique), o Club Lisbonense, os irmãos Pinto Basto deram origem ao CIF, etc.
A Casa Pia também teve as suas equipas e alguns ex-alunos organizaram um grupo que chamaram Associação do Bem. Treinavam aos domingos. No primeiro treino apareceram 24, no terceiro já só eram 11 ou 12. Havia em Belém, também, um grupo a que chamaram do grupo dos irmãos Catatau que também jogava na zona. Aparecia também um rapaz chamado Manuel Goularde que não jogava mas organizava e apoiava. Foi este Manuel Goularde que pensou em juntar os dois grupos e assim se realizou um jogo contra uns ingleses e a equipa portuguesa venceu. Manuel Goularde foi, digamos o primeiro técnico e administrativo.
Foi na comemoração dessa vitória que se decidiu formar um clube. Assim, nasceu o Sport Lisboa com acta constitutiva assinada na Farmácia Franco em Belém em 28 de Fevereiro de 1904.
O Sport Lisboa vivia com dificuldades pois não tinha campo para treinar e jogar. Arrendava campos mas, apesar de tentar arranjar uma solução, não teve meios para isso. Mesmo assim, desde ínicio começou a ganhar, e num desses anos ganhou o Campeonato de Lisboa em primeiras, segundas e terceiras categorias.
Como as dificuldades persistiam, os jogadores principais acharam que não podiam continuar, pois não tinham condições para jogar e aceitaram mudar-se para o recém-criado Sporting Clube de Portugal. Foram 8 jogadores da equipa principal que saíram e pensaram que o Sport Lisboa morria ali. Mas não morreu. Na época seguinte o Sport Lisboa foi inscrito no Campeonato de Lisboa. Os segundas linhas acharam, que lá porque os oito jogadores decidiram saír o clube não tinha que acabar. Grande mentor desta continuidade foi Marcolino Bragança. Resolveu-se a situação do campo, fazendo uma fusão com o Grupo Sport de Benfica que tinha um campo de jogos em Benfica e mudando o nome e o emblema, inputando o nome do novo clube ao clube de origem. Ficou a chamar-se Sport Lisboa e Benfica.
Cosme Damião foi o grande coração deste clube. Cosme Damião era ex-aluno da Casa Pia e da Associação do Bem. Cândido Rosa Rodrigues, um dos irmãos Catataus que foi para o Sporting fala, numa entrevista de 1964, de um despeitado que usou abusivamente do nome do Sport Lisboa.
É evidente o que se passou. Os principais foram embora e para eles acabou o clube, para os que ficaram, o clube não tinha que acabar, e mantiveram-no.
O SLB, sempre considerou a data de fundação como a data de fundação do Sport Lisboa. Nunca alterou essa data, ao contrário de outros que, para se tornarem mais antigos, foram buscar ao baú um nome de que nem sabem a origem.
A memória, a História do Sport Lisboa é de quem? Quem é que a reivindica?
Parece-me que se devia respeitar essa história e essa memória que é a nossa. É a história do Sport Lisboa e Benfica.
Que se tornou, e isto é inegável, um dos maiores clubes do Mundo !
Saúdinha

sexta-feira, dezembro 09, 2005

DE HERÓI A VILÃO - Liedson não resolve


Aconteceu surpresa em Alvalade.
Foi um bom jogo, na 1ª parte aberto, rápido com oportunidades. O Sporting com o regressado Liedson, mas sobretudo Nani, a furarem a defensiva amadorense, mas a desperdiçarem. O Estrela com três centrais e dois jogadores na frente, Manu e Semedo muitos rápidos a tentarem saír para o ataque. Até ao golo só deu Sporting, perdida incrível do Liedson, remates de Doualla, Nani, cabeça de Custódio. Tello esteve mal sempre. O rapaz não é defesa ! Depois do golo o Estrela ganhou confiança e foi mesmo quem esteve à beira de marcar novamente. Grande defesa do GR da selecção.
Na 2ª parte o Estrela foi mais para trás e o Sporting pressionou. Mas poucas oportunidades. Uma de Liedson, de cabeça. Paulo Bento tenta tudo, já tinha entrado João Alves, fez entrar Wender e Varela. Jogou só com três defesas. O Estrela tentou atacar sempre pelo lado direito. No minuto 90 penalty contra o Estrela... Liedson atira forte mas bate na perna de Bruno Vale!
Estrela segurou a vitória !
O campeonato da liga portuguesa está cada vez melhor. Na minha opinião não há justiça no futebol, ganha quem marca. O Estrela jogou a pensar na vitória, marcou e o Sporting tentando tudo o que podia e queria não logrou marcar. Depois a sorte não quis nada com o clube, e Liedson perdeu o penalty. Acabou depressa o Paulo Bento invencível.
Liedson é na minha opinião o melhor jogador do Sporting. Mas desconfio que não vai acabar a época no Sporting. Depois da proposta do Corinthias, do desrespeito pelo Peseiro e agora, pela falta disciplinar que o tirou da lista de convocados, com este falhanço no jogo de hoje, está a perder a aúrea de intocável. Com o problema da renovação em cima da mesa, posso-me enganar, mas Liedson vai passar de Herói a Vilão.
Saúdinha