Derrota no Bessa
O Boavista começou a partida mais "afinado". O Sporting denotava um nervosismo inexplicável, uma intranquilidade generalizada. Finalmente, um lance de Vukcevic, por volta da meia-hora de jogo, despertou os leões, que pareceram querer recuperar o tempo perdido e chegar vitoriosos ao intervalo. Mas a Deusa não quis assim e foi o Boavista a marcar, num lance fortuito (grande buraco na defesa!).
Os primeiros 15 minutos da segunda parte foram de intenso sufoco para a defesa do Boavista. As tentativas de Liedson, Vukcevic, Purovic e Ronny embatiam em Jehle, Marcelão, Ricardo Silva ou no poste. Esperava-se a todo o momento pelo golo redentor, para se assistir a uma nova reviravolta no marcador. Paulo Bento arriscou tudo, tirando Tonel por... Pereirinha (não há banco!), mas a Deusa hoje estava particularmente indisposta. O 2-0 é um prémio excessivo para o Boavista e é um castigo demasiado pesado para o Sporting.
Achei piada ao comentador da TVI dizendo que os dois centrais do Boavista estavam a fazer um grande jogo. Se os avançados do Sporting tivessem tido a pontaria mais afinada ou se o guardião Jehle não tivesse estado tão inspirado, bem que eles podiam ter feito o jogo que fizeram, com os buracos na defesa que permitiram, e teriam levado umas 4 batatas no bornal!
O Campeonato já lá vai, temos de levantar a cabeça, arrumá-la e colocar os olhos na luta pelo segundo lugar. Tem de se perder esta mania sportinguista de oferecer uma meia-parte aos adversários. Nesta partida até foi só uma meia-hora, mas não se pode fazer isso!
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