O fim-de-semana
Também eu me perdi, mas só no Domingo, por terras do Sul alentejano. Um coelho bravo frito e antes, como entrada, uma farinheira preta assada - pitéu que desconhecia e que parece ter origem na região de Borba - fizeram as delícias deste vosso escriba. Mas adiante, que isto não é um blog gastronómico.
Coisas do fim-de-semana:
No Sábado, serão em Alvalade. O que vi? - Um Sporting com total eficácia defensiva, com um golo marcado, uma bola ao poste, um penalty falhado e mais duas ou três oportunidades claras de golo. Vitória limpinha, que podia ser por três ou quatro sem escandalizar. O Boavista não teve uma oportunidade de golo para amostra, raramente se aproximou da grande área do Sporting e, apesar de jogar bem e de forma aguerrida, nunca criou verdadeiro perigo.
O melhor:
1- A vitória do Sporting
2- Os dois pontos perdidos pelo Benfica
3- A vitória da Briosa
4- A derrota do Nacional
O pior
As declarações do treinador Boavista. Fala de um penalty contra o Sporting em que o jogador que recebe a bola (Fary) está fora de jogo, mas esquece-se, por exemplo, que por duas vezes o segundo cartão amarelo foi perdoado a Cissé. Esquece-se também de tudo o que já disse lá em cima, na apreciação do jogo. Para chegar aonde?- À conclusão de que o resultado não era justo, o empate seria mais certo... É preciso topete.
A ferver
A entrevista de Dias da Cunha ao Record. Diz o anterior presidente que o défice não ultrapassa os 6 milhões de euros, que Soares Franco anda a mostrar documentos falsos e que o Sporting não é obrigado a vender património. Sexta-feira, lá estarei na Assembleia Geral.
2 Comments:
Tenho por Carlos Brito o respeito devido a um bom treinador. E entendo que no seu lugar pretenda que o empate faria justiça ao jogo do seu Boavista. O que já não entendo, embora seja norma em Portugal, é sempre que o resultado não agrada, justificá-lo com a arbitragem. É um mal geral, não particularmente do Boavista, mas se fôsse erradicado, o futebol seria mais bonito. Isto é extensível aos adeptos. Daquilo que depende de nós, continuo a minha luta: respeitar o árbitro como parte do jogo, e não dar demasiada importância aos erros. Claro que isto deve ser acompanhado com um sistema de selecção dos meljhores, aqueles que menos erros cometem.
Desculpa, Manolo, mas é exactamente este tipo de postura que eu critico nalguns treinadores, fazendo com que os respeite um pouco menos.
O Boavista jogou bem, mas não criou UMA ocasião de golo. O Sporting marcou uma vez, mandou outra ao poste e falhou um penalty. Como é possível Carlos Brito, em vez de reconhecer a justiça do resultado (que até devia ser 3-0) vir dizer que o resultado mais justo era o empate?
E, para fundamentar essa opinião, falar num alegado penalty, em que o jogador que recebe a bola (Fary) está claramente em fora de jogo?
Achas que, com esta postura, Carlos Brito se está a dar ao respeito?
Desculpa lá, mas eu não entendo...
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