domingo, fevereiro 04, 2007

RIVALIDADES. O ALIMENTO DO JOGO!

É interessante conhecer as causas que originaram certas rivalidades no futebol português. É que há rivalidades imortais, aquelas, cuja origem se perdem na bruma do tempo, mas que permanecem, sempre de forma renovada.
Todos conhecemos a grande rivalidade entre o Benfica e o Sporting, tendo o nascimento do Sporting originado essa eterna rivalidade. Mas há outras, locais, regionais ou nacionais.
Serve isto a propósito de termos assistido a mais uma rivalidade emergente entre o Belenenses e o Gil Vicente, surgida da queda de divisão do Belenenses, que se queixou dos gilistas, a propósito da utilização de Mateus e deu origem ao que todos sabemos. Agora, com a fuga de Carlitos de Barcelos, com a passagem mal contada pela Madeira e com a chegada ao grande inimigo, o Belenenses, temos mais dois Emblemas que serão inimigos fidagais. A rivalidade é, em si, uma coisa saudável, faz aumentar a adrenalina em cada contenda, mas Carlitos vai ficar para a história de Barcelos, e do Gil, como o grande traidor.
Outra rivalidade emergente é entre o Sporting e o Nacional da Madeira. Desde as bocas de Rui Alves, quando não quis deixar P. Assunção e depois Adriano para o Sporting, pois não podia reforçar equipas do mesmo campeonato, que estes dois clubes tem uma história particular. A primeira batalha foi na última jornada da época 2004/2005, onde depois de ter perdido o Campeonato para o Benfica e a Taça UEFA para o CSKA, o Sporting também perdeu a entrada directa nas Champions, ao perder com este Nacional por 4-2! Este jogo, que custou mais do que à primeira vista possa parecer, uma vez que sem essas receitas, o Sporting se viu numa situação grave, que teve de renegociar as suas dívidas e terminou no processo actual de venda de património.
Essa desfeita, foi, talvez, vingada ontem com a goleada por 5-1. Mas a rivalidade conheceu mais um episódio e manter-se-á.
Saúdinha