quarta-feira, março 01, 2006

Portugal 3 - 0 Arábia Saudita

O jogo correspondeu àquilo que dele se esperava: jogadores a cumprirem "serviços mínimos" e vitória folgada. Uma partida sem interesse, com uma segunda parte em que bocejei inúmeras vezes.
O destaque vai, obviamente, para Cristiano Ronaldo, o melhor jogador português, uma verdade cada vez mais notória com o progressivo "apagamento" de Figo. Deco está lá perto, mas neste jogo foi dos tais que não se esforçou muito. Claro que o miserável estado do relvado também não ajudou os artistas.
Agora, uma pergunta se impõe: alguém me consegue explicar porque é que Hélder Postiga, uma alma penada perdida dentro de campo, continua a ser convocado para a selecção?
É que não acerta uma... Os caminhos que afastaram esta abécula de uma promissora carreira de trolha são verdadeiramente misteriosos. Scolari põe em causa a ida de Quaresma à Alemanha e convoca este gajo sem sequer pestanejar? Ele há coisas que realmente.

7 Comments:

Blogger Alex said...

É mais uma escolha incompreensível de Scolari. Postiga é uma nulidade completa. Há tantos jogadores que nos poderiam ajudar muito mais. João Tomás, Hugo Almeida... E... porque não João Pinto ?
Saúdinha

quinta-feira, março 02, 2006 9:20:00 da tarde  
Blogger Rantas said...

Concordo que Postiga não devia estar na selecção. Não por ser uma nulidade (não o achei uma nulidade quando ele marcou o golo do nosso contentamento contra os bifes, no Euro2004), mas por não estar minimamente em forma. Acho que é mais um jogador 'estragado' por Co Adriaanse.

Já quanto à ideia de convocar João Pinto, tenho uma opinião diferente. JVP está nitidamente num pico de forma, tem feito jogos excepcionais e é uma peça fundamental nas 7 vitórias consecutivas do Boavista. Já convocá-lo me parece uma ideia completamente fora de cogitação. Tão normal seria convocar João Pinto praticamente como convocar Sá Pinto. Um murro num árbitro, uns murros no seleccionador... são coisas que não devem ser esquecidas.

sexta-feira, março 03, 2006 12:20:00 da manhã  
Blogger El Ranys said...

Não é uma nulidade?
Eu acho que o Hélder Postiga é uma das maiores fraudes futebolísticas dos últimos tempos. De vez em quando engana-se e sai-lhe uma coisa bem, mas a norma é fazer tudo mal e ao contrário. Creio que até tu eras capaz de ter mais jeito do que ele para jogar à bola. Pensando melhor, também não é preciso exagerar. OK, o Postiga joga um bocadinho melhor do que o Rantas. Mas pouco...

E concordo que o João Pinto, apesar de estar em grande forma, não devia ser convocado. João Tomás, sim. Ou naturalizar rapidamente o Liedson...isso é que era.

sexta-feira, março 03, 2006 1:35:00 da manhã  
Blogger Rantas said...

Eu rejeito essa afirmação. Não é por me esconder atrás de um 'nick' que vou permitir uma aleivosia dessas, uma afirmação totalmente infundamentada de como o Postiga joga melhor do que eu. É falso!!

Basta dizerem-me as teclas ou passarem-me um joystick para as mãos e eu digo-lhe com quantos paus se faz uma canoa!

sexta-feira, março 03, 2006 2:14:00 da manhã  
Blogger manolo said...

"Passarem-me um joystick para as mãos?", Rantas? Cuidado com as interpretações "aleivosas"...

sexta-feira, março 03, 2006 12:22:00 da tarde  
Blogger Varanda said...

Se bem me lembro o Rantas era um artista da bola. Façam um lobby para pressionar o Scolari a não convocar o Rantas para ponta-de-lança e vão ver que nunca mais se fala do Eusébio.

sexta-feira, março 03, 2006 2:28:00 da tarde  
Blogger Rantas said...

Manolo: OK, tens razão. Essa do joystick na mão pode, de facto, ser sujeito a interpretações dúbias. As minhas desculpas por ter colocado isso num blog familiar :-)

Varanda: OK, não tens razão :-)
Na verdade, até cheguei a ser um artista da bola. Da selecção de andebol, para ser mais exacto. Mas isso foi apenas porque os "verdadeiros artistas" estavam na selecção de futebol. É ainda recordada com gosto e glosada, nos anais da especialidade, a minha magnífica exibição num jogo no Pilão, onde perdemos 17-1 (será? Já levei tantas e tantas abadas que, a partir de certa altura, deixaram de ser humilhações para passarem a ser apenas números), tendo eu sido o actor principal em alguns dos lances capitais (protagonizei dois penalties seguidos contra nós, entre outras jogadas memoráveis).

Já no saudoso Spectrum, brilhei no Match Point (há gente que ainda me reconhece melhor por Wilander do que pelo meu nome) e no Match Day. E isto só para falar nas teclas!
No Commodore Amiga tornei-me um monstro armado com joystick, no Kick Off. E poderia continuar e continuar a elencar glórias antigas, mas eu não sou benfiquista...
Apesar de reconhecer que, à semelhança do Benfica, neste desporto os meus momentos de glória já passaram e que no mundo moderno (Playstation) não dou uma para a caixa...

sábado, março 04, 2006 12:43:00 da manhã  

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