quarta-feira, agosto 29, 2007

COMEÇAR DE NOVO...


Fernando Santos foi despedido, veio Camacho e tudo recomeça do zero… Todo o trabalho de preparação da nova época parece que se perdeu…
Foi Fernando Santos que preparou a época, escolheu jogadores, decidiu empréstimos e dispensas. E estava confiante pois chegou a afirmar que o Benfica seria Campeão. De repente, saída de Simão e abandono de M. Fernandes, jogos péssimos com o Copenhaga e com o Leixões e primeira chicotada psicológica…
Muita polémica dividiu os comentadores da bola. Fernando Santos, culpado ou vítima? Na minha opinião ele é vítima da sua falta de carisma. Naturalmente que concordo com aqueles que dizem que LFV devia tê-lo despedido no final da época passada e não agora, quando ele não teve tempo para sequer poder mostrar o novo Benfica, época 2007/2008. E naturalmente que não tem culpa das saídas de Simão e M. Fernandes nem da enxurrada de lesões no centro da defesa nem da deserção de Anderson. Mas, fazer de Fernando Santos um coitadinho que foi apunhalado por LFV, que não tem culpa de nada e que foi LFV o causador dos maus resultados por desiquilibrio do plantel, falta de qualidade de plantel, falta de director desportivo, etc, etc…
É verdade que F.Santos não tem culpa da saída de Simão e de M. Fernandes. Nem o presidente. Mas depois da saída desses jogadores o que tem que ser feito é adquirir substitutos. é isso que está a ser feito!
A verdade é que LFV tomou a melhor decisão. Com o “Engenheiro” não íamos lá. Nada justifica a falta de chama, a falta de motivação, a falta de confiança que o Benfica apresentou nos jogos com o Copenhaga e com o Leixões. E é o treinador que tem que incutir essa força suplementar na equipa. E já todos sabíamos que Fernando Santos não é homem para isso. Portanto acabemos essa discussão. A chicotada psicológica só peca é por ser tardia…

E Camacho, o desejado voltou. Camacho é o rosto de um Benfica novo, cheio de ambição e de “chama imensa”. Já estou a ouvir umas risotas, mas vejamos:

Quando Manuel Vilarinho ganhou a presidência era Mourinho o treinador do Benfica. Depois de Mourinho encostar Vilarinho à parede, este veio buscar o “seu” treinador: Toni. Toni tinha sido o ultimo campeão pelo Benfica e havia, digamos uma dívida com ele. Não resistiu aos resultados e a seguir veio o seu adjunto, Jesualdo, que foi pelo mesmo caminho. Aí chegou Camacho que trouxe uma nova ambição, um querer, uma garra há muito afastado do Benfica. Digamos que houve um corte com o passado, Camacho transmitiu a ideia que o Benfica não podia ser a recordação de um passado glorioso, devia construir uma grande equipa para ser, de novo, grande na Europa. Na época e meia que ficou foi duas vezes segundo (perdeu para o grande Porto de Mourinho) e finalmente deu um título: a Taça de Portugal. Foi-se embora porque respondeu ao seu coração: o Real Madrid. Mas desde que saiu, todos benfiquistas ficaram a aguardar o seu regresso. Trapatoni veio e foi campeão, beneficiando da mentalidade ganhadora que Camacho incutiu. Depois Koeman não fez grande campeonato mas na Europa teve uma época memorável. Com Fernando Santos houve um retrocesso. Acabámos em terceiro lugar, eliminados da Taça com o Varzim e na Europa caímos às mãos do Espanhol.

Agora com Camacho vamos retomar o rumo para voltar a ser uma grande equipa Europeia. Com as condições que o Benfica oferece agora, por comparação a 2004 quando Camacho esteve cá só pode ter melhores resultados (por aí se pode avaliar o crescimento do Benfica a nível global, apenas em 3 anos!). Um resultado já atingiu (não, não é o empate com o Guimarães): a esperança. Hoje o Benfica tem de novo esperança. Acredita.

Seria bom qualificarmo-nos para a Liga dos Campeões. Que a Deusa esteja connosco.

É um começar de novo…

Saúdinha

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O problema do benfica foi ter comprado uma guerra contra o Pinto da Costa.Camacho è mais um que nada vai acrescentar ao slb.O tempo me darà razão.

quarta-feira, agosto 29, 2007 6:30:00 da tarde  
Blogger manolo said...

Lá sorte contra o Copenhaga tiveram... O próximo jogo, contra o Nacional na Madeira tem carácter decisivo. Se o Benfica não ganhar (o que é perfeitamente possível, e, não depende só do Benfica) é natural que o tal ambiente "era-Camacho" se deteriore; com tantos novos jogadores, o espirito de equipa (fundamental, mas dificil de atingir com acumular de maus resultados) vai baixar. Força, Nacional. Na Liga dos Campeões é bom estarem as 3 equipas, até pela rivalidade...

quinta-feira, agosto 30, 2007 10:56:00 da manhã  

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