Emparedados entre o sonho e o fracasso; ou a distância que vai do primeiro ao terceiro
Brilhante jogo do Porto em Manchester, nos quartos de final da Champions. Quem me dera ser o Sporting! Ter uma equipa que joga com forte personalidade, metendo medo aos ingleses de Ferguson. Marcando um golo de inicio e obtendo o merecido (no mínimo) empate 2-2 já no final da partida, a exibição portista foi elogiada e reconhecida em toda a Europa futebolistica. E não se diga que foi o Manchester de Ronaldo, Rooney, Tevez e companhia, que estiveram inferiores. Não, o Porto fez um jogo fantástico, uma equipa afinada, que sabe o que quer e não tem medo de acreditar. Não está, ainda, nas meias-finais, mas ficou mais perto da ante-câmara do grande sonho: a final de Roma.
O Sporting ainda está muito longe destas andanças. Querendo ser verdadeiro, internamente temos vindo, nos últimos anos, a encurtar distâncias relativamente à equipa portista. Faltará ainda muito tempo, para que, também na Europa, sermos tão grandes como os maiores? Sendo optimista, sabendo que é necessário uma equipa sólida, que se constrói, passo a passo, quero crer que também na Europa o futuro será melhor que a actualidade. (embora com tristes e humilhantes despedidas, este ano chegámos o mais longe de sempre, na Champions).
Uma das premissas é estar todos os anos presentes. Esse objectivo consegue-se na Liga Nacional. Este ano só o campeão terá passagem directa, e o segundo tem que disputar duas eliminatórias de qualificação. O terceiro já não tem lugar. Assim, o foco destes últimos sete jogos é manter a senda de vitórias, mesmo como a última, mais luta e nervo, que domínio de jogo, na magra vitória contra o Leixões por 0-1. Foi difícil, como o serão todos os jogos, pois a pressão de não falhar aumenta exponencialmente. O golo de Derlei, surgiu aos 10’ quando, finalmente, conseguimos ligar uma jogada (Moutinho, e Liedson na assistência). Mas foi sempre um jogo fraco, "apenas" muita luta.
Claro que não depende só dos comandados de Paulo Bento. Todos recordamos o contentamento e a expectativa que sentimos, ao intervalo do jogo de Guimarães, quando os portistas perdiam 0-1. Portanto, é ganhar jogo a jogo, mantendo vivo este sonho, esta ansiedade, até ao último dia. E não é isto, precisamente, a razão pela qual seguimos apaixonadamente, o futebol? Por outro lado, o Benfica está demasiado perto. E já vimos que ficar em terceiro é um insucesso grave.
Este ano, ainda mais que o habitual, os benfiquistas são empurrados da formas possiveis; repare-se na mensagem aos encarnados da capa de “A Bola” de ontem: “Não desistam!”. Ganharam na Amadora, com muito pouco mérito, numa exibição "miserável", (só a mestria na marcação de grandes penalidades, os vai safando) e defendendo medrosamente a vantagem. Para completar as hilariantes declarações de Quique Flores à imprensa espanhola, explicando como é que conseguiu atingir o êxito em Portugal, nunca se cansando de afirmar a melhoria relativa ao ano anterior, em que o Benfica ficou em 4º. Uma espécie de história do Rei Vai Nú, como já aqui comentei.
Amanhã jogam os três candidatos, devido ao Domingo de Páscoa. Todos são jogos caseiros de ganhar. Em Alvalade vai a Naval. Mesmo sem contar com Vukcevic (baixa importante para o resto da Liga), temos a obrigação de ganhar. Conto com isso.
O Sporting ainda está muito longe destas andanças. Querendo ser verdadeiro, internamente temos vindo, nos últimos anos, a encurtar distâncias relativamente à equipa portista. Faltará ainda muito tempo, para que, também na Europa, sermos tão grandes como os maiores? Sendo optimista, sabendo que é necessário uma equipa sólida, que se constrói, passo a passo, quero crer que também na Europa o futuro será melhor que a actualidade. (embora com tristes e humilhantes despedidas, este ano chegámos o mais longe de sempre, na Champions).
Uma das premissas é estar todos os anos presentes. Esse objectivo consegue-se na Liga Nacional. Este ano só o campeão terá passagem directa, e o segundo tem que disputar duas eliminatórias de qualificação. O terceiro já não tem lugar. Assim, o foco destes últimos sete jogos é manter a senda de vitórias, mesmo como a última, mais luta e nervo, que domínio de jogo, na magra vitória contra o Leixões por 0-1. Foi difícil, como o serão todos os jogos, pois a pressão de não falhar aumenta exponencialmente. O golo de Derlei, surgiu aos 10’ quando, finalmente, conseguimos ligar uma jogada (Moutinho, e Liedson na assistência). Mas foi sempre um jogo fraco, "apenas" muita luta.
Claro que não depende só dos comandados de Paulo Bento. Todos recordamos o contentamento e a expectativa que sentimos, ao intervalo do jogo de Guimarães, quando os portistas perdiam 0-1. Portanto, é ganhar jogo a jogo, mantendo vivo este sonho, esta ansiedade, até ao último dia. E não é isto, precisamente, a razão pela qual seguimos apaixonadamente, o futebol? Por outro lado, o Benfica está demasiado perto. E já vimos que ficar em terceiro é um insucesso grave.
Este ano, ainda mais que o habitual, os benfiquistas são empurrados da formas possiveis; repare-se na mensagem aos encarnados da capa de “A Bola” de ontem: “Não desistam!”. Ganharam na Amadora, com muito pouco mérito, numa exibição "miserável", (só a mestria na marcação de grandes penalidades, os vai safando) e defendendo medrosamente a vantagem. Para completar as hilariantes declarações de Quique Flores à imprensa espanhola, explicando como é que conseguiu atingir o êxito em Portugal, nunca se cansando de afirmar a melhoria relativa ao ano anterior, em que o Benfica ficou em 4º. Uma espécie de história do Rei Vai Nú, como já aqui comentei.
Amanhã jogam os três candidatos, devido ao Domingo de Páscoa. Todos são jogos caseiros de ganhar. Em Alvalade vai a Naval. Mesmo sem contar com Vukcevic (baixa importante para o resto da Liga), temos a obrigação de ganhar. Conto com isso.
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