sábado, setembro 18, 2010

Força da Estupidez

É uso e costume (sobretudo em Portugal, bem entendido) culpar os árbitros quando os resultados escasseiam. Já aqui o disse, que o Sporting não é bom exemplo, e mesmo, quando os erros o prejudicam, as reacções são (foram) muitas vezes lamentáveis.


Sou do tempo (durante algumas décadas) dos “pintos” a dominarem a arbitragem, com um sistema que protegia o Porto e que transformou o futebol no pântano execrável que ainda hoje influencia o modo como se vive o futebol em Portugal.


Assim sendo o tema do “Penaltologia” é sobre a força da estupidez. Quando o Benfica se queixa, (só vi a 1ª parte do jogo de Guimarães), exige que todos os clubes, toda a economia do futebol nacional se ajoelhe perante este desígnio nacional que é a “instituição” (com letra pequena). Não quer que os seus adeptos encham estádios, castiga a Taça da Liga (de que só tem “boas” memórias), ameaça a Sport TV e seus comentadores (parece que mesmo os do famigerado “Canal Benfica” não viram claramente a “roubalheira”) e, pasme-se, quer a cabeça de um membro do Governo (na linha da cassete no Parlamento).


A reacção a esta forte estupidez, devia ser, sublinho, o entendimento da revolta pela 4ª derrota oficial, mas sobretudo as desculpas tradicionais das derrotas causadas pelas conspirações; não se deve ligar, como não se deve perder muito tempo com a estupidez. Mas a força desta estupidez (estando em causa o legitimo campeão) põe em causa tudo e todos.


E alguns (incluindo uma 1ª página de “A Bola” revoltante), acreditam neste imperativo nacional que se julgam (e se transformam, para mal dos meus pecados), quando a força que têm, (sem dúvida) também se nota na estupidez. Que seriam eles sem nós?

1 Comments:

Blogger Rantas said...

A melhor resposta a esta parvoíce toda é irmos à Luz ganhar os 3 pontos, sem casos de arbitragem. E mainada!

sábado, setembro 18, 2010 6:04:00 da tarde  

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