domingo, fevereiro 12, 2006

A Lei do mais forte


Futebol xôxo, Setúbal como esperado, a fechar bem e rápido no ataque. Não demos espaços mas quando de posse de bola tivemos um Sporting lento cujas jogadas de ataque resumiam-se às bolas lançadas pelos centrais, Polga não esteve mal, mas apenas Douala aparecia. Foram eles que fizeram a primeira impressão de golo, quando o seu avançado chegou primeiro que Ricardo, valendo Polga na cobertura à sua baliza. Ainda assim vimos um remate cheio de intenção de C. Martins, e uma boa jogada pela esquerda, com Caneira a apoiar bem concluindo Sá Pinto com remate perigoso para as mãos do guarda-redes. Falhou sobretudo o meio-campo que não aparecia para pegar no jogo. Moutinho apagado, C. Martins a perder bolas, Sá Pinto com jogo recuado, não conseguimos dominar o jogo. Mas a explosão de uma bomba lançada por C. Martins num livre do meio da rua (a lembrar os livres de Eusébio) fazia o 0-1 (35’). Ainda duas bolas na sequência de cantos (Tonel e Custódio). No final da 1ª parte, um fora de jogo (mal assinalado) que daria o empate ao Setúbal. Fomos para o intervalo com a noção que a coisa tinha corrido bem.
Aparecemos a mandar mais no jogo na 2ª parte, com mais velocidade, Caneira dá o golo a Tonel que falha por centímetros. A pressão no meio campo do Setúbal foi intenso com Douala a aparecer numa jogada de venenoso contra-ataque, mas a bola bate na cara do guarda-redes, na saída. O golo chegou, também num livre de C. Martins que remata forte e na ressaca Moutinho não falha. A entrada de Deivid (por Douala) não trouxe benefícios. Com o resultado conseguido, o Sporting deu o domínio ao Setúbal sem nunca pôr em perigo a sua baliza. Ainda assim Ricardo esteve bem numa grande intervenção e menos bem num chuveirinho na pequena área. Foi um Sporting mais agressivo a não perigar o resultado. Entrou Nani (C. Martins) que deu mais criatividade e segurou melhor o jogo. Liedson não se conseguiu libertar da marcação cerradíssima durante todo o jogo.
Final do jogo ainda animou por mais um penalty de Sá Pinto (o terceiro) com os sadinos a chegarem ao 1-2. Mas não houve tremeliques e a melhor oportunidade ainda pertenceu a Nani, com um remate pleno de técnica a enviar a bola à barra. Três pontos, não permitimos alargar a diferença para o primeiro (a 5 pontos),e, claro torcer pelo Penafiel. Melhores, Douala pela velocidade, C. Martins decisivo, Polga e Custódio intransponíveis. Pena de Romagnoli não ter entrado. Muito bem também Caneira. Próximo jogo, crucial, pois é o próximo, Alvalade, Paços de Ferreira.

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1 Comments:

Blogger Rantas said...

Não me conformo com a enorme estupidez destes penalties.
Será mesmo de marcar penalty naquela jogada, em que a bola choca com o braço, e é assim impedida de SAIR da grande-área? Creio que este tipo de lances está um pouco fora do espírito da lei...

domingo, fevereiro 12, 2006 10:32:00 da tarde  

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