Venham mais 3 preciosos pontos
Mais uma vitória desta vez com uma primeira parte mais apagada com o domínio do meio campo por parte do Boavista. Obrigaram o Sporting a controlar, sem nunca perder a serenidade, e demonstraram que não é por acaso que eram, com o Sporting, as duas melhores equipas da 2ª volta. Poucas jogadas de ataque nos primeiros trinta minutos, ainda assim revelámos eficácia, construindo as únicas ocasiões de golo (raras) e no golo que faria o resultado, de calcanhar de Tonel (aos 19’), a passe de Liedson a aproveitar uma má saída do guarda redes boavisteiro. Com o 1-0 o sector defensivo foi sempre ganhando, mas a transição para o ataque emperrou. Uma nota negativa para Carlos Martins que, quando a equipa não tem a bola aparece muito estático como que alheado do jogo. Mais nervo precisa-se. A dupla esperada Liedson – Koke mostrou grande mobilidade e criou várias dificuldades aos centrais contrários. Uma boa oportunidade, com bola ao poste de Liedson (36’), mas o Boavista não se mostrou inferior, excepto na criação de perigo junto da baliza de Ricardo, também ele a evidenciar concentração nas poucas saídas. Chegámos ao intervalo com a sensação de que a estrelinha nos acompanhava. Na 2ª parte o jogo tornou-se mais rasgadinho e conseguimos empurrar o Boavista para o seu meio campo. A equipa perseguia o golo da tranquilidade e teve o seu melhor período. Sá Pinto e Moutinho a aparecerem mais, bem Abel em lances de ataque e devíamos ter morto o jogo no 2º quarto de hora onde Liedson de cabeça e C. Martins de livre estiveram perto de marcar. O Boavista nunca se remeteu à defesa, mas a nossa defesa não deu nenhuma chance; Tonel e Polga foram provavelmente os melhores jogadores ao longo de todo o jogo. Após mais uma boa jogada de entendimento, mão indiscutível e penalty, que seria falhado (mais um) por Sá Pinto, onde o maior mérito foi para o guarda redes do Boavista. Já tinha entrado Nani por Koke (subiu Sá Pinto) e também Tello por C. Martins, que esteve abaixo do que pode e deve. Tello como médio interior esquerdo fechou melhor e também participou bem na fase de construção. Caneira ficou muito preso todo o jogo. Custódio varreu a sua zona e foi, mais uma vez um esteio na manobra defensiva. Os últimos minutos foram sofridos, com os axadrezados desesperados a tentarem o empate. Paulo Bento, pragmático fez entrar Hugo e sair Sá Pinto. Vitória indiscutível daqueles que, sobretudo na 2ª parte mais fizeram por isso. Temos uma equipa que sabe o que quer, a vitória, luta por isso e agarrou bem os preciosos três pontos. Começou o sprint final, que nos pode levar à conquista do título. Penso que tudo pode ser decidido nas últimas jornadas. Vamos a Leiria a seguir (antes conseguir a qualificação para as meias-finais da Taça em Coimbra), em mais um jogo deste grande Campeonato. Amanhã pressão para o Benfica que recebe a aflita Naval. Nós mantemos os dois pontos para o Porto.
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