O Querer
Vem pela primeira vez este pobre escriba expressar a sua opinião neste canal de comunicação, tentando faze-lo de uma forma séria e critica, mas acima de tudo frontal, respeitando obviamente outras correntes de opinião.
Recordando os meus tempos de adolescente (já lá vão quase 34 anos) quando era praticante do denominado desporto rei e tendo passado pelos ditos pequenos clubes como “C. F. Belenenses”, “Atlético do Cacem” e “Ginásio 1º Maio”, fui convivendo e trabalhando com diversos treinadores, os quais pelos seus métodos de trabalho e essencialmente pela sua maneira de ser e de estar na vida, nos incutiam essa mesma forma de estar para dentro do campo.
Dos diversos técnicos com quem trabalhei, digamos que quase todos eles o faziam por “carolice” e trabalhando de uma forma empírica, houve um que pelo seu percurso futebolístico, nos ensinou que existia no mundo do desporto rei dois tipos de postura: “O Poder” e “O Querer”.
Visto o primeiro estar ao alcance dos ditos grandes, só restava aos restantes socorrer-se do segundo, sendo este tipo de postura trabalhado diariamente nos treinos efectuados ao final do dia e aplicado ao fim de semana nos jogos, nem sempre com sucesso, pois o “Poder” nesta altura sobreponha-se e muito ao “Querer”.
Passados já trinta e quatro anos, felizmente este abismo já não existe, pelo que o enfoque centra-se no “Querer”, sendo esta a mensagem que actualmente os treinadores transmitem aos seus atletas.
É hoje com alguma mágoa e relembrando alguns jogos do nosso campeonato, neste ultimo fim de semana que verifico a aplicabilidade do “Querer” e como esta forma de postura foi ou é entendida pelas diversas equipas.
Assim, no Sporting – Paços de Ferreira, viu-se o “Querer” do Sporting ganhar e o “Querer” do Paços de Ferreira não perder.
No F.C. Porto – Maritimo viu-se o “Querer” do F.C. Porto ganhar e o “Querer” do Marítimo empatar.
No Guimarães – S.L. Benfica viu-se o “Querer” do Guimarães ganhar e o “Querer” do S.L. Benfica , não querer ganhar.
É a interpretação do “Querer” que este ano vai decidir qual o campeão, será a assimilação e a aplicabilidade por parte dos jogadores e das equipas técnicas desta postura, que fará a diferença neste campeonato.
Relativamente ao meu Benfica, verifico infelizmente que este ano (2006), tanto nos jogadores como na equipa técnica não conseguiram assimilar convenientemente bem a postura do “Querer”, pelo que não é pedindo desculpas aos sócios pagantes e simpatizantes (e são muitos), que vão resolver o problema, daí que ache que apesar da diferença pontual, ainda estamos a tempo da recuperação, desde que a interpretação do “Querer” seja correctamente levada à prática.
Espero que essa assimilação seja já posta em acção esta terça-feira contra o Liverpol.
Recordando os meus tempos de adolescente (já lá vão quase 34 anos) quando era praticante do denominado desporto rei e tendo passado pelos ditos pequenos clubes como “C. F. Belenenses”, “Atlético do Cacem” e “Ginásio 1º Maio”, fui convivendo e trabalhando com diversos treinadores, os quais pelos seus métodos de trabalho e essencialmente pela sua maneira de ser e de estar na vida, nos incutiam essa mesma forma de estar para dentro do campo.
Dos diversos técnicos com quem trabalhei, digamos que quase todos eles o faziam por “carolice” e trabalhando de uma forma empírica, houve um que pelo seu percurso futebolístico, nos ensinou que existia no mundo do desporto rei dois tipos de postura: “O Poder” e “O Querer”.
Visto o primeiro estar ao alcance dos ditos grandes, só restava aos restantes socorrer-se do segundo, sendo este tipo de postura trabalhado diariamente nos treinos efectuados ao final do dia e aplicado ao fim de semana nos jogos, nem sempre com sucesso, pois o “Poder” nesta altura sobreponha-se e muito ao “Querer”.
Passados já trinta e quatro anos, felizmente este abismo já não existe, pelo que o enfoque centra-se no “Querer”, sendo esta a mensagem que actualmente os treinadores transmitem aos seus atletas.
É hoje com alguma mágoa e relembrando alguns jogos do nosso campeonato, neste ultimo fim de semana que verifico a aplicabilidade do “Querer” e como esta forma de postura foi ou é entendida pelas diversas equipas.
Assim, no Sporting – Paços de Ferreira, viu-se o “Querer” do Sporting ganhar e o “Querer” do Paços de Ferreira não perder.
No F.C. Porto – Maritimo viu-se o “Querer” do F.C. Porto ganhar e o “Querer” do Marítimo empatar.
No Guimarães – S.L. Benfica viu-se o “Querer” do Guimarães ganhar e o “Querer” do S.L. Benfica , não querer ganhar.
É a interpretação do “Querer” que este ano vai decidir qual o campeão, será a assimilação e a aplicabilidade por parte dos jogadores e das equipas técnicas desta postura, que fará a diferença neste campeonato.
Relativamente ao meu Benfica, verifico infelizmente que este ano (2006), tanto nos jogadores como na equipa técnica não conseguiram assimilar convenientemente bem a postura do “Querer”, pelo que não é pedindo desculpas aos sócios pagantes e simpatizantes (e são muitos), que vão resolver o problema, daí que ache que apesar da diferença pontual, ainda estamos a tempo da recuperação, desde que a interpretação do “Querer” seja correctamente levada à prática.
Espero que essa assimilação seja já posta em acção esta terça-feira contra o Liverpol.
2 Comments:
Boa posta. Boa estreia, Lucky Luke.
Gostei da análise.
Bem vindo, Lucky Luke.
Desejo que escrever aqui, no RdJ, seja um exercício de prazer. E bem precisamos de vozes benfiquistas activas, já que os seus estimáveis consócios (Harpic, Alex, Redus e Obelix) têm vindo a denotar-se por um estranho "apagamento".
Mas, hoje, somos todos benfiquistas. Vamos lá, rapazes, como é que era? - Nunguém páro o Bunfica, nunguém páro bunfica...
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