terça-feira, outubro 31, 2006

Puga atrás da orelha

Ponto prévio: Anderson faz falta ao campeonato português, como o fazem todos os grandes jogadores (e não temos muitos por cá). Lamento a lesão e o afastamento do jogador durante cerca de três meses.
Dito isto, vamos lá analisar outra questão: o grego deu uma grande trancada ao puto do FC Porto e lesionou-o. Claro está que o grego devia ter visto, no mínimo, o cartão amarelo. Não viu.
Mas não é isso que agora mais me interessa. Interessa-me isto: como dizia, o grego deu uma trancada no puto do Porto e fracturou-lhe o perónio. Não percebo grande coisa de medicina, mas percebo o suficiente para supor que uma fractura do perónio é lesão rapidamente detectável por um médico competente e experimentado.
Acontece que, depois de levar a trancada do grego, o puto do Porto foi assisitido pelo médico Puga, que lhe deu ordem para voltar ao relvado. O puto lá foi, arrastando-se penosamente durante dez longos minutos.
É aqui que a porca torce o rabo. Então, o Dr. Puga assiste um jogador ao qual acabaram de fracturar o perónio, dá-lhe ordem para reentrar no jogo e só o retira de campo dez minutos depois???
Como foi possível não detectar imediatamente lesão tão grave?
E até que ponto os dez minutos de esforço suplementar agravaram a lesão?
Afinal, parece que não é só o departamento médico do Benfica que se especializou em lixar os jogadores.

1 Comments:

Blogger El Coelhone said...

então não estamos já fartos de ver jogadores serem assistidos e voltarem a entrar para ver se conseguem aguentar-se?!
Depois aquilo nao foi nenhuma fractura exposta, logo o médico não sabe só de olhar para lá, acho eu, se o jogador lhe diz que sente uma dor ali na zona do tornozelo o médico não suspeitará à partida de nenhum osso partido, qdo muito a tal rotura de ligamentos do tornozela ou uma entorse, se calhar as equipas médicas têm de ter mais cuidado no aspecto do diagnóstico, contudo pelas iamgens que vi o jogador nem deveria ter voltado a entrar porque quando entra mal consegue por o pé no chão mas penso que isso não terá agravado a lesão porque ele não podia correr logo não deve ter feito nada senão coxear...
Por último um exemplo, quantas vezes a malta a jogar à bola não faz uma pequena entorse no pé e continua a jogar como se nada fosse porque estamos quentinhos e não doi quase nada, depois no fim do banho ah e tal que mal pomos o pé no chão... se calhar também deviamos ter parado não é...
O departamento médico do Porto sempre foi bom a recuperar jogadores, este caso não será excepção penso eu. só o tempo dirá

terça-feira, outubro 31, 2006 1:46:00 da tarde  

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