Tranquilidade...
Não vi o jogo Setúbal–Sporting. O resultado foi excelente, desta vez calhou-nos ter a sorte de marcar no inicio e por Liedson, o que foi óptimo. Como escrevia Rantas, os estados de alma no futebol variam de semana a semana. Com a nossa vitória tranquila, pressionamos o Benfica que escorregou na Figueira da Foz, e passou a estar na mó de baixo.
Ricardo apelava durante a semana anterior, a que os adeptos do Sporting apoiassem a equipa, sobretudo os jovens. Pôs o dedo na ferida. O Sporting é uma equipa que aposta na formação. Para ter sucesso é absolutamente necessário que estes jovens valores se integrem na equipa, e contem com apoio dos sócios para, tranquilamente, completarem a sua formação, e se transformem em grandes jogadores. Na alegria das vitórias todos elogiam a os leõezinhos. Convenhamos que é a parte fácil; difícil é continuar a apoiar quando os resultados são negativos. E, todos percebemos que é nessas alturas que esse apoio é mais importante.
Compreendo, e também sinto, a desilusão e mesmo a revolta sentida quando se perde. Mas nunca devemos confundir a árvore com a floresta. E a floresta é o Campeonato e é o futuro do clube. Ouvi sportinguistas no dia seguinte à derrota com os russos a exigir demissões (treinador, presidente, Carlos Freitas) e até a afirmar que se não há dinheiro para termos uma equipa de “milionários” então o melhor é acabar com tudo. Até onde chega a desilusão! O facto é que o nosso orçamento é o possível (bastante inferior aos nossos rivais directos) com o objectivo de diminuirmos substancialmente o passivo, afim de podermos ter uma equipa altamente competitiva e mantendo os melhores produtos da cantera. Tudo isto só é viável desde que estejamos regularmente presentes na Champions League. Tudo isto é claro e não muda de um dia para o outro.
Este projecto do Sporting, com pequenos passos atrás, mas uma passada larga e constante no sentido correcto, é coerente, tem objectivos bem definidos e sem alternativa. Mas há um caminho a percorrer. Pôr tudo em causa, quando as coisas correm mal (porque estamos a falar de um jogo, onde há sempre duas equipas com interesses naturalmente conflituantes), apelando “à revolução” é uma atitude demagógica e altamente prejudicial para o interesse do Sporting. Ninguém gosta de perder, mas há que saber ter a serenidade nos momentos de desilusão para conseguir ver mais além.
O Sporting esteve presente nos momentos decisivos das últimas temporadas: há dois anos na final da UEFA e no jogo do título na Luz. O ano passado o jogo que decidiu o campeão foi em Alvalade com o Porto; infelizmente todos estes encontros decisivos saldaram-se por derrotas. Por isso sentimos que há uma qualquer fatalidade que nos persegue. Por outro lado estamos lá, estamos presentes. E durante as últimas décadas não foi o caso. Acredito que a história está a mudar. Após a época de ouro dos “5 violinos” (40-50) o Benfica dominou os anos 60-70 e as décadas de 80 e 90 foram do FC Porto. O futuro é nosso. E o futuro já começou. Agora, haja tranquilidade…
Ricardo apelava durante a semana anterior, a que os adeptos do Sporting apoiassem a equipa, sobretudo os jovens. Pôs o dedo na ferida. O Sporting é uma equipa que aposta na formação. Para ter sucesso é absolutamente necessário que estes jovens valores se integrem na equipa, e contem com apoio dos sócios para, tranquilamente, completarem a sua formação, e se transformem em grandes jogadores. Na alegria das vitórias todos elogiam a os leõezinhos. Convenhamos que é a parte fácil; difícil é continuar a apoiar quando os resultados são negativos. E, todos percebemos que é nessas alturas que esse apoio é mais importante.
Compreendo, e também sinto, a desilusão e mesmo a revolta sentida quando se perde. Mas nunca devemos confundir a árvore com a floresta. E a floresta é o Campeonato e é o futuro do clube. Ouvi sportinguistas no dia seguinte à derrota com os russos a exigir demissões (treinador, presidente, Carlos Freitas) e até a afirmar que se não há dinheiro para termos uma equipa de “milionários” então o melhor é acabar com tudo. Até onde chega a desilusão! O facto é que o nosso orçamento é o possível (bastante inferior aos nossos rivais directos) com o objectivo de diminuirmos substancialmente o passivo, afim de podermos ter uma equipa altamente competitiva e mantendo os melhores produtos da cantera. Tudo isto só é viável desde que estejamos regularmente presentes na Champions League. Tudo isto é claro e não muda de um dia para o outro.
Este projecto do Sporting, com pequenos passos atrás, mas uma passada larga e constante no sentido correcto, é coerente, tem objectivos bem definidos e sem alternativa. Mas há um caminho a percorrer. Pôr tudo em causa, quando as coisas correm mal (porque estamos a falar de um jogo, onde há sempre duas equipas com interesses naturalmente conflituantes), apelando “à revolução” é uma atitude demagógica e altamente prejudicial para o interesse do Sporting. Ninguém gosta de perder, mas há que saber ter a serenidade nos momentos de desilusão para conseguir ver mais além.
O Sporting esteve presente nos momentos decisivos das últimas temporadas: há dois anos na final da UEFA e no jogo do título na Luz. O ano passado o jogo que decidiu o campeão foi em Alvalade com o Porto; infelizmente todos estes encontros decisivos saldaram-se por derrotas. Por isso sentimos que há uma qualquer fatalidade que nos persegue. Por outro lado estamos lá, estamos presentes. E durante as últimas décadas não foi o caso. Acredito que a história está a mudar. Após a época de ouro dos “5 violinos” (40-50) o Benfica dominou os anos 60-70 e as décadas de 80 e 90 foram do FC Porto. O futuro é nosso. E o futuro já começou. Agora, haja tranquilidade…
3 Comments:
É minha convição que mais època menos època serà a nossa vez.SCP sempre.
http://photos1.blogger.com/x/blogger/304/842/1600/428689/academica.jpg
O futuro é vosso. Esse futuro começa na década de 60 do séc XXXIX! :)
Saúdinha
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