Cumprir o dever não é suficiente
Praticamente todos os sportinguistas estão, hoje, de acordo relativamente ao melhor futebol apresentado nas últimas temporadas, pelo futebol do Sporting. Com mais golos, mais remates e ataques, um futebol a viver mais para o espectáculo, menos para o resultado, a equipa de Peseiro jogava mais “à bola”.
Após perdermos, de forma injusta, esse campeonato, a equipa ganhou uma solidez e uma segurança, que a foram fazendo uma das menos batidas da Europa (apesar do encaixe com os alemães e espanhóis, nos restantes jogos da Champions não sofremos nenhum golo). E isso é fundamental e prévio à construção de uma grande equipa. A disciplina e autoridade (completamente “desaparecidas” nos tempos de Peseiro), são naturais nesta equipa, que, com tantos casos desse foro, nunca os põe em causa. E sem isto também não há campeões.
Nesta recta final, a equipa de Paulo Bento, foi uma fiel imagem daquilo que é uma equipa esforçada, que tem o que é preciso para lutar pelo resultado, que demonstra todas as condições básicas para ganhar jogos. Falta ainda, muitas vezes mais o lado do “futebol-espectáculo”.
Quando fomos ao Dragão empatar, ficámos a 4 pontos do 1º (e ainda em terceiro…) faltavam 10 jogos para acabar. Se ganhássemos todos, a pressão sobre o Porto ia levá-lo a perder pontos, era a minha convicção, e podíamos ser campeões no derradeiro jogo. A verdade é que só aguentámos apenas 6 vitórias na peugada dos, agora, tetra-campeões nacionais (com todo o mérito, pois foram mais fortes). Após Paços, Rio Ave e Leixões vencemos a Naval, o Guimarães e o Estrela, após muito empenho, esforço e dignidade, ganhámos todos eles com inteira verdade. Mas sobretudo tivemos um espectáculo prodigioso: Liedson. Marca golos em quase todos os jogos, e está numa forma fabulosa, quando menos se espera surpreende, como todos os génios, tornando aparentemente fácil, aquilo que é extremamente difícil. Verdadeiramente foi o que valeu ao Sporting. È a nossa arma, o levezinho Pelé. E é fácil adivinhar que deve manter este nível até aos 34 anos, pelo menos. É renovar, já, já.
Depois fomos inferiores à Académica e não merecemos mais que o nulo. Fomos uma nulidade em futebol de ataque, de construção de jogadas de ataque, de golo; apenas uma oportunidade por Derlei. Foi com natural tristeza que nos despedimos da luta pelo título. Fez falta, nesta ponta final, Izmailov e Vukcevic. (menos Rochemback). Aproveitou mal (pena) Pereirinha. Nas vitórias em Guimarães e contra o Estrela jogámos o suficiente mas lutámos já no limite das nossas forças. E quem dá tudo o que tem, a mais não é obrigado.
Os outros rivais, o Benfica entrou em lenta agonia. A euforia vivida durante a época vai acabar mal, provavelmente com mudança de treinador e de meia-equipa, com o barco à deriva para, de novo, recomeçar do zero. Nesta jornada, de consagração de Jesualdo e sus muchachos, a equipa do Sporting derrotou, num bom jogo, que deixou satisfeitos os adeptos, o Setúbal, que “obrigou” o Sporting a não desistir à procura do golo, com as jogadas a darem certo, acabando em inúmeras situações de remate, o que foi aumentando o suspense e entusiasmo, pois o golo adivinhava-se sucessivamente. Foi só no final (90’) que Liedson, em mais um grande e difícil golo, arrancou os suados 3 pontos. Na Luz o Benfica empatava 2-2 com o Trofense após ter perdido com o Nacional, saindo derrotado nesta luta pela Champions. Não teve pedalada.
Após perdermos, de forma injusta, esse campeonato, a equipa ganhou uma solidez e uma segurança, que a foram fazendo uma das menos batidas da Europa (apesar do encaixe com os alemães e espanhóis, nos restantes jogos da Champions não sofremos nenhum golo). E isso é fundamental e prévio à construção de uma grande equipa. A disciplina e autoridade (completamente “desaparecidas” nos tempos de Peseiro), são naturais nesta equipa, que, com tantos casos desse foro, nunca os põe em causa. E sem isto também não há campeões.
Nesta recta final, a equipa de Paulo Bento, foi uma fiel imagem daquilo que é uma equipa esforçada, que tem o que é preciso para lutar pelo resultado, que demonstra todas as condições básicas para ganhar jogos. Falta ainda, muitas vezes mais o lado do “futebol-espectáculo”.
Quando fomos ao Dragão empatar, ficámos a 4 pontos do 1º (e ainda em terceiro…) faltavam 10 jogos para acabar. Se ganhássemos todos, a pressão sobre o Porto ia levá-lo a perder pontos, era a minha convicção, e podíamos ser campeões no derradeiro jogo. A verdade é que só aguentámos apenas 6 vitórias na peugada dos, agora, tetra-campeões nacionais (com todo o mérito, pois foram mais fortes). Após Paços, Rio Ave e Leixões vencemos a Naval, o Guimarães e o Estrela, após muito empenho, esforço e dignidade, ganhámos todos eles com inteira verdade. Mas sobretudo tivemos um espectáculo prodigioso: Liedson. Marca golos em quase todos os jogos, e está numa forma fabulosa, quando menos se espera surpreende, como todos os génios, tornando aparentemente fácil, aquilo que é extremamente difícil. Verdadeiramente foi o que valeu ao Sporting. È a nossa arma, o levezinho Pelé. E é fácil adivinhar que deve manter este nível até aos 34 anos, pelo menos. É renovar, já, já.
Depois fomos inferiores à Académica e não merecemos mais que o nulo. Fomos uma nulidade em futebol de ataque, de construção de jogadas de ataque, de golo; apenas uma oportunidade por Derlei. Foi com natural tristeza que nos despedimos da luta pelo título. Fez falta, nesta ponta final, Izmailov e Vukcevic. (menos Rochemback). Aproveitou mal (pena) Pereirinha. Nas vitórias em Guimarães e contra o Estrela jogámos o suficiente mas lutámos já no limite das nossas forças. E quem dá tudo o que tem, a mais não é obrigado.
Os outros rivais, o Benfica entrou em lenta agonia. A euforia vivida durante a época vai acabar mal, provavelmente com mudança de treinador e de meia-equipa, com o barco à deriva para, de novo, recomeçar do zero. Nesta jornada, de consagração de Jesualdo e sus muchachos, a equipa do Sporting derrotou, num bom jogo, que deixou satisfeitos os adeptos, o Setúbal, que “obrigou” o Sporting a não desistir à procura do golo, com as jogadas a darem certo, acabando em inúmeras situações de remate, o que foi aumentando o suspense e entusiasmo, pois o golo adivinhava-se sucessivamente. Foi só no final (90’) que Liedson, em mais um grande e difícil golo, arrancou os suados 3 pontos. Na Luz o Benfica empatava 2-2 com o Trofense após ter perdido com o Nacional, saindo derrotado nesta luta pela Champions. Não teve pedalada.
Ninguém é eterno, e o sucessor do Porto será o Sporting. Mas teremos que ser melhores. Juntar à solidez e organização, o sangue na guelra que produz espectáculo. Com Paulo Bento?
1 Comments:
Comentário muito lúcido.Vamos esperar vir a ter um presidente á altura do nosso clube para na próxima época podermos fazer ainda melhor.
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