Melhor ou pior?

Creio que nesta altura seria interessante fazer um pequeno exercício de comparação entre a época passada e a nova época que agora começa.
Gostaria de fazer esta comparação incidir no aspecto da qualidade dos intervenientes. Será que a qualidade média baixou ou, pelo contrário, melhorou?

Vejamos os nomes mais sonantes envolvidos neste “deve e haver”:
Diego, McCarthy, Geovanni e Sá Pinto saíram; M. Fernandes ainda deve sair.
Rui Costa, Sektioui, Paredes, Katsouranis, Fonseca entraram.

Se Simão se mantiver, creio que este ano, ao nível de grandes valores, o Campeonato está melhor do que no ano passado – mais ainda se pensarmos que Diego já era uma carta fora do baralho de Adriaanse e que Anderson, o puto-maravilha do FC Porto, apesar de estar disponível o ano passado só nesta próxima época é que vai “explodir” – o mesmo se aplica às “pérolas” sportinguistas deste ano – especialmente Ronny e Yannick.

Dos nomes de “segunda linha” mas com elevado nível de qualidade, podemos dizer adeus a: Hugo Almeida, Delibasic, Rossato, André Pinto, Alexandre Goulart, Manuel José, Semedo, Coutinho, Van der Gaag, Zé Castro, Hugo Alcântara. Do mesmo nível ou melhor (espera-se…), chegam Farnerud, Carlos Bueno, Diego, Roland Linz, Ricardo Sousa, La Paglia, Castro, Litos e Super-Mário Jardel.
Creio que aqui também se poderá dizer que este ano não se ficará a perder.

Numa outra análise, referente às equipas, assinala-se a falta de um histórico do futebol português (ou de dois, se a resolução do “caso Mateus” não for de encontro às aspirações de Belém).

Uma última palavra sobre os treinadores – os holandeses piraram-se. Se, quanto à saída de Koeman, não se poderá falar numa perda de qualidade, já em relação à saída intempestiva de Co Adriaanse julgo que o Campeonato, neste aspecto, fica mais pobre.

Cômputo geral? A nova época terá, tendencialmente, ainda mais qualidade e competitividade que a anterior. Para esse facto concorrem tanto o facto das saídas de alguns jogadores terem sido colmatadas com a vinda de jogadores com o mesmo nível ou superior como o facto de este ano – tudo indica – irmos ter 3 equipas a disputarem a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Último factor positivo deste ano: a redução do número de equipas para 16. Muito importante.

Grande factor negativo a realçar: a trapalhada – embrulhada – palhaçada do “caso Mateus”. A falta de seriedade e de honestidade de algumas das instâncias que regulam o futebol português continua a prejudicar toda a gente.

Boa época para todos e que, em ano de centenário, o Sporting seja campeão. Spooooorting!