Balanço...
Foi um bom mundial. Para os portugueses…
Do ponto de vista técnico e táctico, foi um mundial médio. Não houve novidades em termos tácticos e nenhum jogador se revelou muito acima dos outros. Também não houve aqueles momentos especiais para mais tarde recordar (excepto o desempate na grandes penalidades em que Ricardo defendeu três penalties). No fim ganhou a Itália nas grandes penalidades. Um jogo entre a Itália e a França seria sempre um jogo chato, por isso não vi a final. Não percebi se a Itália ganhou bem, ou mal. É-me indiferente, para ser sincero. Não gosto de italianos e passei a detestar mais ainda os franceses.
Quanto ao resto, gostei de algumas equipas: destaco o Gana pelo gozo em jogar (bom) futebol e a Austrália pela raça. A outro nível também a Argentina e até a própria Alemanha. Por outro lado, o Brasil e a República Checa desiludiram-me. Quanto a Portugal, gostei. Mas queria mais. No jogo com a França fiquei com aquela sensação que os jogadores já estavam satisfeitos e não tiveram ambição para ir um pouco mais longe. Individualmente, destaco o Ricardo (obviamente), o Ricardo Carvalho (um dos melhores centrais do mundo) e o Maniche (daqui a dois anos voltamos a ouvir falar dele). Figo e Ronaldo estiveram bem mas não se evidenciaram. Deco desiludiu um pouco – o jogo com a França foi muito mau. Quanto a Pauleta foi o que se esperava: o estilo de Portugal e de Pauleta não propicia que ele marque nos jogos mais complicados e como no Mundial não há jogos fáceis…
Quanto ao treinador, Scolari, desejo sinceramente que ele continue na selecção. Continuo a achar que ele escolheu mal alguns dos 23. No jogo com a França faltava claramente um jogador de ataque (Hugo Almeida ou João Tomás) e quem sabe se um jogador como Quaresma não teria criado mais desequilíbrios? Sou da opinião também que Scolari tacticamente é médio. Teve opções questionáveis em alguns jogos, nomeadamente contra a Inglaterra e a França. Mas tem algumas qualidades que o tornam único. É um líder e sabe como ninguém unir um grupo em prol dos seus objectivos. E, acima de tudo, os resultados falam por si. Segundo lugar num europeu e quarto num mundial à frente de uma equipa como Portugal é um currículo invejável. Tem agora o desafio de manter (ou melhorar) os resultados e substituir (pelo menos) Figo e Pauleta na selecção.
Uma palavra para o melhor do mundo, Zidane. Pelos vistos é mais grave andar a fazer mergulhos do que andar a mandar cabeçadas ao adversário.
Para muitos este foi o último mundial: Zidane, Thuram, Kahn, Figo e Pauleta (entre muitos outros). Gostava de deixar uma palavra de agradecimento a Figo e Pauleta por tudo o que fizeram por Portugal. a selecção acabou mas haverá com certeza muitas outras formas de serem úteis ao vosso país. Muito Obrigado.
Do ponto de vista técnico e táctico, foi um mundial médio. Não houve novidades em termos tácticos e nenhum jogador se revelou muito acima dos outros. Também não houve aqueles momentos especiais para mais tarde recordar (excepto o desempate na grandes penalidades em que Ricardo defendeu três penalties). No fim ganhou a Itália nas grandes penalidades. Um jogo entre a Itália e a França seria sempre um jogo chato, por isso não vi a final. Não percebi se a Itália ganhou bem, ou mal. É-me indiferente, para ser sincero. Não gosto de italianos e passei a detestar mais ainda os franceses.
Quanto ao resto, gostei de algumas equipas: destaco o Gana pelo gozo em jogar (bom) futebol e a Austrália pela raça. A outro nível também a Argentina e até a própria Alemanha. Por outro lado, o Brasil e a República Checa desiludiram-me. Quanto a Portugal, gostei. Mas queria mais. No jogo com a França fiquei com aquela sensação que os jogadores já estavam satisfeitos e não tiveram ambição para ir um pouco mais longe. Individualmente, destaco o Ricardo (obviamente), o Ricardo Carvalho (um dos melhores centrais do mundo) e o Maniche (daqui a dois anos voltamos a ouvir falar dele). Figo e Ronaldo estiveram bem mas não se evidenciaram. Deco desiludiu um pouco – o jogo com a França foi muito mau. Quanto a Pauleta foi o que se esperava: o estilo de Portugal e de Pauleta não propicia que ele marque nos jogos mais complicados e como no Mundial não há jogos fáceis…
Quanto ao treinador, Scolari, desejo sinceramente que ele continue na selecção. Continuo a achar que ele escolheu mal alguns dos 23. No jogo com a França faltava claramente um jogador de ataque (Hugo Almeida ou João Tomás) e quem sabe se um jogador como Quaresma não teria criado mais desequilíbrios? Sou da opinião também que Scolari tacticamente é médio. Teve opções questionáveis em alguns jogos, nomeadamente contra a Inglaterra e a França. Mas tem algumas qualidades que o tornam único. É um líder e sabe como ninguém unir um grupo em prol dos seus objectivos. E, acima de tudo, os resultados falam por si. Segundo lugar num europeu e quarto num mundial à frente de uma equipa como Portugal é um currículo invejável. Tem agora o desafio de manter (ou melhorar) os resultados e substituir (pelo menos) Figo e Pauleta na selecção.
Uma palavra para o melhor do mundo, Zidane. Pelos vistos é mais grave andar a fazer mergulhos do que andar a mandar cabeçadas ao adversário.
Para muitos este foi o último mundial: Zidane, Thuram, Kahn, Figo e Pauleta (entre muitos outros). Gostava de deixar uma palavra de agradecimento a Figo e Pauleta por tudo o que fizeram por Portugal. a selecção acabou mas haverá com certeza muitas outras formas de serem úteis ao vosso país. Muito Obrigado.
1 Comments:
Na final a França foi melhor equipa; equilibrio no primeiro tempo, mas a partir daí, foi a França a dominar indiscutivelmente. Mas, o jogo tem destas coisas, e quem levou a Taça foi a Itália.
Enviar um comentário
<< Home