Treinador, escolha decisiva
Falar do Sporting é hoje angustiante. Não me lembro de temporada mais horrível. De resultados medíocres e exibições paupérrimas no tempo do Paulo Bento, sobrou toda a descrença, falta de confiança e medo de perder todo e qualquer jogo.
Que pesado castigo, ver a equipa de futebol a não ser uma equipa, o conjunto a não jogar, como se caminhasse para o sacrifício, humilhados e ofendidos. Que raio de crime, e quem é o culpado é o que se discute nas tertúlias leoninas.
Que não temos uma grande equipa, com jogadores de topo já acontece há vários (muitos) anos. Mas que raio, olhando para a última década, tivemos sempre uma equipa que disputava cada jogo, cada Taça, cada Campeonato e, houve mesmo uma temporada que jogava futebol de encantar (2005, Peseiro). E não tínhamos melhores jogadores que hoje.
Tudo se conjugava para fazermos uma grande temporada, pensamos todos. Só que a realidade não ligou nenhuma a uma continuidade baseada num rígido esquema, numa repetição daquilo que se vira fortalecer nas épocas anteriores. Faltou inovação, um click de que não bastava fazer o mesmo; e o erro foi não verificar a tempo a saturação, de treinador e jogadores, métodos e discursos, tácticas e soluções. Este terá sido o “crime”
Deste ano “horribilus” já nada se espera, excepto o esforço dos jogadores, que na sua maioria são bons jogadores, mas não conseguiram vencer o bloqueio (do foro, sobretudo psicológico) que foi em crescendo, tornando a equipa de futebol um conjunto apático que entra em campo já aflito e raramente consegue 3 passes consecutivos.
Naturalmente que o estímulo para escrever sobre futebol e o Sporting é proporcional a este tísico estado de alma. O mais importante é escolher o novo treinador. O desafio é pôr alguns destes (e outros) jogadores a funcionar como equipa. Como dizia, deveria ser um que conciliasse o perfume futebolístico (remates e golos) do Peseiro com o rigor e segurança do Bento; sobretudo tem que ter ascendente sobre os jogadores, com carisma que estes respeitem. E naturalmente ambição máxima para ganhar o máximo.
Quem? O Manuel José (que tinha pensado quando Bento saiu e antes de entrar Carvalhal, e se falava no Villas-Boas), pode ser uma possibilidade. Estrangeiro também podia ser uma vantagem. Co Adrianse, Bolloni? Mas também o Villas-Boas (uma aposta mais arriscada) eu via com simpatia. Independentemente de quem seja, é certamente a decisão mais importante, crítica mesmo, que Bettencourt terá que tomar brevemente.
Que pesado castigo, ver a equipa de futebol a não ser uma equipa, o conjunto a não jogar, como se caminhasse para o sacrifício, humilhados e ofendidos. Que raio de crime, e quem é o culpado é o que se discute nas tertúlias leoninas.
Que não temos uma grande equipa, com jogadores de topo já acontece há vários (muitos) anos. Mas que raio, olhando para a última década, tivemos sempre uma equipa que disputava cada jogo, cada Taça, cada Campeonato e, houve mesmo uma temporada que jogava futebol de encantar (2005, Peseiro). E não tínhamos melhores jogadores que hoje.
Tudo se conjugava para fazermos uma grande temporada, pensamos todos. Só que a realidade não ligou nenhuma a uma continuidade baseada num rígido esquema, numa repetição daquilo que se vira fortalecer nas épocas anteriores. Faltou inovação, um click de que não bastava fazer o mesmo; e o erro foi não verificar a tempo a saturação, de treinador e jogadores, métodos e discursos, tácticas e soluções. Este terá sido o “crime”
Deste ano “horribilus” já nada se espera, excepto o esforço dos jogadores, que na sua maioria são bons jogadores, mas não conseguiram vencer o bloqueio (do foro, sobretudo psicológico) que foi em crescendo, tornando a equipa de futebol um conjunto apático que entra em campo já aflito e raramente consegue 3 passes consecutivos.
Naturalmente que o estímulo para escrever sobre futebol e o Sporting é proporcional a este tísico estado de alma. O mais importante é escolher o novo treinador. O desafio é pôr alguns destes (e outros) jogadores a funcionar como equipa. Como dizia, deveria ser um que conciliasse o perfume futebolístico (remates e golos) do Peseiro com o rigor e segurança do Bento; sobretudo tem que ter ascendente sobre os jogadores, com carisma que estes respeitem. E naturalmente ambição máxima para ganhar o máximo.
Quem? O Manuel José (que tinha pensado quando Bento saiu e antes de entrar Carvalhal, e se falava no Villas-Boas), pode ser uma possibilidade. Estrangeiro também podia ser uma vantagem. Co Adrianse, Bolloni? Mas também o Villas-Boas (uma aposta mais arriscada) eu via com simpatia. Independentemente de quem seja, é certamente a decisão mais importante, crítica mesmo, que Bettencourt terá que tomar brevemente.
1 Comments:
Não é só a escolha do treinador que se impõe, mas é de facto a mais urgente. Bolonni não me parece boa opção (seria um flashback, mas agora sem João Pinto e Jardel e com tudo para dar errado).
Quanto aos restantes, Co Adrianse não me parece grande escolha. Incluiria na lista, isso sim, o Pekerman e o Fatih Terim.
Manuel José, pelo extenso curriculo, e André Villas Boas, como aposta de futuro, são nomes que me agradam. Entre um e outro, de qualquer modo, sobra a pergunta: estará o actual Sporting em boas condições para fazer "apostas de futuro"?
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