E se fôsse a "dobradinha"?
A propósito de prémios, todos nos recordamos que Peseiro foi eleito, pelos especialistas (jornalistas) o Melhor treinador do Ano 2005. Quando se soube o resultado, uma ideia que era, na altura, quase consensual, tornou-se quase confrangedora, passado uma semana, ao ser tornada pública. O resultado é realmente, tudo no futebol.
E como é assim, o bom futebol é aquele que tem resultados; a questão apaixonante e inesgotável é "como", "o que fazer", para obter o resultado, (nas suas regras). O antigo treinador do Sporting é hoje visto por muitos, quase como uma anedota, o que é tremendamente injusto. Com a sua queda, levando Dias da Cunha, que defendia o indefensável, entrou Soares Franco que apostou em Paulo Bento.
Paulatinamente foi construindo uma equipa. Quis Pedro Barbosa, e o regresso do ex-preparador físico. Com personalidade vincada, legou para sempre a tranquilidade, que agora, a equipa de futebol transmite. Mesmo sabendo que pode correr pior, a equipa do Sporting mostra sempre um jogo de conjunto, determinação, sabe sofrer e vende caríssima a derrota, ou mesmo o golo sofrido. E, continuamente, sente-se a equipa crescer, mais adulta, e mesmo jogando mal, quando necessário. Nitidamente, e só para o resultado. E neste quadro, em que qualquer jogador do curto plantel se integra na equipa principal sem grandes problemas, o treinador atinge os seus objectivos relativamente a fazer o “como" e, "o que fazer" para atingir os resultados”. Por isso Paulo Bento é melhor que Peseiro. E com sorte será um treinador top.
Faltam 5 jogos. E depois, Jamor. A sorte faz, efectivamente, parte do jogo. A equipa está preparada para não falhar. Ganhar os 5 jogos. E o Jamor. Só está focada nisto. Entre o 1º e o 3ºlugares há um universo de diferenças, embora na realidade a diferença não seja grande. Continuamos a dar luta. Até ao fim, como disse desde início.
Mas lembro-me o que aconteceu ao Peseiro. E tenho total confiança. Paulo Bento, inspirado, apurou um losango criado por Fernando Santos no Sporting (após o 4-2-3-1 do Bolloni). A aposta nas escolas do Sporting teve em Paulo Bento uma dinâmica e decidida afirmação. Pereirinha ser titular no Sporting é já uma possibilidade normal. Um meio campo de juventude experiente é a ligação da equipa. A acção defensiva (P. Bento “ensinou” ao anterior técnico) começou a ser a grande prioridade e já foi adquirida. O ataque ora de fisgadas, ora de bordados, aperfeiçoou-se. Mas a zona de ligação, onde se domina e controla (e ganham jogos), o cérebro do jogo da equipa do Sporting, reside no meio-campo.
E o pequeno Moutinho, perfil de velho capitão, é o nosso melhor trunfo. Apoiando sempre, Veloso dá um equilíbrio consistente. Nesta posição tem um potencial imenso. A variar com Moutinho, temos o nosso puro-sangue, Nani. Já aqui escrevi que não perdoaria a sua saída. Falta ainda a Nani alguma consistência, mas é evidente que é um “animal” muito raro no futebol. O outro lugar, o de nº10 tem estado em disputa. Agora é Romagnoli que gosto, passe curto, simples e criativo. A defesa de betão é comandada pelo 1 português, Ricardo. A fazer uma época convincente calou, incontestavelmente, os seus maiores críticos. Polga, foi, na minha opinião, o melhor central a jogar este ano. Chegou a ser para-normal no ganhar todas, repito, todas as bolas; no decorrer da temporada esteve sempre primeiro nas bolas de cabeça, nos cortes e antecipações, com poucas faltas, colaborando na invasão ao adversário. Foi grande. Tonel é perfeito para formar dupla. Humilde e raçudo, tem alguns golos marcados. No ataque Liedson, após uma 1ª volta por baixa, está agora em super-forma e volta a ser genial. È uma alegria vê-lo jogar e marcar, ao levezinho. E o felino Yannick? É também uma pérola.
E se Paulo Bento fizesse a dobradinha?
Paulatinamente foi construindo uma equipa. Quis Pedro Barbosa, e o regresso do ex-preparador físico. Com personalidade vincada, legou para sempre a tranquilidade, que agora, a equipa de futebol transmite. Mesmo sabendo que pode correr pior, a equipa do Sporting mostra sempre um jogo de conjunto, determinação, sabe sofrer e vende caríssima a derrota, ou mesmo o golo sofrido. E, continuamente, sente-se a equipa crescer, mais adulta, e mesmo jogando mal, quando necessário. Nitidamente, e só para o resultado. E neste quadro, em que qualquer jogador do curto plantel se integra na equipa principal sem grandes problemas, o treinador atinge os seus objectivos relativamente a fazer o “como" e, "o que fazer" para atingir os resultados”. Por isso Paulo Bento é melhor que Peseiro. E com sorte será um treinador top.
Faltam 5 jogos. E depois, Jamor. A sorte faz, efectivamente, parte do jogo. A equipa está preparada para não falhar. Ganhar os 5 jogos. E o Jamor. Só está focada nisto. Entre o 1º e o 3ºlugares há um universo de diferenças, embora na realidade a diferença não seja grande. Continuamos a dar luta. Até ao fim, como disse desde início.
Mas lembro-me o que aconteceu ao Peseiro. E tenho total confiança. Paulo Bento, inspirado, apurou um losango criado por Fernando Santos no Sporting (após o 4-2-3-1 do Bolloni). A aposta nas escolas do Sporting teve em Paulo Bento uma dinâmica e decidida afirmação. Pereirinha ser titular no Sporting é já uma possibilidade normal. Um meio campo de juventude experiente é a ligação da equipa. A acção defensiva (P. Bento “ensinou” ao anterior técnico) começou a ser a grande prioridade e já foi adquirida. O ataque ora de fisgadas, ora de bordados, aperfeiçoou-se. Mas a zona de ligação, onde se domina e controla (e ganham jogos), o cérebro do jogo da equipa do Sporting, reside no meio-campo.
E o pequeno Moutinho, perfil de velho capitão, é o nosso melhor trunfo. Apoiando sempre, Veloso dá um equilíbrio consistente. Nesta posição tem um potencial imenso. A variar com Moutinho, temos o nosso puro-sangue, Nani. Já aqui escrevi que não perdoaria a sua saída. Falta ainda a Nani alguma consistência, mas é evidente que é um “animal” muito raro no futebol. O outro lugar, o de nº10 tem estado em disputa. Agora é Romagnoli que gosto, passe curto, simples e criativo. A defesa de betão é comandada pelo 1 português, Ricardo. A fazer uma época convincente calou, incontestavelmente, os seus maiores críticos. Polga, foi, na minha opinião, o melhor central a jogar este ano. Chegou a ser para-normal no ganhar todas, repito, todas as bolas; no decorrer da temporada esteve sempre primeiro nas bolas de cabeça, nos cortes e antecipações, com poucas faltas, colaborando na invasão ao adversário. Foi grande. Tonel é perfeito para formar dupla. Humilde e raçudo, tem alguns golos marcados. No ataque Liedson, após uma 1ª volta por baixa, está agora em super-forma e volta a ser genial. È uma alegria vê-lo jogar e marcar, ao levezinho. E o felino Yannick? É também uma pérola.
E se Paulo Bento fizesse a dobradinha?
2 Comments:
Meu caro amigo, se o Paulo Bento fizesse a dobradinha, era, de facto magnífico para os sportinguistas, mas a 1ª Liga não deve escapar ao FC Porto, a melhor equipa portuguesa em 2006-07, sem dúvida nenhuma. O Polga é um belo central, podia ir ao "escrete" porque é superior ao Luisão, mas o melhor central da época foi/é o Pepe, a grande distância de todos os outros.
Pois...pois...não me vais dizer que ainda acreditas no pai natal...?
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