Renascer no Dragão
Este ano a normal euforia dos benfiquistas da pré-época materializou-se numa equipa que joga bom futebol, marca golos e ganha. O clube da águia vive momentos que Jesus, compara aos tempos de Eusébio. Ao contrário o Sporting definha, arrancando vitórias a ferros e deixando de lado qualquer tipo de brilhantismo. A ansiedade instalou-se rapidamente, e a equipa leonina em vez de “jogar de olhos fechados” parece estar ainda no princípio, aflita e sem alegria, cada vez a acreditar menos em si própria.
Claro que queria que o Sporting estivesse a viver um momento igual aos encarnados. Mas, como dizia o outro, “Sporting só há este, não há mais nenhum”, logo, é preciso apoiar, ajudar, mesmo com tantos passes falhados e erros enervantes, não assobio os meus, não deixo de “puxar” por eles. Pena, é este hábito de Alvalade, dos adeptos serem “os primeiros a abandonar o barco”, quando tudo corre mal.
Sem ganhar qualquer jogo até há quatro jogos atrás, quando Liedson se estreou a marcar (à Académica), Paulo Bento vai com 4 vitórias seguidas, ou seja, do mal o menos, ganhar quando se joga mal, é apanágio dos campeões. Com a “vaca holandesa” (Twente) a permitir disputar a qualificação da Champions, da qual fomos despejados (com pouca glória, 2 empates, estando ao intervalo em Itália a vencer a eliminatória,), para a Liga Europa. Aqui correu bem, a pouco mais que miserável vitória em Heerenveen (fantástico hat-trick de estreia de Liedson) deu-nos o 1º lugar no gupo (os outros empataram) e algum descanso no apuramento.
Na Liga, mau inicio, empate no Nacional, equipa difícil, e derrota em casa, merecida, com o Braga. Em comum, e também com o jogo contra os italianos de Florença, o facto de, no primeiro ataque adversário, em todos estes jogos, sofrermos o 0-1. Esta sequência de factos, juntamente com as pobres prestações na maior parte do tempo (causa e efeito), baixara imenso, quase de forma irreversível a expectativa e esperança de Glória.
Na última jornada, atingiu o paroxismo, quando o Olhanense, marcou, de forma sensacional, 2 golos em Alvalade. Para mim foi algo cínico, pois assisti ao último Sporting-Olhanense (terá sido há mais de 30 anos?), em que o resultado foi 9-1 (?), com 4 golos de Yazalde; ora nesse distante dia quando entrei no Estádio já vencíamos 1-0. Desta vez também entrei sem ver o golo inaugural, mas foi do Olhanense! Mais uma vez, no 1º ataque adversário… golo.
Receei o 0-3, mas vi e senti a atitude da equipa, apesar do público, infeliz e aumentando as dificuldades (Ângulo assobiado, e indirectamente, Paulo Bento), mas houve reacção, mesmo sem jogar bom futebol, carregamos e desperdiçámos excelentes ocasiões para marcar (ai Postiga!!). Foi o capitão sem medo, Moutinho, que agarrou no jogo e fez uma senhora exibição, um grande jogo. No fim o desinspirado, (falta-lhe inteligência) Vukcevic marcou o golo da vitória, dando expressão correcta ao resultado.
O Porto, o eterno adversário, único que nos ultrapassou nas últimas épocas, tetra-campeão, é o próximo. E estamos lado a lado. Seria (será) caricato, ver que explicações darão, se o Sporting vencer no Dragão?
Temos bons jogadores, Moutinho, Liedson, Carriço e Veloso são certezas, os reforços vêm somar (Matias é uam espécie do 14 holandês, Cruyff); resta o treinador torná-los numa excelente equipa, em que o todo vale mais que a soma das partes.
Mas como diz o presidente, é mais importante ganhar. O resto virá. E para amanhã, temos tantas hipóteses como eles. E, suponho, menos medo de perder que eles (vêm de 2 derrotas). Será, à semelhança da época passada, em que a equipa renasceu no jogo da Taça, eliminados nos penalties pelo Porto, mas em que fizemos uma primeira parte brilhante, (aliás com continuidade, embora no jogo seguinte fomos derrotados pelo Leixões em casa, mas com um bom jogo), o jogo, a partir do qual, sentirei aquela confiança de vencer, por ser superior, aquilo que está agora o Benfica a viver?
Claro que queria que o Sporting estivesse a viver um momento igual aos encarnados. Mas, como dizia o outro, “Sporting só há este, não há mais nenhum”, logo, é preciso apoiar, ajudar, mesmo com tantos passes falhados e erros enervantes, não assobio os meus, não deixo de “puxar” por eles. Pena, é este hábito de Alvalade, dos adeptos serem “os primeiros a abandonar o barco”, quando tudo corre mal.
Sem ganhar qualquer jogo até há quatro jogos atrás, quando Liedson se estreou a marcar (à Académica), Paulo Bento vai com 4 vitórias seguidas, ou seja, do mal o menos, ganhar quando se joga mal, é apanágio dos campeões. Com a “vaca holandesa” (Twente) a permitir disputar a qualificação da Champions, da qual fomos despejados (com pouca glória, 2 empates, estando ao intervalo em Itália a vencer a eliminatória,), para a Liga Europa. Aqui correu bem, a pouco mais que miserável vitória em Heerenveen (fantástico hat-trick de estreia de Liedson) deu-nos o 1º lugar no gupo (os outros empataram) e algum descanso no apuramento.
Na Liga, mau inicio, empate no Nacional, equipa difícil, e derrota em casa, merecida, com o Braga. Em comum, e também com o jogo contra os italianos de Florença, o facto de, no primeiro ataque adversário, em todos estes jogos, sofrermos o 0-1. Esta sequência de factos, juntamente com as pobres prestações na maior parte do tempo (causa e efeito), baixara imenso, quase de forma irreversível a expectativa e esperança de Glória.
Na última jornada, atingiu o paroxismo, quando o Olhanense, marcou, de forma sensacional, 2 golos em Alvalade. Para mim foi algo cínico, pois assisti ao último Sporting-Olhanense (terá sido há mais de 30 anos?), em que o resultado foi 9-1 (?), com 4 golos de Yazalde; ora nesse distante dia quando entrei no Estádio já vencíamos 1-0. Desta vez também entrei sem ver o golo inaugural, mas foi do Olhanense! Mais uma vez, no 1º ataque adversário… golo.
Receei o 0-3, mas vi e senti a atitude da equipa, apesar do público, infeliz e aumentando as dificuldades (Ângulo assobiado, e indirectamente, Paulo Bento), mas houve reacção, mesmo sem jogar bom futebol, carregamos e desperdiçámos excelentes ocasiões para marcar (ai Postiga!!). Foi o capitão sem medo, Moutinho, que agarrou no jogo e fez uma senhora exibição, um grande jogo. No fim o desinspirado, (falta-lhe inteligência) Vukcevic marcou o golo da vitória, dando expressão correcta ao resultado.
O Porto, o eterno adversário, único que nos ultrapassou nas últimas épocas, tetra-campeão, é o próximo. E estamos lado a lado. Seria (será) caricato, ver que explicações darão, se o Sporting vencer no Dragão?
Temos bons jogadores, Moutinho, Liedson, Carriço e Veloso são certezas, os reforços vêm somar (Matias é uam espécie do 14 holandês, Cruyff); resta o treinador torná-los numa excelente equipa, em que o todo vale mais que a soma das partes.
Mas como diz o presidente, é mais importante ganhar. O resto virá. E para amanhã, temos tantas hipóteses como eles. E, suponho, menos medo de perder que eles (vêm de 2 derrotas). Será, à semelhança da época passada, em que a equipa renasceu no jogo da Taça, eliminados nos penalties pelo Porto, mas em que fizemos uma primeira parte brilhante, (aliás com continuidade, embora no jogo seguinte fomos derrotados pelo Leixões em casa, mas com um bom jogo), o jogo, a partir do qual, sentirei aquela confiança de vencer, por ser superior, aquilo que está agora o Benfica a viver?