A euforia do glorioso III
Luís Filipe Vieira: «Em Janeiro não sai ninguém e haverá reforços»
LÍDER ENCARNADO SÓ ADMITE UMA TRANSFERÊNCIA NO FINAL DA ÉPOCA
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, revelou sexta-feira que a SAD só admite vender um futebolista "depois de Dezembro" e que, se tal acontecer, o mesmo "permanecerá no plantel até ao final da época".
Numa reunião informal com vários jornalistas e convidados, no Estádio da Luz, Vieira justificou essa decisão com a "aposta nos resultados desportivos", a "principal prioridade do Benfica", razão pela qual prometeu que a SAD "vai investir no reforço da equipa na reabertura de mercado", em Janeiro de 2010, apesar dos 34,8 milhões de prejuízo entretanto anunciados.
O administrador da SAD, Domingos Soares Oliveira, não identificou o jogador passível de ser negociado depois de Dezembro, mas aludiu a um futebolista do plantel "que valia 20 milhões de euros em Julho e que hoje vale 35 milhões".
Seria Luís Filipe Vieira a fazer alusão ao nome de Di Maria, cuja cláusula de rescisão foi recentemente aumentada para 40 milhões de euros porque a SAD recebeu uma proposta de 30 milhões, que recusou. "Se o Di Maria tem uma cláusula de 40 milhões é porque sabíamos que alguém estaria disposto a pagar os 30 milhões da claúsula anterior", confessou o presidente do Benfica.
Caso surja uma oferta de 35 milhões de euros pelo internacional argentino, Domingos Soares Oliveira admitiu que o Benfica "pode ser obrigado a vendê-lo", apesar da cláusula de 40 milhões, a não ser que "cubra a oferta, pagando 7 milhões, correspondentes a 20 por cento do montante daquela, ou convença os subscritores do Fundo que o jogador "tem um potencial de valorização susceptível de gerar uma proposta superior".
O presidente encarnado desvalorizou o prejuízo de mais de 34 milhões no exercício de 2008/09, na medida em que para ter um resultado positivo "bastaria que a SAD tivesse vendido um jogador", considerando que o Benfica "pode ser um clube rentável e ganhador".
"Se chegar uma proposta de 25 milhões pelo Di Maria, a Espírito Santo Fundo de Investimento Mobiliário SA (ESAF) não quererá, de certeza, vender o jogador", observou Domingos Soares Oliveira, minimizando a perda do direito do Benfica de fazer uma opção estratégica no sentido de manter o jogador.
Argumentou que esse será "um conflito positivo" para a SAD, enquanto Luís Filipe Vieira lembrou que "o Fundo não foi criado numa óptica de especulação".
Questionado sobre qual o valor do passivo global consolidado, Domingos Soares Oliveira disse "não ter esse número", fornecendo um montante de "250 milhões de euros de passivo exigível".
Questionado sobre a dificuldade de valorização e venda de um jogador acima do patamar dos 15 milhões de euros, sem o poder exibir na montra da Liga dos Campeões, Domingos Soares Oliveira contrapôs com as declarações de Luís Filipe Vieira. "Não estamos na Liga dos Campeões e o presidente disse há pouco que recebemos duas ofertas no valor de várias dezenas de milhões de euros por dois jogadores", lembrou o responsável pelas finanças da SAD, desvalorizando a participação na Liga dos Campeões no aumento dos activos do plantel, "neste momento, um dos mais assediados da Europa".
Questionado sobre o caso concreto do médio espanhol Javi Garcia, cujo passe custou ao Benfica 7,5 milhões de euros, mas está avaliado em 17 milhões no Fundo de Jogadores, Domingos Soares Oliveira remeteu para o "comité independente que avaliou e certificou" que o jogador em causa "valia 17 milhões em função do seu potencial de valorização".
O dirigente encarnado revelou que o Benfica já encaixou "22 milhões de euros dos 40" em que o Fundo foi avaliado, como retorno do investimento através da alienação dos direitos económicos dos sete jogadores que o integram.
Para Luís Filipe Vieira o valor de 40 milhões está "abaixo do forte potencial de valorização" do Fundo, o qual, revelou, poderá "vir a ser reforçado em devido tempo", visto que há "várias entidades muito interessadas em fazê-lo".
Quem justificou a ausência do nome do internacional paraguaio Óscar Cardozo no referido Fundo foi Domingos Soares Oliveira: "Fez 26 anos e a idade limite para integrá-lo são 25".
Domingos Soares Oliveira afirmou, em Junho, numa entrevista, que o Benfica teria necessidade de vender dois ou três jogadores no Verão, caso contrário iria debater-se com dificuldades de tesouraria, mas volvidos 4 meses Luís Filipe Vieira não só diz que não vende até Dezembro, como promete ainda "investir mais no reforço da equipa".
"A constituição do Fundo de jogadores resolveu parte do problema", esclareceu Domingos Soares Oliveira, sugerindo que o Benfica enveredou "pela via mais difícil" e que soube "inovar a nível de patrocínios".
O resultado negativo do exercício foi justificado pelo administrador da SAD do Benfica com "os maus resultados desportivos da época 2007/08", traduzidos no quarto lugar no campeonato e a consequente ausência da Liga dos Campeões, que custou ao Benfica um encaixe de 12 milhões de euros, "penalizando os resultados operacionais, agravando o passivo, os encargos financeiros, a massa salarial e baixando as receitas", já para não falar dos "custos com a rescisão de Quique Flores".
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, revelou sexta-feira que a SAD só admite vender um futebolista "depois de Dezembro" e que, se tal acontecer, o mesmo "permanecerá no plantel até ao final da época".
Numa reunião informal com vários jornalistas e convidados, no Estádio da Luz, Vieira justificou essa decisão com a "aposta nos resultados desportivos", a "principal prioridade do Benfica", razão pela qual prometeu que a SAD "vai investir no reforço da equipa na reabertura de mercado", em Janeiro de 2010, apesar dos 34,8 milhões de prejuízo entretanto anunciados.
O administrador da SAD, Domingos Soares Oliveira, não identificou o jogador passível de ser negociado depois de Dezembro, mas aludiu a um futebolista do plantel "que valia 20 milhões de euros em Julho e que hoje vale 35 milhões".
Seria Luís Filipe Vieira a fazer alusão ao nome de Di Maria, cuja cláusula de rescisão foi recentemente aumentada para 40 milhões de euros porque a SAD recebeu uma proposta de 30 milhões, que recusou. "Se o Di Maria tem uma cláusula de 40 milhões é porque sabíamos que alguém estaria disposto a pagar os 30 milhões da claúsula anterior", confessou o presidente do Benfica.
Caso surja uma oferta de 35 milhões de euros pelo internacional argentino, Domingos Soares Oliveira admitiu que o Benfica "pode ser obrigado a vendê-lo", apesar da cláusula de 40 milhões, a não ser que "cubra a oferta, pagando 7 milhões, correspondentes a 20 por cento do montante daquela, ou convença os subscritores do Fundo que o jogador "tem um potencial de valorização susceptível de gerar uma proposta superior".
O presidente encarnado desvalorizou o prejuízo de mais de 34 milhões no exercício de 2008/09, na medida em que para ter um resultado positivo "bastaria que a SAD tivesse vendido um jogador", considerando que o Benfica "pode ser um clube rentável e ganhador".
"Se chegar uma proposta de 25 milhões pelo Di Maria, a Espírito Santo Fundo de Investimento Mobiliário SA (ESAF) não quererá, de certeza, vender o jogador", observou Domingos Soares Oliveira, minimizando a perda do direito do Benfica de fazer uma opção estratégica no sentido de manter o jogador.
Argumentou que esse será "um conflito positivo" para a SAD, enquanto Luís Filipe Vieira lembrou que "o Fundo não foi criado numa óptica de especulação".
Questionado sobre qual o valor do passivo global consolidado, Domingos Soares Oliveira disse "não ter esse número", fornecendo um montante de "250 milhões de euros de passivo exigível".
Questionado sobre a dificuldade de valorização e venda de um jogador acima do patamar dos 15 milhões de euros, sem o poder exibir na montra da Liga dos Campeões, Domingos Soares Oliveira contrapôs com as declarações de Luís Filipe Vieira. "Não estamos na Liga dos Campeões e o presidente disse há pouco que recebemos duas ofertas no valor de várias dezenas de milhões de euros por dois jogadores", lembrou o responsável pelas finanças da SAD, desvalorizando a participação na Liga dos Campeões no aumento dos activos do plantel, "neste momento, um dos mais assediados da Europa".
Questionado sobre o caso concreto do médio espanhol Javi Garcia, cujo passe custou ao Benfica 7,5 milhões de euros, mas está avaliado em 17 milhões no Fundo de Jogadores, Domingos Soares Oliveira remeteu para o "comité independente que avaliou e certificou" que o jogador em causa "valia 17 milhões em função do seu potencial de valorização".
O dirigente encarnado revelou que o Benfica já encaixou "22 milhões de euros dos 40" em que o Fundo foi avaliado, como retorno do investimento através da alienação dos direitos económicos dos sete jogadores que o integram.
Para Luís Filipe Vieira o valor de 40 milhões está "abaixo do forte potencial de valorização" do Fundo, o qual, revelou, poderá "vir a ser reforçado em devido tempo", visto que há "várias entidades muito interessadas em fazê-lo".
Quem justificou a ausência do nome do internacional paraguaio Óscar Cardozo no referido Fundo foi Domingos Soares Oliveira: "Fez 26 anos e a idade limite para integrá-lo são 25".
Domingos Soares Oliveira afirmou, em Junho, numa entrevista, que o Benfica teria necessidade de vender dois ou três jogadores no Verão, caso contrário iria debater-se com dificuldades de tesouraria, mas volvidos 4 meses Luís Filipe Vieira não só diz que não vende até Dezembro, como promete ainda "investir mais no reforço da equipa".
"A constituição do Fundo de jogadores resolveu parte do problema", esclareceu Domingos Soares Oliveira, sugerindo que o Benfica enveredou "pela via mais difícil" e que soube "inovar a nível de patrocínios".
O resultado negativo do exercício foi justificado pelo administrador da SAD do Benfica com "os maus resultados desportivos da época 2007/08", traduzidos no quarto lugar no campeonato e a consequente ausência da Liga dos Campeões, que custou ao Benfica um encaixe de 12 milhões de euros, "penalizando os resultados operacionais, agravando o passivo, os encargos financeiros, a massa salarial e baixando as receitas", já para não falar dos "custos com a rescisão de Quique Flores".
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