Jamor mais perto numa vitória do futebol
Estamos nas meias-finais e a equipa mostrou a raça de leão. Não há jogos fáceis, e os resultados são cada vez mais competitivos. Com a “obrigação” teórica de vencer, o Sporting teria que o provar em campo. O Sporting entrou muito bem no jogo, encostou a Académica e conseguiu chegar aos 2-0 aos 11’. Pode-se dizer que teve a sorte do jogo, pela eficácia desta entrada “à leão”, mas foi indiscutível o mérito pela superioridade demonstrada. Regressando ao losango, ganhando logo (no meio campo adversário) a posse de bola, mantendo uma pressão asfixiante não deixou a Académica respirar. Moutinho e Liedson estiveram ao seu mais alto nível; impressionante o jogo do jovem médio, a defender e a fechar espaços a comandar o ataque e a rasgar a defesa contrária; excitante o jogo do levezinho, ontem a assinalar dois golos e a participar em quase todos os ataques e sempre bem. Demonstraram que são os melhores jogadores do Sporting. Dominando sempre durante a primeira parte, e com a tranquilidade do resultado (factor decisivo…) houve sempre ataques rápidos, remates e oportunidades de chegar ao terceiro. Aí, Bueno desperdiçou as (várias) chances de fazer o gosto ao pé. Destaque também para Abel, que no seu regresso à titularidade, mostrou-se e afirmou-se como opção real para o seu lugar. Quase tudo lhe saiu bem. Ao intervalo, todos sentimos o gosto do dever cumprido. A segunda parte iria ser diferente.
Quando uma equipa domina a outra, ataca e constrói várias oportunidades de golo, é porque joga bem (ou muito bem) ou, porque o adversário joga mal (ou muito mal)? Será quase sempre uma mistura dos dois, mas o que se passou na 2ª parte, em Alvalade, foi uma magnífica exibição da Académica, obrigando o Sporting a uma concentração defensiva que, naturalmente, irritou a bancada. O jogo de futebol tem destas frases feitas: “uma equipa joga aquilo que a outra deixa jogar”; o facto é que a Académica não chegou ao golo por falta de sorte, e ainda teve um jogador expulso, e, honra lhe seja feita, nunca desistiu. A Académica valorizou o espectáculo e a vitória do Sporting. Depois desse período em que fomos obrigados a defender (nunca deixando de espreitar o golo, pois fomos sempre tendo rápidos ataques), o jogo foi sempre aberto, “tu cá, tu lá”, um verdadeiro jogo de Taça, com bom futebol. Em bom tempo marcámos os golos, pois ainda assim houve alguns minutos de “suspense” (para não nos desabituarmos) quando a Académica chegou ao golo de honra que justificou. À saída do Estádio a ideia é que poderiam ter havido muito mais golos, com vantagem clara para o Sporting. Ainda jogaram Farnerud (não esteve bem), Romagnoli (uma boa opção) e Pereirinha (mal se viu). Polga e Tonel bem, Veloso decaiu muito ao intervalo, Caneira é o exemplo do que eu entendo por experiência no futebol (ao contrário, por exemplo, da experiência que Sá Pinto revelava). Ricardo impecável. O veloz Yannick continua a prometer.
Deixo para o fim o mistério Nani. Falha absolutamente toda e qualquer jogada mesmo na lei das probabilidades, isto é um fenómeno impossível. Tenta construir abrir a defesa, mas pára a bola, pára o jogo, passa mal, cruza contra o adversário, deixa sair a bola, etc, e teve mais uma noite para esquecer. Nani é o meu jogador preferido, a seguir ao inquestionável Moutinho, o melhor (e o 2º melhor é o Liedson), mas obviamente passa por uma crise de confiança. A cabeça não permite, aquilo que as pernas querem fazer. O treinador tem que ser capaz de lhe restituir a alegria e o à-vontade para que consiga chegar ao alto nível que já demonstrou. Até agora não o tem conseguido. Por outro lado, nós, a nação verde-e-branca tem que saber apoiar e ter mais paciência. Por favor.
Quando uma equipa domina a outra, ataca e constrói várias oportunidades de golo, é porque joga bem (ou muito bem) ou, porque o adversário joga mal (ou muito mal)? Será quase sempre uma mistura dos dois, mas o que se passou na 2ª parte, em Alvalade, foi uma magnífica exibição da Académica, obrigando o Sporting a uma concentração defensiva que, naturalmente, irritou a bancada. O jogo de futebol tem destas frases feitas: “uma equipa joga aquilo que a outra deixa jogar”; o facto é que a Académica não chegou ao golo por falta de sorte, e ainda teve um jogador expulso, e, honra lhe seja feita, nunca desistiu. A Académica valorizou o espectáculo e a vitória do Sporting. Depois desse período em que fomos obrigados a defender (nunca deixando de espreitar o golo, pois fomos sempre tendo rápidos ataques), o jogo foi sempre aberto, “tu cá, tu lá”, um verdadeiro jogo de Taça, com bom futebol. Em bom tempo marcámos os golos, pois ainda assim houve alguns minutos de “suspense” (para não nos desabituarmos) quando a Académica chegou ao golo de honra que justificou. À saída do Estádio a ideia é que poderiam ter havido muito mais golos, com vantagem clara para o Sporting. Ainda jogaram Farnerud (não esteve bem), Romagnoli (uma boa opção) e Pereirinha (mal se viu). Polga e Tonel bem, Veloso decaiu muito ao intervalo, Caneira é o exemplo do que eu entendo por experiência no futebol (ao contrário, por exemplo, da experiência que Sá Pinto revelava). Ricardo impecável. O veloz Yannick continua a prometer.
Deixo para o fim o mistério Nani. Falha absolutamente toda e qualquer jogada mesmo na lei das probabilidades, isto é um fenómeno impossível. Tenta construir abrir a defesa, mas pára a bola, pára o jogo, passa mal, cruza contra o adversário, deixa sair a bola, etc, e teve mais uma noite para esquecer. Nani é o meu jogador preferido, a seguir ao inquestionável Moutinho, o melhor (e o 2º melhor é o Liedson), mas obviamente passa por uma crise de confiança. A cabeça não permite, aquilo que as pernas querem fazer. O treinador tem que ser capaz de lhe restituir a alegria e o à-vontade para que consiga chegar ao alto nível que já demonstrou. Até agora não o tem conseguido. Por outro lado, nós, a nação verde-e-branca tem que saber apoiar e ter mais paciência. Por favor.
1 Comments:
Sim senhor mostraram de que massa são feitos. A frase de P.Bento, forte e arriscada, feita durante a semana vingou.
É verdade que entraram muito dominadores, muita garra, muita atitude, muita falta, e não deram qualquer hipótese e aos 11' estavam com o jogo ganho.
Concordo com o teu ponto de vista, mas é evidente que muito assenta na crença Sporting. Eu compreendo pois sofro de outra crença: A Benfica.
Mas eu vi o Sporting a tremer no ínicio sa segunda parte e que só aliviou com a expulsão do "estudante". Mesmo assim, com dez esperava-se o prolongamento. Não aconteceu...
Tem a possibilidade na Taça de salvar a época. Agarrem-se a ela!
Percam pontos em Leiria!
Outra coisa quero dizer: hoje é óbvio para toda a gente que os adeptos do Sporting não ajudam a equipa. Não são nenhuma mais-valia. E, na minha opinião, como já disse, quando digo que o Benfica só pode ser grande na Europa quando conseguirmos encher sempre o Estádio, o apoio do público pode fazer toda a diferença!
À nação verde e branca falta essa paciência e as outras coisas...
Saúdinha
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