Koke Resolve!
Este fim-de-semana acabou por não haver surpresas de maior, apesar de fim-de-semana em que ganham os três grandes já ser quase um acontecimento.
Jogaram primeiro os vermelhos (Sábado), com uma vitória tangencial (2-1) sobre o Estrela da Amadora. O Benfica não jogou bem, mas parece-me que foi um vencedor justo. Incrível a entrada do Paulo Machado sobre Petit – nem Petit tem entradas destas! – que nem um amarelo viu. Ironia das ironias, Paulo Machado havia de marcar o golo estrelista. Robert – num lance muito consentido – e Miccolli – num remate muito feliz e já nos instantes finais – colocaram o resultado final em 2-1. O Benfica ganhou. Porto e Sporting entravam em campo pressionados.
No Domingo, jogou primeiro o Porto contra o Nacional. Os pressupostos iniciais eram estes: o Nacional era a equipa menos batida fora de casa, o Porto iria jogar num sistema que, dizem os entendidos, é facilmente contornável, o Nacional tem já garantido o seu objectivo para a época – a manutenção – e – last but not the least – as relações entre estes dois clubes são muito próximas, demasiado até. Aliás, é bem conhecido o esforço que o presidente nacionalista tem efectuado para atingir o nível de canalhice, que os dirigentes do FCP com muito orgulho ostentam. E olhem que o pulha até nem se tem saído mal. Voltando ao jogo, o Porto, rezam as crónicas, ganhou e ganhou bem. McCarthy voltou aos golos e Anderson estreou-se pelos portistas, tendo até desperdiçado uma boa oportunidade para marcar.
O Sporting foi o último a jogar. Havia três ausentes de peso: Liedson, Caneira e Carlos Martins (todos por motivos disciplinares, embora o último por motivos internos ao clube). Carlos Martins parece estar a fazer a travessia no deserto que Liedson fez; pode ser que lhe faça bem. Confesso que este estilo disciplinador de Paulo Bento me convence cada vez mais. Eventualmente teremos perdido pontos aqui e acolá, mas o ganho final parece-me evidente. Eu que não fui adepto da promoção (antecipada refira-se) de Paulo Bento a treinador principal, tenho de dar o braço a torcer, pois este tem feito um trabalho bastante bom. É certo que não damos espectáculo, mas somos mais pragmáticos. Temos agora um boa defesa e um bom meio campo e jogamos com o melhor avançado que há em Portugal (e que o demonstra a cada fim-de-semana). Relativamente ao desempenho defensivo, desde o jogo com o Braga, em que sofremos três golos, só voltámos a sofrer mais três golos, dois deles de penalty. O mesmo é dizer que na segunda volta só sofremos três golos (em oito jogos). Se juntarmos a isto o facto do Sporting ter já o melhor ataque da Liga…
No que diz respeito ao jogo propriamente dito, foi mais uma vez a vitória do querer. Contra um equipa como o Gil Vicente que entra em campo e começa logo a fazer anti-jogo, era difícil fazer melhor. Uma palavra aliás para o Gil Vicente que espero que tenha o que merece que é a divisão de honra. Foi inadmissível a forma como jogou em Alvalade. Como também é inadmissível a forma como os árbitros vão nestes esquemas. Aos 20 minutos, o jogo já tinha parado duas vezes para assistência aos jogadores do Gil. O guarda-redes do Gil estava constantemente a demorar imenso na reposição de bola e o árbitro teve a “lata” de parar o jogo para, pasme-se, admoestá-lo verbalmente. Nem um amarelo.
A verdade é que não deslumbrámos, como tem sido hábito e as coisas até estavam complicadas quando Paulo Bento lança Koke (depois de ter lançado Romagnoli). O espanhol havia de marcar o primeiro golo num bonito lance de futebol (de combinação com Deivid). Foi também ele que marcou o segundo golo, num belo trabalho de Moutinho a ultrapassar o guarda-redes e o avançado a ter apenas de encostar. Destaque ainda para os laterais. Abel a demonstrar mis uma vez que é um excelente lateral a Tello a fazer, para mim, das melhores exibições desde que está no Sporting: confiante a defender e a atacar e perigoso nos lances de bola parada.
Nos outros jogos, destaque para o Guimarães que tem efectuado uma recuperação muito boa. Continua abaixo da linha de água, mas espero que consiga manter-se. Realce também para o excelente jogo de futebol entre Boavista e Braga, que terminou a zero.
Na próxima jornada, o Sporting recebe o Boavista, que tem algumas baixas importantes: JVP, Tiago, Rosário e Kadu. Infelizmente não vou poder assisir in loco ao jogo, mas espero no fim poder festejar mais uma vitória (a sétima consecutiva).
Jogaram primeiro os vermelhos (Sábado), com uma vitória tangencial (2-1) sobre o Estrela da Amadora. O Benfica não jogou bem, mas parece-me que foi um vencedor justo. Incrível a entrada do Paulo Machado sobre Petit – nem Petit tem entradas destas! – que nem um amarelo viu. Ironia das ironias, Paulo Machado havia de marcar o golo estrelista. Robert – num lance muito consentido – e Miccolli – num remate muito feliz e já nos instantes finais – colocaram o resultado final em 2-1. O Benfica ganhou. Porto e Sporting entravam em campo pressionados.
No Domingo, jogou primeiro o Porto contra o Nacional. Os pressupostos iniciais eram estes: o Nacional era a equipa menos batida fora de casa, o Porto iria jogar num sistema que, dizem os entendidos, é facilmente contornável, o Nacional tem já garantido o seu objectivo para a época – a manutenção – e – last but not the least – as relações entre estes dois clubes são muito próximas, demasiado até. Aliás, é bem conhecido o esforço que o presidente nacionalista tem efectuado para atingir o nível de canalhice, que os dirigentes do FCP com muito orgulho ostentam. E olhem que o pulha até nem se tem saído mal. Voltando ao jogo, o Porto, rezam as crónicas, ganhou e ganhou bem. McCarthy voltou aos golos e Anderson estreou-se pelos portistas, tendo até desperdiçado uma boa oportunidade para marcar.
O Sporting foi o último a jogar. Havia três ausentes de peso: Liedson, Caneira e Carlos Martins (todos por motivos disciplinares, embora o último por motivos internos ao clube). Carlos Martins parece estar a fazer a travessia no deserto que Liedson fez; pode ser que lhe faça bem. Confesso que este estilo disciplinador de Paulo Bento me convence cada vez mais. Eventualmente teremos perdido pontos aqui e acolá, mas o ganho final parece-me evidente. Eu que não fui adepto da promoção (antecipada refira-se) de Paulo Bento a treinador principal, tenho de dar o braço a torcer, pois este tem feito um trabalho bastante bom. É certo que não damos espectáculo, mas somos mais pragmáticos. Temos agora um boa defesa e um bom meio campo e jogamos com o melhor avançado que há em Portugal (e que o demonstra a cada fim-de-semana). Relativamente ao desempenho defensivo, desde o jogo com o Braga, em que sofremos três golos, só voltámos a sofrer mais três golos, dois deles de penalty. O mesmo é dizer que na segunda volta só sofremos três golos (em oito jogos). Se juntarmos a isto o facto do Sporting ter já o melhor ataque da Liga…
No que diz respeito ao jogo propriamente dito, foi mais uma vez a vitória do querer. Contra um equipa como o Gil Vicente que entra em campo e começa logo a fazer anti-jogo, era difícil fazer melhor. Uma palavra aliás para o Gil Vicente que espero que tenha o que merece que é a divisão de honra. Foi inadmissível a forma como jogou em Alvalade. Como também é inadmissível a forma como os árbitros vão nestes esquemas. Aos 20 minutos, o jogo já tinha parado duas vezes para assistência aos jogadores do Gil. O guarda-redes do Gil estava constantemente a demorar imenso na reposição de bola e o árbitro teve a “lata” de parar o jogo para, pasme-se, admoestá-lo verbalmente. Nem um amarelo.
A verdade é que não deslumbrámos, como tem sido hábito e as coisas até estavam complicadas quando Paulo Bento lança Koke (depois de ter lançado Romagnoli). O espanhol havia de marcar o primeiro golo num bonito lance de futebol (de combinação com Deivid). Foi também ele que marcou o segundo golo, num belo trabalho de Moutinho a ultrapassar o guarda-redes e o avançado a ter apenas de encostar. Destaque ainda para os laterais. Abel a demonstrar mis uma vez que é um excelente lateral a Tello a fazer, para mim, das melhores exibições desde que está no Sporting: confiante a defender e a atacar e perigoso nos lances de bola parada.
Nos outros jogos, destaque para o Guimarães que tem efectuado uma recuperação muito boa. Continua abaixo da linha de água, mas espero que consiga manter-se. Realce também para o excelente jogo de futebol entre Boavista e Braga, que terminou a zero.
Na próxima jornada, o Sporting recebe o Boavista, que tem algumas baixas importantes: JVP, Tiago, Rosário e Kadu. Infelizmente não vou poder assisir in loco ao jogo, mas espero no fim poder festejar mais uma vitória (a sétima consecutiva).
2 Comments:
Pulha e canalha são apelidos que tanto assentam a Rui Alves como ao Jorge Nuno e ao Beiga. De facto, também nos dirigentes o Sporting tem padrões diferentes do que a generalidade das equipas.
Muito criticado o árbitro do Estrela - Benfica ("1" em "A Bola", "0" no "Record") por não ter expulso o Paulo Machado, aos 2' numa entrada "à Petit", e se ter enganado nalguns foras de jogo. Eu , que tento praticar o lema de "respeitar os árbitros" e "não dar demasiada importância aos seus erros", anoto este jornalismo faccioso que pretende (?) justificar de algo modo o mau jogo dos encarnados. O critério da avaliação dos árbitros deve ser coerente e "profissional". Os erros grosseiros devem ser "penalizados" pois é a única forma de seleccionar os melhores. Sublinhar este erro grosseiro (não expulsar o P. Machado) e dar-lhe tanta importância não é ser sério. Basta relembrar o jogo da semana passada em que Léo teve também uma entrada sobre Mcarthy, ou mesmo neste jogo Estrela - Benfica, em que não foi apontado um penalty evidente de Petit, e passou completamente em claro.
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