segunda-feira, outubro 22, 2007

Raikkonen e a F1


O grande tema do fim de semana é, sem dúvida, o campeão do mundo de F1 Kimi Raikkonen a mostrar que quem ganha é a equipa. Mesmo na F1. Alonso e Hamilton armaram-se em prima donnas, seguros de que os campeões seriam um deles e no Brasil Massa deu o título a Raikkonen. Uma queda do céu à terra para a Macclaren. Quando se pensa primeiro em si e depois na equipa, é a equipa que perde. Alonso diz que a culpa é de Ron Dennis. Uma falha na gestão da equipa. Será?

O que é certo é que este ano foi o mais competitivo e emocionante campeonato de F1 desde 1986. Quem agradece, naturalmente é o circo da F1 que com a retirada do deus Schumacher deixa de ter o tédio de um campeão eterno e volta à emoção de vários pilotos de grande qualidade com um campeonato que se decide na última corrida.

A grande lição é que, mesmo na F1, a equipa é que faz a diferença e não um só indivíduo.




sexta-feira, outubro 12, 2007

Moralidade, credibilidade e futebol

Andam os outros a acusarem o Sporting de fazer queixinhas, de se considerar vitima a fim de ser beneficiado. As grandes equipas não se desculpam com as arbitragens. Gostaria que isso acontecesse no meu clube.

Mas todos os clubes são iguais, neste aspecto. É o próprio vice-director do Benfica que faz um “choradinho”, precisamente o mesmo que acusa o Sporting. A manchete do jornal do clube da Luz, referente ao jogo contra o Sporting é uma palavra que ocupa toda a largura: “VERGONHA”, referindo-se à arbitragem (!!). Mantenho a opinião que para mim é evidente: os erros dos árbitros beneficiam sobretudo os três grandes; a filosofia de quem quiser ajudar a melhorar o clima de suspeição deve ser: respeitar o árbitro, não sobrevalorizar os erros para que se criem condições de uma atitude profissional, que significa nomeação, avaliação e divulgação dos árbitros e suas classificações segundo critérios definidos de tal modo que se consiga seleccionar os melhores, ou seja os que cometem menos erros.

O que está em causa é ter ou não ter moral para criticar os outros. E, francamente, nesse aspecto são todos iguais, lamentando um fora de jogo mal marcado ou uma falta a meio-campo quando o resultado não nos é agradável, e “esquecendo” o árbitro, se os erros nos são favoráveis. Não tendo moral para criticar os outros, também não aceito que os outros tenham mais moral que nós. Aliás, melhor que eu, ler aqui.

Outra coisa é a credibilidade que o Sporting já tem, a todos os níveis, e que os outros ainda não têm.

Mudando de tema e falando de futebol; esta jornada foi, para mim inédita: não porque os três ganharam, mas porque não vi o Sporting-Guimarâes (3-0), e vi os rivais, Leiria-Benfica (1-2) e Académica-Porto (0-1). A regra geral é ver sempre o Sporting (em Alvalade), menos o Benfica e ainda mais raramente o Porto. Confesso que a esperança de vir a ganhar pontos nesta jornada.

O jogo de Leiria foi um bom jogo de futebol. Aos 2’ já Quim fora obrigado a defesa apertada, e o Leiria inaugurava o marcador… a continuar assim a noite prometia. Mas não durou; a equipa de Leiria ficou medrosa e o Benfica passeou e ganhou com à-vontade. Verdadeiramente não teve que se aplicar a fundo. O “Cebola” Rodriguez é o seu melhor reforço, e Bynia no meio-campo parece-me melhor que Petit. Rui Costa continua a ser o jogador mais perigoso e o regresso de Luisão dá mais consistência. O jogo de Coimbra teve mais equilíbrio pois a Académica foi mais equipa que o Leiria. O Porto tem uma atitude bastante agressiva a meio-campo, roubando o espaço e tempo ao adversário. E depois tem… Quaresma. Mostra pragmatismo e joga para o resultado, nem que seja 1-0 de penalty. Não vai ser fácil perder pontos, mas, quando isso acontecer, temos que aproveitar, o que significa que só as vitórias nos interessam.

Segue-se a selecção com provável estreia de Miguel Veloso (os tubarões andam atrás), contra o Azerbeijão e o Cazaquistão (livra!) só a vitória nos serve.
Entretanto o relvado de Alvalade está a ser renovado. Por favor, acertem desta vez!

segunda-feira, outubro 08, 2007

F C PORTO

Bem meus caros amigos parece que está tudo a voltar a cena hoje, assim também eu venho cá deixar a posta tripeira.

O FCP lá vai, sózinho na frente, sempre a ganhar, só não ganha quando há "milagres" de Nossa Senhora (olha a blasfémia e a Concordata), já noutros jogos há outras "senhoras" a fazer milagres ao que parece eheh.

Bom mas retomando ao FCP, ontem foi mais um joguito pobre, não jogaram grande coisa e para variar, marcaram e a seguir estiveram-se nas tintas pro jogo, é mais ou mneo isto que tenho visto do porto ultimamente, apanham-se a ganhar e pronto descansam a seguir, não quer dizer que isto não possa ser inteligente gerir os esforço, mas também não me parece que seja isso que esteja a acontecer, porque se vêem em apuros escusadamente, aquele defesa anda meio lenta, parece que têm de pedir um requerimento para tirar a bola da área, na Turquia então é que foi desesperante ver isso mas até nesse jogo tivemos a sorte de num remate falhado marcar um golo, como se diz não há campeão sem sorte, ainda bem que a tivemos do nosso lado.

E pronto assim vai este país do futebol, lá seguimos à frente e o resto da malta lá de trás que fique pra aí a discutir quem é que tem mais ou menos milagres, nós já tivemos o nosso.
E como diz o Camacho, se a bola não entra não ganhamos, como a bola entra ganhamos. E mai nada.

TENHO PRESSA DO FUTURO!


Desespero, foi o sentimento benfiquista ontem, no final do jogo da Luz.
Uma derrota, sem apelo nem agravo coloca-nos numa posição insustentável na Champions quando na Liga Portuguesa é o que se sabe.
Ontem, ao ouvir um lampião ao meu lado a dizer: “Mandaram o Fernando Santos embora? Com F. Santos jogávamos mal? Então agora tomem o Camacho!” confirmei como no futebol as coisas são tão efémeras.
Quando ouço os assobios à equipa depois da derrota ou quando algum jogador falha um golo, como aconteceu várias vezes, com vários jogadores no jogo de ontem, mais “estranheza” sinto pelas massas.
O Benfica está a crescer. E tem o treinador certo. E tens bons jogadores. Só tem que ter “torcida” à altura.
Na minha opinião comparar a mentalidade de Fernando Santos com a de Camacho, é: “comparar uma obra de arte do mestre Picasso, com a Pica de Aço do mestre de obras”.
O que falta? Falta Equipa. Como se ôbtem a Equipa? Com o tempo. Só com o tempo. É verdade que os resultados ajudam. E os resultados não têm ajudado. Mas é para mim, bastante visível que o Benfica à excepção do jogo na Amadora, tem jogado bem, embora sem hipóteses com Milan e Shacktar pois são (foram ) nitidamente superiores. E é verdade que foram as únicas derrotas. (O jogo da Amadora foi de facto um jogo humilhante, ainda por cima manchado com um penalty fantasma. Nós no Benfica não gostamos de ganhar assim. O meu “partido” defenderia a renúncia a favor do Estrela, na taça da Liga). Em todos os outros jogos viu-se muito boas coisas.
Pôr em causa, principalmente a imprensa, a continuidade de Camacho no Benfica é absolutamente irracional! Eu, e milhões de benfiquistas ficámos eufóricos com o regresso do Desejado (mais um…) e agora, ao fim de menos de dois meses (?), quase só com jogos, esperam que ganhemos ao Milan? Isto é “começar de novo”.
Os benfiquistas até poderão ter “uma travessia no deserto” mas… o Futuro é nosso. Quero ver este Benfica de Camacho a crescer. Quero ver esta equipa para o ano, daqui a dois anos … Tenho pressa do futuro.

Saudinha.

PS: Depois do jogo em Leiria, só confirmo tudo o que disse atrás. E mais, o Benfica, neste jogo em Leiria, ganhou um grande trinco, Bynia (veremos se confirmo ter sido a melhor contratação deste ano, a par de Cristian Gonzalez – aliás, contratações de Camacho) e um grande defesa direito, Maxi Pereira.

Pratos limpos

Se a cretinice pagasse quota, o Benfica, além de estar no Guiness (???), era um clube milionário.

Com esta frase, cumpro uma das regras de comunicação: criar ruído que chame a atenção. Assinalo assim a minha primeira posta após longo silêncio. Estou de volta ao RdJ. Pelo menos, por hoje. Para dizer o quê?
Ouvi ontem, na TV, um "vice" da SAD benfiquista, de seu nome Rui Cunha. Que nos disse a pobre alma, em tom exaltado e indignado? Que "a vitimização está a funcionar", uma alusão óbvia às queixas que o Sporting tem feito sobre a arbitragem.
E porque é que o infeliz lampião falou sobre isso? - Porque, no Sábado, ante o Vitória Sport Clube, o primeiro golo do Sporting nasce de um lance NO MEIO CAMPO onde TALVEZ haja uma falta de Simon. Digo talvez porque, no estádio, o que vi foi dois jogadores enrolados um no outro e Simon, mais forte, a levar a melhor e a ganhar a posse de bola. Não digo que não é falta, mas tenho dúvidas.
Mas voltemos ao cerne: a falta, a existir, é NO MEIO CAMPO!
O palhaço do Benfica compara isto ao triste episódio do Dragão, que ditou a derrota do Sporting, ao penalty sobre o Abel transformado em cartão amarelo ao mesmo, à escandaleira da Taça da Liga, com o Benfica a só seguir em frente graças à arbitragem, ao desatino de Pedro Henriques, que não quis validar a opinião do seu auxiliar na Luz. Tudo a valer pontos, tudo decisões erradas a decidir jogos.
O que o vice do Benfica não viu no jogo SCP - VSC, com certeza, foi um lance logo no início do jogo, em que Liedson falhou incrivelmente o golo e o auxiliar, incrivelmente, assinalou fora-de-jogo. Aí, sim, há escândalo e direito à indignação. Imaginem que Liedson facturava aquele golo...
Assim, não venham cá com conversas. Ontem, em Leiria, houve, é verdade, um penalty a favor do Benfica por marcar. Mas mais escandaloso foi o penalty que ficou por marcar a favor da União, com o Luisão a empurrar de forma evidente um jogador leiriense. Mas Luisão, todos sabemos, está desde sempre autorizado a jogar com os braços.
Pronto, marquei o regresso com uma polémicazinha. Desculpem lá, mas estes lampiões e as suas ridicularias têm o dom de me tirar do sério. Viva o Sporting.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Vitória arrancada a ferros ... e suor

Foram dramáticos aqueles últimos instantes de sufoco em solo ucraniano. O lema foi agarrar com unhas e dentes uma vitória fundamental. Uff.. conseguimos, mesmo com lances, diria, … milagrosos.

Foi um prémio merecido pela união demonstrada pela equipa, pelo querer, a garra com que encarámos este jogo. Sem dúvida, o jogo foi extremamente difícil, num terreno hostil, contra uma equipa do Dínamo que tinha a sua “honra” em jogo, e que jogava tudo por tudo.

O jogo foi sempre jogado a alto ritmo, velocidade e oportunidades de golo (muitas vezes por erros defensivos) a aparecerem regularmente. Foi um jogo excitante de emoção e nervo. E o Sporting portou-se muito bem. Teve a sorte que procurou, acreditando sempre que conseguiríamos os valiosos 3 pontos.

Histórico o golo do grande Polga que nos deu a vitória. Não menos importante as intervenções de Stojkovic que miraculosamente (em 2 ou 3 casos) impediu o empate do Dínamo. O jovem guarda-redes montenegrino, já duramente criticado (livre do golo no Dragão, e frango contra o Setúbal no 2-2) ganhou motivação e confiança que é imprescindível naquelas funções.

Começámos sem tremores e chegámos, com alguma naturalidade ao 0-1 (golo de Tonel , com pé alto, que me pareceu falta). Sofremos depois uma avalanche de ataque dos ucranianos como há muito tempo não acontecia. Não conseguimos controlar, e não evitámos o empate.

Com o meio campo a recuar (Velosos encostava-se aos centrais), muito espaço livre a meio, houve um período de verdadeira aflição. Aqui a sorte esteve do nosso lado. Um cruzamento rasteiro de Ronny (muito regular) o guarda-redes afasta mal (mesmo defeito de Stojkovic), para a frente, e Polga a surgir e a rematar de modo perfeito, com o pé esquerdo para o 1-2 e para a vitória.

Na 2ª parte, controlámos melhor, tivemos uma excelente oportunidade de fazer o 1-3 e matar o jogo (Yannick remata fraco), mas tivemos que sofrer a bom sofrer no final para segurar o resultado. Assim se constroem as grandes equipas. O saber sofrer, o espírito de sacrifício são qualidades indispensáveis para se formarem campeões. Indiscutível que o Sporting mostrou essa fibra. Com paciência e tranquilidade, temos que apoiar esta equipa, para que se cumpra o seu desígnio, definido há 100 anos: “uma equipa tão grande como as maiores da Europa”;

O apuramento para a próxima fase depende agora dos próximos jogos com a Roma. Vamos à capital romana com um bom resultado em perspectiva. Se não perdermos, teremos grandes probabilidades de passar. Seria um grande feito, e inédito.

terça-feira, outubro 02, 2007

Dínamo Kiev 1 - Sporting 2


Polga strike downs Dynamo

First-half goals from Tonel and Anderson Polga gave Sporting Clube de Portugal the first points of their UEFA Champions League campaign and left FC Dynamo Kyiv propping up Group F after an entertaining game in Kiev.

Polga winner
József Szabó replaced Anatoliy Demyanenko as Dynamo coach after their 2-0 defeat at AS Roma on Matchday 1 but he was unable to bring about an upturn in fortunes. Tonel benefited from a lucky rebound to put Sporting ahead on 14 minutes and although Vladyslav Vaschuk drew the home side level before the break, Polga made sure of the points with a low strike seven minutes before the interval.

Tonel goal
Both teams pushed forward down the wings in the opening stages with Dynamo's Tiberiu Ghioane and Sporting's Ronny in the thick of the action. Dynamo goalkeeper Olexandr Shovkovskiy did well to claim Ronny’s teasing second-minute cross but he was beaten 12 minutes later. A misunderstanding between Vaschuk and Shovkovskiy led to a corner and they were made to pay for their lapse. The ball was played short for Yannick Djaló who swung in a cross that Shovkovskiy got to first only for his clearance to bounce back off Tonel and into the net.

Stojković saves
The goal sparked Dynamo to life and Sporting goalkeeper Vladimir Stojković did well to keep out Carlos Corrêa's powerful drive on 19 minutes. The pace of Liedson and Djaló remained a threat for Sporting and Liedson had a goal-bound lob cleared off the line before firing over from just outside the area. At the other end, Stojković had to be alert to tip Ghioane's cross over as the game opened up.

Polga scores
Dynamo's movement was causing plenty of problems and that eventually told on 28 minutes when Maksim Shatskikh and Goran Gavrančić combined well before the latter's back-heel set up Vaschuk who shot low past Stojković. Dynamo supporters urged their team forward and first Shatskikh's shot was saved before Ayila Yussuf fired over as the home side continued to dominate. Local fans' joy was short-lived, however, as on 38 minutes Sporting struck again. Ronny crossed from the left and Shovkovskiy could only parry the ball into the path of Polga, who shot into the bottom corner.

Stojković impresses
Sporting coach Paulo Bento had warned not to anticipate much open football before the match but it proved otherwise as both sides created chances after the restart. Dynamo enjoyed more of the possession but still Sporting threatened. Liedson sent Djaló through on 51 minutes but Shovkovskiy saved as the striker bore down on goal. Stojković too was in impressive form, parrying Correa's vicious long-range shot before making two excellent saves from Kleber. Shovkovskiy had also made some crucial blocks to keep the home side in it, one goal, though, would prove enough for Sporting. They now face two ties against Roma, while Dynamo play Manchester United FC still looking for their first points of the campaign.

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