terça-feira, fevereiro 20, 2007


Uma bola perdida a meio-campo. F consegue ficar com a bola e corre em direcção à baliza. Do banco grita-se “faz um passe!”. O passe é feito mas sai frouxo e a bola fica a meio caminho. O guarda-redes antecipa-se e consegue afastar a bola. A ocasião de golo estava perdida. Do banco o treinador salta como uma mola “oh minha Maria-alice, então isso é passe que se faca?! Tás aqui para jogar futebol ou para fazer festinhas à bola!? vê lá mas é se começas a jogar como tu sabes ou então vens para aqui aquecer o banco!”*

Escuto com admiração. Isto é que é o papel do treinador: intervir na altura própria com critica assertiva e incentivo através do desafio. O jogador tem que se sentir acossado. O treinador aguça-lhe os instintos através de um misto de enxovalhamento e reconhecimento das suas qualidades.

Ao meu lado uma adepta comenta: “bruto!”. Tento explicar-lhe o meu raciocínio. Responde-me com desdém: “oh senhor, as crianças tem apenas cinco anos!”. …


PS: aproveito para anunciar que iniciei actividade como empresário de futebol. Ainda não estou acreditado na FIFA mas já meti os papéis.



* este texto não é literal. Foi adaptado do original. Assim como uma tradução do francês “a la Ranys”.

5 Comments:

Blogger El Ranys said...

Mais, cet quoi, ça, la tradution "a la Ranys"? Tu est fou, ou quois? Mon français cet parfait. Tu me ècoute? Parfait. Connard.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007 6:10:00 da tarde  
Blogger El Ranys said...

Bon, je veus dire, "mon français est parfait".
Ai a porra.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007 6:16:00 da tarde  
Blogger El Ranys said...

Veux, gaita!

quarta-feira, fevereiro 21, 2007 6:17:00 da tarde  
Blogger Redus Maximus said...

Il's sont fous cettes Portugais!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007 6:29:00 da tarde  
Blogger manolo said...

Acompanhei as Escolinhas (até aos 10 anos) de Azeitão durante uma temporada. Ai que dramas e paixões. Desde os treinadores até aos pais (e mães, sobretudo as mães) transformam-se nos maiores fanáticos e empedernidos treinadores de bancada, para não falar dos insultos ao árbitro. Isto sim é "amor à camisola".

sexta-feira, fevereiro 23, 2007 3:37:00 da tarde  

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