domingo, julho 09, 2006

Deixemo-nos de tretas


Agora que Portugal ficou em 4º lugar no Mundial (depois de duas derrotas seguidas), voltam as vozes que clamam pela saída de Scolari.
Scolari fez um excelente trabalho. Não concordando 100% com todas as opções que ele tomou (seria no mínimo bizarro que essa coincidência sucedesse), apoio a 100% a sua continuação à frente da Selecção.
Vejamos uma coisa: nos últimos 4 campeonatos mais importantes (2 euros e 2 mundiais), houve apenas uma selecção - uma só! (adivinhem qual...) que esteve presente por 3 vezes nas meias-finais!
É essa consistência, essa naturalidade em terminar nos últimos 4, que é importante realçar. E Portugal é a única Selecção a poder gabar-se disso, não o esqueçamos.
Isso deve-se mais aos jogadores ou ao técnico? Enfim, os jogadores são basicamente os mesmos que no último Mundial, de triste memória. Já o seleccionador, no último Mundial, acabou em primeiro. Não haverá aqui uma lógica qualquer?
E as alternativas? Já ouvi falar de Eriksson - que Scolari encavou 2 vezes, das 2 vezes que os seus caminhos se cruzaram, entre Portugal e Inglaterra, e Manuel José - não sentiram um calafrio? Deve ser do timbre da voz, mas não suporto o homem - apesar de ser um bom treinador de futebol, julgo que não tem o perfil para chefiar a Selecção portuguesa.

2 Comments:

Blogger Redus Maximus said...

Scolari à frente da selecção!! Sem dúvida! Só de ouvir as alternativas fico com os cabelos em pé! Scolari tem feito um trablho de eleição (apesar do Postiga em vez do Nuno Gomes).
A única pessoa que me parece ter o perfil e a qualidade para seleccionador português(para além do impossível José Mourinho) seria Humberto Coelho.

segunda-feira, julho 10, 2006 12:47:00 da manhã  
Blogger André . أندراوس البرجي said...

Numa das meias-finais o Scolari ainda andava pelo Brasil a fazer piadas sobre os bigodes dos portugueses. Aliás as meias do Euro'00, jogado fora, representam uma caminha bastante mais positiva do que a que deu a final, em casa, do Euro'04: mais pontos, mais vitórias, mais golos marcados. Já sem falar do facto de, em 2004, termos tido o grupo mais fácil de todas as nossas presenças em euros. Basta ver que pela primeira vez não apanhámos com a selecção campeã em título, ao contrário de 1984 (Alemanha), 1996 (Dinamarca) e 2000 (Alemanha).

O Mundial de 2002 foi claramente um acidente de percurso num caminho de evolução da selecção. E não tenho dúvidas de que chegámos à final do euro e às meias do mundial *apesar* dele. Teve a sorte de ter apanhado aquela que é talvez a mais forte selecção da nossa história (mesmo sem alguns dos melhores jogadores da actualidade). Quer dizer, e quem continua a insistir no Postiga, apesar das repetidas provas da sua absoluta nulidade...

quarta-feira, julho 12, 2006 11:10:00 da tarde  

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