Peseiro Calimero
Começa a ser enfadonho o aproveitamento que a comunicação social faz de treinadores ressabiados com o Sporting. Com Octávio Machado nem vale a pena perder tempo, vocês sabem do que é que eu estou a falar.
Mas agora, quem anda à carga é o lampião desempregado José Peseiro: hoje, dá entrevista de quatro páginas ao Record em que, do princípio ao fim, mais não faz do que desfiar um chorrilho de argumentos de vitimização. Ele é um grande treinador mas, coitado, diz-se vítima de uma uma cabala, uma guerra de poderes movida pelos inimigos internos de Dias da Cunha.
Compreendo que Peseiro queira limpar a imagem de treinador frouxo, maricas, inconsistente e perdedor que deixou entre nós. Podia ter ganho tudo ao serviço do Sporting, é verdade. Mas como é maricas, não ganhou nada. Tem agora o descaramento de dizer que entrou na Luz, no célebre jogo em que o cotovelo de Luisão valeu um campeonato nacional, para ganhar. Deve pensar que somos todos desmemoriados.
Dos episódios de indisciplina, diz coisas fantásticas como esta: "Antes de mais, essa situação foi explorada de forma concertada e maquiavélica. (...) O Rochemback pediu-me desculpas perante os colegas e justificou que a expressão que usou não tem no Brasil a mesma conotação ofensiva que aqui se dá.". Para quem não se lembre, Peseiro estará a falar do célebre "Vai tomar no cú!" que Rochemback lhe dirigiu em pleno estádio do Dragão. É. No Brasil, isto quer dizer "Aí, meu irmão".
Onde quero chegar: deixem o Sporting em paz. Peseiro, ultrapassa. Aturámos-te muita incompetência. Sim, eu sou sportinguista e não gosto de ti. Por muitas entrevistas que dês, não te reabilitas ao meu olhar. Se queres chegar a treinador do Benfica, tenta outras vias. Continuares a desdobrar-te em "entrevistas Calimero" não me parece a melhor via.
Mas agora, quem anda à carga é o lampião desempregado José Peseiro: hoje, dá entrevista de quatro páginas ao Record em que, do princípio ao fim, mais não faz do que desfiar um chorrilho de argumentos de vitimização. Ele é um grande treinador mas, coitado, diz-se vítima de uma uma cabala, uma guerra de poderes movida pelos inimigos internos de Dias da Cunha.
Compreendo que Peseiro queira limpar a imagem de treinador frouxo, maricas, inconsistente e perdedor que deixou entre nós. Podia ter ganho tudo ao serviço do Sporting, é verdade. Mas como é maricas, não ganhou nada. Tem agora o descaramento de dizer que entrou na Luz, no célebre jogo em que o cotovelo de Luisão valeu um campeonato nacional, para ganhar. Deve pensar que somos todos desmemoriados.
Dos episódios de indisciplina, diz coisas fantásticas como esta: "Antes de mais, essa situação foi explorada de forma concertada e maquiavélica. (...) O Rochemback pediu-me desculpas perante os colegas e justificou que a expressão que usou não tem no Brasil a mesma conotação ofensiva que aqui se dá.". Para quem não se lembre, Peseiro estará a falar do célebre "Vai tomar no cú!" que Rochemback lhe dirigiu em pleno estádio do Dragão. É. No Brasil, isto quer dizer "Aí, meu irmão".
Onde quero chegar: deixem o Sporting em paz. Peseiro, ultrapassa. Aturámos-te muita incompetência. Sim, eu sou sportinguista e não gosto de ti. Por muitas entrevistas que dês, não te reabilitas ao meu olhar. Se queres chegar a treinador do Benfica, tenta outras vias. Continuares a desdobrar-te em "entrevistas Calimero" não me parece a melhor via.
Aos senhores jornalistas: já sabemos o que o homem pensa. Não chega já? A quem é que esta entrevista pode interessar? Irra!
PS. Bom fim-de-semana de futebol, este que passou. Golo "monumental" de Liedson, vitória folgada do Sporting e um ensuredecedor silêncio de tripeiros e lamps, aqui no RdJ. Há segundas-feiras "futebolísticas" assim, quase perfeitas.
posted by El Ranys at 10:59 da manhã
8 Comments:
Bom...bom...silêncio ensurdecedor...temos estado é a festejar o resultado do referendo...:)
Ranys,
Será a mesma entrevista a que o Bulhão Pato se referiu no Mãos ao Ar?
Se bem que continue a ser inaceitável, é verdade que no Brasil a expressão utilizada por Rochemback não tem uma conotação tão ofensiva como em Portugal.
Hoje, José Peseiro é um treinador com a sua imagem afectada em resultado dessa passagem atribulada por Alvalade. Foi voluntarista e acabou trucidado pela “máquina”. Felizmente, ele reconhece que também cometeu erros. Não chega a confessar, mas o erro histórico da sua passagem pelo Sporting foi o de não ter apresentado a sua demissão na noite em que o clube perdeu a Taça UEFA para o CSKA, dias depois de o campeonato ter fugido para o Benfica – nem que fosse para voltar uns dias depois pela porta maior do Estádio de Alvalade. Porque ao ter continuado, dando a ideia de que estava agarrado ao lugar porque precisava do emprego, passou a concentrar sobre si toda a atenção e toda a responsabilidade, tanto mais que Paulo Andrade – o então responsável pelo futebol – nunca foi o defensor público que o balneário precisava.
Rantas,
Como digo na posta, o Peseiro desdobra-se em entrevistas calimero. O Bulhão Pato refere uma entrevista ao jornal regional "O Mirante". A entrevista de que eu aqui falo saiu ontem no Record.
No entanto, as duas têm em comum muitas coisas, com o tom dominante a ser sempre o mesmo: Calimero.
O Bulhão apodou o Peseiro com este cognome, mas se te deres ao trabalho de procurar aí pelos arquivos (ou nos do RdM), eu já chamava Calimero ao Peseiro ainda ele estava no Sporting.
Ranys,
Não te estava a acusar de plágio :-)
A questão tem a ver com outro aspecto - havia rumores já antigos em como Peseiro tinha dado uma entrevista ao Record há cerca de um ano, estando o jornal apenas à espera de um momento menos bom da equipa para a publicar e potenciar o efeito desestabilizador.
Como a equipa se tem mantido coesa e consistente desde pouco tempo depois da chegada de Paulo Bento, não tem havido muitas oportunidades...
Como o Bulhão Pato transcreveu parets da entrevista do "Mirante", queria apenas saber se é a mesma ou se é outra.
Claro que este rumor vale pelo que vale - há um ano atrás não poderiam ser incluídas as facetas da sua passagem pela Arábia...
Peseiro e as suas entevistas valem o que valem, valem zero .
ainda o vou ver omo adjunto do engenheiro.
Todos temos os nossos mal-amados. Para mim o Peseiro fica na história do Sporting como um bom treinador. Sempre foi directo e pôs os interesses do Clube e da equipa à frente dos seus próprios. Tinha a apologia de um futebol de ataque, de posse de bola de muitos golos marcados. A verdade é desde o ínicio nunca contou com a confiança da plateia de Alvalade, o que levou, mais tarde, e com a decepção de "morrer" na praia, naquela que seria a melhor época de todos os tempos, á perda do espirito de equipa. Os próprios jogadores ficaram contra ele. Não havia outra solução, mesmo contra vontade de Dias da Cunha, que até se demitiu. Com algumas opções que não resultaram, e fundamentalmente, as derrotas na Luz e na final da UEFA, é agora um "inimigo" do Sporting, para alguns adeptos. Apetece dizer que o futebol é também um mundo-cão. Mas ninguém nos tira a beleza dos jogos europeus, os dois contra o Feyenoord, contra o Newcastle em casa, em Middlesbourg e a 1ª parte contra o Spartak.
Enviar um comentário
<< Home