Até ao lavar dos cestos...
“Sabor amargo” disse Tonel, em relação ao jogo de Leiria. O Sporting mostrou ser uma boa equipa, determinada, à procura da vitória e não permitiu nunca ao Leiria causar perigo. Fez o bastante para vencer. Mas, da mesma forma que não conseguiu ganhar ao Paços, também desperdiçámos mais 2 pontos. Estou convicto que com Liedson (expulso aos 20’) teríamos ganho o jogo, com alguma tranquilidade. Esse foi o momento do jogo. Jogada de ataque pela esquerda, Nani, e Liedson na área a fugir à marcação, embrulha-se com o defesa, caem os dois, e, mutuamente tentam agredir-se. O pontapé do levezinho foi “mais certeiro”, o assistente viu, e o nosso goleador foi expulso… mais uma vez, com a agravante de ficar de fora no Dragão. Todo o ruído é, na minha opinião, uma reacção de indignação pela sorte estar constantemente de costas voltadas. É demais! Nestes últimos 6 jogos, 5 empates, quando, se nem em todos jogámos bem, (especialmente Aves, 1ª parte), os pontos perdidos são um castigo demasiado forte, desproporcional, injusto para o Sporting. E ao mesmo tempo vemos o Porto e o Benfica ganhar, sem stress, sem mais mérito que nós. É de facto um sabor amargo. Liedson foi expulso por culpa própria, prejudicou a equipa e cabe a Paulo Bento corrigir estes comportamentos. É também indiscutível, que as justificações do árbitro para o cartão ao Rossato e as suas explicações foram mentiras descaradas. É raro ver um defesa dentro da sua área, com a bola a ser cruzada para a sua zona e, deixar-se, ostensivamente, cair com fortes dores (!), parecendo saber, de antemão que o árbitro lhe daria a falta. Enfim, adiante…
Mesmo com 10 foi bonito de ver o Sporting a arriscar e a construir uma mão cheia de oportunidades de marcar. E já vislumbramos o verdadeiro Nani. Foi pena. O campeonato está complicado, mas o exemplo veio de Mourinho, no final do jogo: “Não desistimos, queremos ganhar jogo a jogo”.
Realce para o apelo de Tonel à massa associativa, em particular para os jogos de Alvalade.: “por favor, assobiem no final do jogo se assim o entenderem, mas apoiem-nos durante o jogo”. Subscrevo.
Li que ser do Sporting é ser humilde, que é mais fácil ser do Benfica ou do Porto. E isto de um sportinguista que foi benfiquista. O engraçado é que nos chamam (com alguma raiva) de elitistas, de termos a mania que somos “de sangue nobre”. Também verifico que há um certo prazer (Leonor Pinhão) em criticar (sem razão absolutamente nenhuma) a atitude do Sporting relativamente ao “Apito Dourado”, tentando lançar a ideia que somos coniventes com o “sistema” que mina o futebol português nas últimas décadas. Por favor não vale a pena o esforço: a haver razões para nos criticar, haveria sempre o dobro das razões para criticar os outros, nomeadamente Benfica, e sobretudo Porto. Já o disse: o presidente do Benfica poderia ter-se juntado a nós, nesta luta, há muito mais tempo; preferiu apoiar o major, atrasando a reforma que tarda.
Para acabar, referir que “até ao lavar dos cestos é vindima” lá diz o povo na sua sabedoria. E embora difícil, 9 pontos equivalem a três jogos; e o Porto ainda tem de defrontar dois candidatos.
Resta-nos ganhar os jogos todos. Conseguiremos?
Mesmo com 10 foi bonito de ver o Sporting a arriscar e a construir uma mão cheia de oportunidades de marcar. E já vislumbramos o verdadeiro Nani. Foi pena. O campeonato está complicado, mas o exemplo veio de Mourinho, no final do jogo: “Não desistimos, queremos ganhar jogo a jogo”.
Realce para o apelo de Tonel à massa associativa, em particular para os jogos de Alvalade.: “por favor, assobiem no final do jogo se assim o entenderem, mas apoiem-nos durante o jogo”. Subscrevo.
Li que ser do Sporting é ser humilde, que é mais fácil ser do Benfica ou do Porto. E isto de um sportinguista que foi benfiquista. O engraçado é que nos chamam (com alguma raiva) de elitistas, de termos a mania que somos “de sangue nobre”. Também verifico que há um certo prazer (Leonor Pinhão) em criticar (sem razão absolutamente nenhuma) a atitude do Sporting relativamente ao “Apito Dourado”, tentando lançar a ideia que somos coniventes com o “sistema” que mina o futebol português nas últimas décadas. Por favor não vale a pena o esforço: a haver razões para nos criticar, haveria sempre o dobro das razões para criticar os outros, nomeadamente Benfica, e sobretudo Porto. Já o disse: o presidente do Benfica poderia ter-se juntado a nós, nesta luta, há muito mais tempo; preferiu apoiar o major, atrasando a reforma que tarda.
Para acabar, referir que “até ao lavar dos cestos é vindima” lá diz o povo na sua sabedoria. E embora difícil, 9 pontos equivalem a três jogos; e o Porto ainda tem de defrontar dois candidatos.
Resta-nos ganhar os jogos todos. Conseguiremos?
1 Comments:
Em sintonia, caro Manolo.
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