Consistência sem ansiedade, eis a receita
Jogo difícil contra equipa “antipática”, onde a vitória era obrigatória pois os outros candidatos já tinham ganho. Liedson e Caneira suspensos, substituídos por Tello e Douala. Carlos Martins continuou fora da convocatória (atitude pouco profissional?, Paulo Bento já demonstrou que sabe lidar com este tipo de problemas), e Sá Pinto regressou ao onze. O Sporting começou bem a espreitar o golo cedo, mas não aproveitou as oportunidades (que foram várias) e o Gil Vicente remeteu-se na sua defensiva, aspirando por um 0-0, queimando tempo e outros “truques”, que são as armas dos pequenos. O nosso meio campo não conseguiu muitos lances de desequilíbrio, já que Nani esteve algo trapalhão, enquanto Sá Pinto e sobretudo Douala não entraram bem no jogo. Aliás, enquanto que, a equipa jogou bem arrumada, demonstrando mais uma vez a coesão e sem nunca se precipitar, faltaram ontem as exibições individuais. Deivid perdeu passes e causou pouco perigo. Bem estiveram Moutinho, Custódio no apoio defensivo e sobretudo a dupla de centrais e Abel. O lateral direito é de facto um grande jogador e está a ganhar confiança. Foi intransponível a defender e incorporou-se sempre com muito a-propósito no ataque. Ricardo foi um mero espectador e Tello experimentou o seu pé esquerdo causando perigo em cantos e livres. Dominámos a 1ª parte, com suficientes ocasiões para resolver o jogo até ao intervalo. Não correu bem nesse aspecto, mas é justo dizer que na construção do jogo o Sporting acusou demasiadas falhas de ligação, o que fez o público sentir algum nervosismo. Positivo foi claramente a equipa a defender pois não deu quaisquer hipóteses ao Gil Vicente.
Não estando a ganhar ao intervalo (e é para mim quase obrigatório, para garantir a vitória) pedia-se mais aos leões. A substituição de Nani por Romagnoli era evidente, mas infelizmente para o play maker argentino praticamente, tudo lhe saiu mal. Claramente é um bom jogador, criativo e que desequilibra mas ontem esteve abaixo das suas possibilidades. Com o tempo a passar sem o golo a aparecer a pressão aumentou e Paulo Bento mexeu: saiu Douala (causou algumas jogadas de perigo com a sua capacidade de explosão e velocidade mas também não esteve no seu melhor nível, longe disso) e entrou Koke, o espanhol que vinha criando imensa expectativa. E foi num grande golo, à ponta-de-lança, que Koke inaugurou o marcador e descansou os adeptos: Deivid assiste “em chapéu” a desmarcação de Koke, que controla a bola para dentro da área e remata para o poste mais afastado, potente e rasteiro. Temos avançado. (parceiro de Liedson?). Estavam decorridos 65’ e finalmente, 1-0. Para controlar, e não ser surpreendido, entrou João Alves e saiu Deivid. Não resultou já que o médio esteve nervoso a querer fazer bem e depressa e as coisas a saírem-lhe francamente mal. Estes últimos 10 minutos o Gil tentou ainda o empate (que nunca foi eminente) mas numa jogada bem desenhada de ataque rápido Romagnoli desmarcou Moutinho que driblou o guarda-redes e marcaria o 2-0, mas Koke confirmou o golo e assim bisou neste seu jogo de estreia na Liga.Em conclusão, a equipa correspondeu, procurou a vitória sem nunca perder a cabeça, num jogo em que o adversário nada tinha a perder e incomodou bastante. Faltou eficiência no ataque (naturalmente sentiu-se a falta de Liedson), o meio campo não foi tão “mandão” como costuma (Moutinho o mais regular, pôs o João Pereira “no bolso”) e a defesa vai já no terceiro jogo sem sofrer golos. Destaque para Koke que se afirmou claramente como uma opção para a titularidade para estes 9 jogos que faltam. Não deixámos o Porto fugir, e recebemos o Boavista no jogo crucial (pois é o seguinte) da próxima jornada.
Não estando a ganhar ao intervalo (e é para mim quase obrigatório, para garantir a vitória) pedia-se mais aos leões. A substituição de Nani por Romagnoli era evidente, mas infelizmente para o play maker argentino praticamente, tudo lhe saiu mal. Claramente é um bom jogador, criativo e que desequilibra mas ontem esteve abaixo das suas possibilidades. Com o tempo a passar sem o golo a aparecer a pressão aumentou e Paulo Bento mexeu: saiu Douala (causou algumas jogadas de perigo com a sua capacidade de explosão e velocidade mas também não esteve no seu melhor nível, longe disso) e entrou Koke, o espanhol que vinha criando imensa expectativa. E foi num grande golo, à ponta-de-lança, que Koke inaugurou o marcador e descansou os adeptos: Deivid assiste “em chapéu” a desmarcação de Koke, que controla a bola para dentro da área e remata para o poste mais afastado, potente e rasteiro. Temos avançado. (parceiro de Liedson?). Estavam decorridos 65’ e finalmente, 1-0. Para controlar, e não ser surpreendido, entrou João Alves e saiu Deivid. Não resultou já que o médio esteve nervoso a querer fazer bem e depressa e as coisas a saírem-lhe francamente mal. Estes últimos 10 minutos o Gil tentou ainda o empate (que nunca foi eminente) mas numa jogada bem desenhada de ataque rápido Romagnoli desmarcou Moutinho que driblou o guarda-redes e marcaria o 2-0, mas Koke confirmou o golo e assim bisou neste seu jogo de estreia na Liga.Em conclusão, a equipa correspondeu, procurou a vitória sem nunca perder a cabeça, num jogo em que o adversário nada tinha a perder e incomodou bastante. Faltou eficiência no ataque (naturalmente sentiu-se a falta de Liedson), o meio campo não foi tão “mandão” como costuma (Moutinho o mais regular, pôs o João Pereira “no bolso”) e a defesa vai já no terceiro jogo sem sofrer golos. Destaque para Koke que se afirmou claramente como uma opção para a titularidade para estes 9 jogos que faltam. Não deixámos o Porto fugir, e recebemos o Boavista no jogo crucial (pois é o seguinte) da próxima jornada.
Etiquetas: Sporting
1 Comments:
Não gostei mesmo da exibição de Douala. Aliás, creio mesmo que só cheguei a gostar das prestações dele no início desta época, altura em que apareceu num excelente momento de forma. Desde aí, tem sido sempre a descer...
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