Sporting, forte candidato
Boa entrada do Sporting em 2009. Quando falta um jogo para o final da 1ª volta (difícil na Madeira contra o Nacional) não está ninguém à nossa frente. Após ganhar em Setúbal (0-2) recebemos o Marítimo, num bom jogo de futebol. A equipa está mais consistente, sabe o que quer, determina o ritmo de jogo, defende bem quando é necessário, e, sobretudo apresenta uma confiança a que se junta a determinação para vencer.
A defesa, mesmo com alterações devido a lesões e castigos (Tonel e Carriço) continua forte, à frente de um Patrício que se afirma, cada vez mais, como um guarda-redes de imenso futuro. Polga é o líder indiscutível, formando dupla quer com Tonel (a opção natural) ou com Carriço (mais uma certeza da “cantera”) e contando ainda com a alternativa Caneira, constitui uma das melhores defesas das Ligas europeias (7 golos sofridos). Nas laterais, apesar das oscilações de Abel e de Grimi, são dois jogadores que tanto a defender como a atacar cumprem. E Pereirinha e Veloso são boas alternativas, aliás, penso que se deve apostar na sua titularidade, a curto-médio prazo.
O meio-campo é no Sporting o sector nevrálgico; quando agarra bem o jogo, e pressiona, a equipa funciona, quando não consegue ter posse de bola ou se desorganiza tudo corre mal. Persiste o problema Rochemback, que rende mais a trinco, mas não tem o ritmo nem a velocidade necessárias; Veloso é mais consistente. Moutinho o grande capitão (quem dera ter mais 3 “moutinhos”) é um médio total, que faz tudo bem feito; ele é o coração desta equipa, o pêndulo que define o ritmo, a organização e a inteligência da equipa. Izmailov e Vukcevic (grande reforço de Inverno), diferentes, mas ambos desequilibradores, que arriscam e criam situações de finalização. Romagnoli com o seu jogo de passe ao primeiro toque, inventa espaços de penetração, sendo também uma boa opção. Há também Adrien que mostra potencial para se tornar um bom médio.
O ataque tem Liedson. O extraordinário levezinho vive um momento muito alto e marca golos em quase todos os jogos. É uma das referências deste Sporting. Para o acompanhar temos mais soluções que nos anos anteriores. Derlei é um combativo que corrói as defesas contrárias, Yannick explosivo e com veia de goleador, Postiga um avançado natural que tem que melhorar a sua eficácia.
Assim vamos iniciar a 2ª volta na 1ª fila da grelha de partida. Não será na “pole position”, mas como diz o P. Bento dependemos só dos nossos resultados. E assim queremos continuar. Próximos jogos são de dificuldade máxima, mas também óptima oportunidade. E veremos o que conseguimos contra o Bayern Munich.
As minhas dúvidas de principio de época (P. Bento já extraiu o máximo, ou a equipa ainda pode crescer mais?) estão desfeitas: o trabalho tem dado resultados e o modo de jogar está enraizado, tornando o Sporting um forte candidato ao título. Mesmo com todos os naturais problemas provocados com os desejos de jogadores de aumentarem os seus rendimentos (Vukcevic, Veloso e Moutinho), o balneário mostra uma coesão e união acima de qualquer dúvida. Temos uma equipa bem estruturada, com alternativas e bem comandada. (P. Bento, P. Barbosa, Ribeiro Telles e Soares Franco). O anúncio da não recandidatura do presidente (surpreendente) faz-me desejar que o próximo não seja pior e que mantenha as grandes linhas estratégicas: formação, contas equilibradas e lutar por um futebol honesto. E que consiga despertar o entusiasmo dos adeptos leoninos, aquilo que faltou à actual Direcção.
Vi um Braga na Luz fazer um grande jogo que merecia uma vitória. O Benfica, mesmo com um autocarro à frente da sua área, sofreu tremendamente para guardar os 3 pontos que não justificou. O árbitro deu uma ajuda decisiva “não vendo” o fora de jogo escandaloso (que fez o resultado), e quando o Benfica tremia, quis resolver o jogo assinalando o penalty fantasma, que Suazo falhou. Depois, ignorou uma grande penalidade ostensiva de Luisão. Estou com Jesus quando afirma que o árbitro quis que o Benfica ganhasse. Calculo que muitos benfiquistas, ao saírem do estádio reflectissem: “ganhar assim, não, é uma vergonha!”. Ou não?
A defesa, mesmo com alterações devido a lesões e castigos (Tonel e Carriço) continua forte, à frente de um Patrício que se afirma, cada vez mais, como um guarda-redes de imenso futuro. Polga é o líder indiscutível, formando dupla quer com Tonel (a opção natural) ou com Carriço (mais uma certeza da “cantera”) e contando ainda com a alternativa Caneira, constitui uma das melhores defesas das Ligas europeias (7 golos sofridos). Nas laterais, apesar das oscilações de Abel e de Grimi, são dois jogadores que tanto a defender como a atacar cumprem. E Pereirinha e Veloso são boas alternativas, aliás, penso que se deve apostar na sua titularidade, a curto-médio prazo.
O meio-campo é no Sporting o sector nevrálgico; quando agarra bem o jogo, e pressiona, a equipa funciona, quando não consegue ter posse de bola ou se desorganiza tudo corre mal. Persiste o problema Rochemback, que rende mais a trinco, mas não tem o ritmo nem a velocidade necessárias; Veloso é mais consistente. Moutinho o grande capitão (quem dera ter mais 3 “moutinhos”) é um médio total, que faz tudo bem feito; ele é o coração desta equipa, o pêndulo que define o ritmo, a organização e a inteligência da equipa. Izmailov e Vukcevic (grande reforço de Inverno), diferentes, mas ambos desequilibradores, que arriscam e criam situações de finalização. Romagnoli com o seu jogo de passe ao primeiro toque, inventa espaços de penetração, sendo também uma boa opção. Há também Adrien que mostra potencial para se tornar um bom médio.
O ataque tem Liedson. O extraordinário levezinho vive um momento muito alto e marca golos em quase todos os jogos. É uma das referências deste Sporting. Para o acompanhar temos mais soluções que nos anos anteriores. Derlei é um combativo que corrói as defesas contrárias, Yannick explosivo e com veia de goleador, Postiga um avançado natural que tem que melhorar a sua eficácia.
Assim vamos iniciar a 2ª volta na 1ª fila da grelha de partida. Não será na “pole position”, mas como diz o P. Bento dependemos só dos nossos resultados. E assim queremos continuar. Próximos jogos são de dificuldade máxima, mas também óptima oportunidade. E veremos o que conseguimos contra o Bayern Munich.
As minhas dúvidas de principio de época (P. Bento já extraiu o máximo, ou a equipa ainda pode crescer mais?) estão desfeitas: o trabalho tem dado resultados e o modo de jogar está enraizado, tornando o Sporting um forte candidato ao título. Mesmo com todos os naturais problemas provocados com os desejos de jogadores de aumentarem os seus rendimentos (Vukcevic, Veloso e Moutinho), o balneário mostra uma coesão e união acima de qualquer dúvida. Temos uma equipa bem estruturada, com alternativas e bem comandada. (P. Bento, P. Barbosa, Ribeiro Telles e Soares Franco). O anúncio da não recandidatura do presidente (surpreendente) faz-me desejar que o próximo não seja pior e que mantenha as grandes linhas estratégicas: formação, contas equilibradas e lutar por um futebol honesto. E que consiga despertar o entusiasmo dos adeptos leoninos, aquilo que faltou à actual Direcção.
Vi um Braga na Luz fazer um grande jogo que merecia uma vitória. O Benfica, mesmo com um autocarro à frente da sua área, sofreu tremendamente para guardar os 3 pontos que não justificou. O árbitro deu uma ajuda decisiva “não vendo” o fora de jogo escandaloso (que fez o resultado), e quando o Benfica tremia, quis resolver o jogo assinalando o penalty fantasma, que Suazo falhou. Depois, ignorou uma grande penalidade ostensiva de Luisão. Estou com Jesus quando afirma que o árbitro quis que o Benfica ganhasse. Calculo que muitos benfiquistas, ao saírem do estádio reflectissem: “ganhar assim, não, é uma vergonha!”. Ou não?
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