Finalmente
Confesso, fiquei surpreendido. Durante tanto tempo, desde a pré-temporada, tanto tempo, sempre à espera do próximo jogo, da viragem, do início das boas exibições que nunca chegavam, deixei, convictamente de acreditar na equipa do Sporting deste ano. E quando, consciente e inconscientemente, me preparava para ver mais um fracasso, viver angustiosamente mais do mesmo mau futebol das minhas cores, com a consequente e certa derrota (após sete em linha sem ganhar), a surpresa do inesperado, aconteceu.
Vitória gorda, exibição, que, a principio desconfiadamente, no final, evidente, nos encheu daquela já esquecida emoção de ver bom futebol made in Alvalade; foi certamente uma prenda surpresa que o Sporting nos ofereceu. E em jogo importante contra o Everton que tem conseguido ultimamente grandes resultados na Premier inglesa.
Alegria, motivação e confiança jorraram como nunca este ano, dos jogadores leoninos. A táctica foi diferente e talvez só esse facto (a mudança) tenha tido papel de relevo. Um dos velhos dilemas (ou dois avançados ou dois médios-pivot e apenas um avançado) foi ontem resolvido com a dupla Veloso – Pedro Mendes a formarem a estrutura e o Liedson sozinho na frente. Mas entre estas “linhas”, houve uma dinâmica quase esquecida de 3 médios ofensivos: os motores Moutinho e Izmailov e a flecha Yannick, que se fartaram de criar jogadas de ataque e simplesmente dominaram o Everton.
Mas o que mais me impressionou, foi o não desistir nunca, mesmo não marcando na 1ª parte (que merecia), finalmente senti os jogadores a acreditar que eram superiores como equipa, que eram capazes de ganhar, e mesmo após o golo de Veloso, não se satisfez e quis sempre chegar ao 2º golo e à decisão da eliminatória.
Veloso já era lateral esquerdo, quando fez 1-0, pois Carvalhal, e bem, tinha já alterado o sistema para 2 avançados (tendo Saleiro feito a assistência) ficando Pedro Mendes sozinho a ancorar a equipa. E seria ele a fazer 2-0. É um reforço importante para o presente, com a sua experiência aos 30 anos. Os últimos minutos foram de algum sufoco, com o tudo por tudo dos ingleses (que tinham por certa a passagem aos oitavos), mas a sorte protegeu-nos pois nas substituições de queimar tempo, Matias ainda fez o 3-0 final. Belo resultado, aliado à notícia que Izmailov fica (que alívio) e que o "ministro" Costinha, sportinguista de gema, sabido e batido no mundo do futebol é o novo director de futebol, foram as cerejasno topo do bolo.
O orgulho de leão bateu-me como uma bofetada e o Sporting rejuvenescido finalmente apareceu. No domingo gostaria de ver repetidas estas emoções contra o Porto. Não querendo valorizar de mais (pois já me chegam as desilusões deste ano) a verdade é que tenho uma esperança, quase certeza, que vamos ganhar. Mesmo que para eles o jogo seja absolutamente decisivo, ao contrário, infelizmente, do que acontece connosco. A sensação que fica é de desperdício, época perdida. A não ser que… Que venha o Atlético de Madrid!
Vitória gorda, exibição, que, a principio desconfiadamente, no final, evidente, nos encheu daquela já esquecida emoção de ver bom futebol made in Alvalade; foi certamente uma prenda surpresa que o Sporting nos ofereceu. E em jogo importante contra o Everton que tem conseguido ultimamente grandes resultados na Premier inglesa.
Alegria, motivação e confiança jorraram como nunca este ano, dos jogadores leoninos. A táctica foi diferente e talvez só esse facto (a mudança) tenha tido papel de relevo. Um dos velhos dilemas (ou dois avançados ou dois médios-pivot e apenas um avançado) foi ontem resolvido com a dupla Veloso – Pedro Mendes a formarem a estrutura e o Liedson sozinho na frente. Mas entre estas “linhas”, houve uma dinâmica quase esquecida de 3 médios ofensivos: os motores Moutinho e Izmailov e a flecha Yannick, que se fartaram de criar jogadas de ataque e simplesmente dominaram o Everton.
Mas o que mais me impressionou, foi o não desistir nunca, mesmo não marcando na 1ª parte (que merecia), finalmente senti os jogadores a acreditar que eram superiores como equipa, que eram capazes de ganhar, e mesmo após o golo de Veloso, não se satisfez e quis sempre chegar ao 2º golo e à decisão da eliminatória.
Veloso já era lateral esquerdo, quando fez 1-0, pois Carvalhal, e bem, tinha já alterado o sistema para 2 avançados (tendo Saleiro feito a assistência) ficando Pedro Mendes sozinho a ancorar a equipa. E seria ele a fazer 2-0. É um reforço importante para o presente, com a sua experiência aos 30 anos. Os últimos minutos foram de algum sufoco, com o tudo por tudo dos ingleses (que tinham por certa a passagem aos oitavos), mas a sorte protegeu-nos pois nas substituições de queimar tempo, Matias ainda fez o 3-0 final. Belo resultado, aliado à notícia que Izmailov fica (que alívio) e que o "ministro" Costinha, sportinguista de gema, sabido e batido no mundo do futebol é o novo director de futebol, foram as cerejasno topo do bolo.
O orgulho de leão bateu-me como uma bofetada e o Sporting rejuvenescido finalmente apareceu. No domingo gostaria de ver repetidas estas emoções contra o Porto. Não querendo valorizar de mais (pois já me chegam as desilusões deste ano) a verdade é que tenho uma esperança, quase certeza, que vamos ganhar. Mesmo que para eles o jogo seja absolutamente decisivo, ao contrário, infelizmente, do que acontece connosco. A sensação que fica é de desperdício, época perdida. A não ser que… Que venha o Atlético de Madrid!