quinta-feira, novembro 16, 2006

Portugal, Portugal

A selecção cumpriu a sua obrigação ao levar de vencida um fraquíssimo Cazaquistão por três a zero. Ao ver os desajeitados cazaques a jogar à bola, vinha-me sempre à lembrança a imagem de Scolari a dizer que a selecção de Leste é forte, defende bem e seria um adversário difícil. Sinceramente...

A qualificação, essa sim, é que continua difícil.

Portugal subiu ao 4º lugar do grupo A de qualificação para o Euro 2008, numa classificação assim ordenada:

1º - Finlândia: 5 jogos/11 pontos

2º - Sérvia: 4 jogos/10 pontos

3º - Polónia: 5 jogos/10 pontos

4º - Portugal: 4 jogos/7 pontos

5º - Bélgica: 5 jogos/7 pontos

6º - O fortíssimo Cazaquistão: 5 jogos/2 pontos

7º - Arménia: 4 jogos/1 ponto

8º - Azerbeijão: 4 jogos/1 ponto

No próximo jogo, que será disputado em 24 de Março, Portugal recebe a Bélgica. Se não ganhar, adeus viola. Ficamos a ver o Euro por um canudo. Se isso acontecer, e perante a valia dos adversários do nosso grupo (alguns ainda mais fortes que o Cazaquistão, imagine-se), estamos perante uma verdadeira vergonha para o nosso futebol.

Scolari, mais uma vez, talvez tenha percebido a tempo. Ontem inflectiu em muitas das asneiras em que vinha teimando. Costinha, Maniche, Ricardo Costa, Luis Boa Morte e Ricardo Rocha deram lugar, numa renovação mais do que urgente, a Tonel, Raúl Meireles, Quaresma, Carlos Martins e ao regressado Jorge Andrade.

Uma palavra para a mais que justa chamada de Tonel, que teve uma estreia positiva. Já merecia, há muito tempo, a honra de ser chamado à selecção A. Mas Scolari preferiu ir chamando a nulidade Ricardo Costa ou o esforçado homónimo Rocha. Coisas...

Continuo na minha que Custódio talvez merecesse também uma oportunidade por parte do seleccionador. Pessoalmente, gosto mais do sportinguista como trinco do que de Raúl Meireles. Mas o portista também dá garantias e teve uma boa estreia, pelo que merece os parabéns.

Esta selecção tem, actualmente, dois problemas para os quais não vejo soluções evidentes. Desde logo, o de defesa esquerdo. Com o abandono de Rui Jorge e o paulatino apagamento de Nuno Valente, a opção tem recaído sobre Paulo Ferreira, que é aliás a única solução para ocupar aquela posição. Não compromete, mas não parece também a solução mais indicada. Não há alternativas. Como resolver isto?

Depois, o magno problema do ponta de lança. Com a saída de Pauleta, passámos a depender de Nuno Gomes (mas estamos a falar de pontas de lança, não é?) e dos momentos do não-jogador Hélder Postiga. Caso bicudo, este. Difícil missão, a de Scolari.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Scolari fala e argumenta que com estas equipas que se fecham è dificil marcar golos.Eu argumento que se tivesse um bom ponta de lança ontem teria-mos alcançado uma goleada histórica.

quinta-feira, novembro 16, 2006 4:51:00 da tarde  
Blogger andre_vedder said...

Muito bom o vosso blog.
Continuem.
Abraços
Visitem, caso gostem de ver futebol na televisão.

www.futebolnatv.blogspot.com

sexta-feira, novembro 17, 2006 3:37:00 da tarde  

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