Grande causa - Liedson à Alemanha
Depois de ter assistido a mais uma prova irrefutável de que Heldér Postiga não sabe jogar à bola e de que o facto de ele ser um futebolista profissional é um verdadeiro mistério, e tendo em conta que o Nuno Gomes está numa forma miserável, tendo-se especializado, nos últimos jogos, em falhar golos feitos e levantar os braços a pedir faltas e cartões sem razão nenhuma, proponho que, à semelhança do que já se fez com Deco, a Federação avance rapidamente com a naturalização de Liedson, de forma a que ainda possamos contar com ele no mundial. E o miúdo que aparece na foto também devia ir à Alemanha.
PS: adoro esta fotografia.
posted by El Ranys at 1:43 da manhã
7 Comments:
Mal estavamos nós no futebol português se precisassemos de naturalizar o Liedson para jogar na Selecção Nacional.
Haja paciência !!!!!
Não concordo com as naturalizações com o objectivo de jogarem na selecção. Já não concordei com o Deco. Pelo menos nas selecções há (ou pode haver) o quase desaparecido amor à camisola. Eu não quero Liedson na selecção !
Saúdinha
Pois é, mas parece que precisámos de naturalizar o Deco para o mesmo efeito, não é?
Aliás, basta percorrer grande parte das selecções europeias para perceber que esta coisa da naturalização de futebolistas é mais do que normal (veja-se o caso da França). E o Liedson até fala português...
E, de facto, nós, no futebol português, estamos mal, nomeadamente a nível de pontas de lança. Contam-se pelos dedos de uma mãos os pontas de lança portugueses: Pauleta, Nuno Gomes, João Tomás, Hugo Almeida e Hélder Postiga. Acho que estão todos. Creio que o João Tomás, o Hugo Almeida e o Hélder Postiga não cumprem os "mínimos" para poderem representar a selecção.
Ao anónimo benfiquista pergunto: o que pensa do facto de Deco jogar na selecção portuguesa?
Por outro lado, imaginemos o seguinte: Liedson era português. Trazia, ou não, um enorme acréscimo de qualidade ao ataque da selecção?
Também sou, por princípio, avesso às naturalizações, mas há circunstâncias e jogadores específicos, que podem fazer-nos, pelo menos, equacionar esses princípios.
Não subscrevo esta ideia. No entanto, não rejeito a naturalização. Concordei com o procesos de naturalização de Deco, e orgulha-me que Obikwelu seja português.
Quanto a Liedson, penso que é uma situação diferente - ele vive em Portugal há cerca de 2 anos. Ao contrário, os outros dois exemplos residiam cá há bastante mais tempo. Acho que isso ajuda a fazer a diferença.
Pondo a questão objectiva se era bom que Liedson pudesse contribuir para que Portugal fosse campeão do Mundo: então não era?
Ao anónimo benfiquista pergunto: o que pensa do facto de Deco jogar na selecção portuguesa?
Não me incomoda.
Por outro lado, imaginemos o seguinte: Liedson era português. Trazia, ou não, um enorme acréscimo de qualidade ao ataque da selecção?
Não, não trás acréscimo de qualidade à selecção até porque não o considero assim tão bom jogador. Anda em maré de sorte apenas.
Essa é para rir, ó benfiquista.
Ou, se está a falar a sério, o caso é mais grave. É porque prefere o estilo de jogo do Postiga, por exemplo, o que diz muito da sua forma de apreciar o futebol. Ficamos, então, conversados.
Não, espera, este benfiquista tem um sentido de humor apuradíssimo. Vejamos:
«[Liedson] anda em maré de sorte apenas».
Que análise tão profunda, tão sagaz! Esta capacidade de leitura do jogo, esta perspicácia, está apenas ao alcance de alguns predestinados, de alguém que tem um 10 redondo na escala do Barbas! Estamos com certeza a falar com alguém da ala radical da lampionagem, aquela para quem os jogadores que não são do Benfica são jogadores para o fraquito, que se lhes corre bem a vida é apenas por uma questão de sorte ou porque se querem mostrar ao Benfica, pois todos querem envergar a camisola do Glorioso.
Ignoram a realidade e, quando a realidade lhes bate na cara, revelam o segredo: sorte. Bom, se é assim, tudo bem. AZAR O DELES!
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