Momentos de Glória
Quando, depois de uma insistência de Moutinho pela esquerda, a bola sobra para Yannick, e este, à entrada da área remata de pé canhoto, fazendo o 1-0 logo aos 5’, senti logo que ganhávamos ao Porto. A “sorte do jogo”, normalmente tão madrasta, estava do nosso lado. E durante toda a primeira parte, este renascido Sporting vulgarizou o tetra-campeão, dominando sempre com à-vontade, estando mais perto do 2-0, que chegaria, outra vez numa altura crucial, perto do intervalo. Izmailov, com categoria remata e bate de novo Helton.
No recomeço, na ressaca duma bola ao poste de Liedson, Veloso enche o pé e faz o resultado, 3-0, que já há muito tempo o Porto não era brindado. Este Sporting, desbloqueado mentalmente, é agora uma equipa desinibida e atrevida, conseguindo revelar, finalmente, o potencial que sempre existiu.
A visita a Belém seria mais um “momento de glória” especialmente para Liedson, que atingiu a chapa 4, num “póquer” raríssimo e histórico. A confiança estava reforçada para a viagem a Madrid, onde jogámos a 1ª mão da qualificação para os quartos da Liga Europa, em que voltámos a ter aspirações. O jogo não correu bem (expulsão de Grimi muito cedo) mas a equipa lutou, tapou os caminhos da baliza, e com um apoio fortíssimo (5 mil adeptos!) conseguiu um resultado (0-0) que nos mantém dentro da eliminatória.
O jogo do 4º lugar, em Alvalade, contra o Guimarães foi resolvido em 20’; Grimi (de cabeça) e golões de Liedson e Saleiro descansaram a equipa para a 2ª parte (onde o Vitória mereceu o seu golo) e para a recepção ao Atlético de Madrid para a resolução da eliminatória. Temos que vencer, mesmo com os problemas da falta do lateral esquerdo e de um central (Tonel castigado e Carriço por lesão). Queremos mais momentos de glória.
Uma palavra para os jogadores: temporada positiva do promissor avançado Saleiro, mais um da cantera. Liedson é já um dos melhores avançados de todos os tempos (só atrás do lendário Peyroteo e já à frente de Yazalde); tem ainda 2 temporadas à sua frente. No meio campo Pedro Mendes trouxe estabilidade e organização libertando Moutinho e Izmailov que são os vaivéns que motorizam a equipa. O problema está no Veloso-vaidoso que dá ideia que não lhe “apetece” jogar. Se não há um treinador que o faça ser humilde na atitude e jogar aquilo que pode e sabe, mais vale transferi-lo.
Matias é um pequeno génio mal aproveitado. Para quando a titularidade que merece? Se estivesse noutro grande, seria visto com outros olhos. Vukcevic deve ser vendido; não interessa. Na defesa, os centrais vão cumprindo com maior ou menor dificuldade; Carriço é uma certeza (equipa nacional?), Tonel e Polga têm a experiência necessária. Nas laterais, à direita Abel parece outro, João Pereira é raçudo (a fazer lembrar o Artur de outros tempos); à esquerda Grimi está a evoluir; será suficiente? Rui Patrício é um grande guarda-redes com enorme potencial; devemos continuar a aposta.
Continuo à espera de Pongolle, e acho que Adrien e Pereirinha deveriam ser emprestados para rodar. Postiga e Yannick são jogadores transferíveis (têm mercado?).
O mais importante é a escolha do próximo treinador. Carvalhal vai acabar a época em beleza (espero) mas…, a decisão deverá ser mudar (para melhor). A responsabilidade será do presidente e de Costinha.
Para já, quero mais “momentos de glória” contra o Atlético de Agüero, Forlan e Simão. A partir dos quartos de final tudo pode acontecer.
No recomeço, na ressaca duma bola ao poste de Liedson, Veloso enche o pé e faz o resultado, 3-0, que já há muito tempo o Porto não era brindado. Este Sporting, desbloqueado mentalmente, é agora uma equipa desinibida e atrevida, conseguindo revelar, finalmente, o potencial que sempre existiu.
A visita a Belém seria mais um “momento de glória” especialmente para Liedson, que atingiu a chapa 4, num “póquer” raríssimo e histórico. A confiança estava reforçada para a viagem a Madrid, onde jogámos a 1ª mão da qualificação para os quartos da Liga Europa, em que voltámos a ter aspirações. O jogo não correu bem (expulsão de Grimi muito cedo) mas a equipa lutou, tapou os caminhos da baliza, e com um apoio fortíssimo (5 mil adeptos!) conseguiu um resultado (0-0) que nos mantém dentro da eliminatória.
O jogo do 4º lugar, em Alvalade, contra o Guimarães foi resolvido em 20’; Grimi (de cabeça) e golões de Liedson e Saleiro descansaram a equipa para a 2ª parte (onde o Vitória mereceu o seu golo) e para a recepção ao Atlético de Madrid para a resolução da eliminatória. Temos que vencer, mesmo com os problemas da falta do lateral esquerdo e de um central (Tonel castigado e Carriço por lesão). Queremos mais momentos de glória.
Uma palavra para os jogadores: temporada positiva do promissor avançado Saleiro, mais um da cantera. Liedson é já um dos melhores avançados de todos os tempos (só atrás do lendário Peyroteo e já à frente de Yazalde); tem ainda 2 temporadas à sua frente. No meio campo Pedro Mendes trouxe estabilidade e organização libertando Moutinho e Izmailov que são os vaivéns que motorizam a equipa. O problema está no Veloso-vaidoso que dá ideia que não lhe “apetece” jogar. Se não há um treinador que o faça ser humilde na atitude e jogar aquilo que pode e sabe, mais vale transferi-lo.
Matias é um pequeno génio mal aproveitado. Para quando a titularidade que merece? Se estivesse noutro grande, seria visto com outros olhos. Vukcevic deve ser vendido; não interessa. Na defesa, os centrais vão cumprindo com maior ou menor dificuldade; Carriço é uma certeza (equipa nacional?), Tonel e Polga têm a experiência necessária. Nas laterais, à direita Abel parece outro, João Pereira é raçudo (a fazer lembrar o Artur de outros tempos); à esquerda Grimi está a evoluir; será suficiente? Rui Patrício é um grande guarda-redes com enorme potencial; devemos continuar a aposta.
Continuo à espera de Pongolle, e acho que Adrien e Pereirinha deveriam ser emprestados para rodar. Postiga e Yannick são jogadores transferíveis (têm mercado?).
O mais importante é a escolha do próximo treinador. Carvalhal vai acabar a época em beleza (espero) mas…, a decisão deverá ser mudar (para melhor). A responsabilidade será do presidente e de Costinha.
Para já, quero mais “momentos de glória” contra o Atlético de Agüero, Forlan e Simão. A partir dos quartos de final tudo pode acontecer.