Frustação. De que serve sermos melhores?
Falhámos! O empate foi resultado certo, num verdadeiro derby, onde esteve sempre presente a emoção e ansiedade própria destes jogos entre grandes. Com a derrota do Porto (confirmei a minha teoria, de que não ganharia os jogos todos) o resultado deste jogo (e a possível vitória leonina) amedrontou os portistas, que respiraram de alívio no final. Também os benfiquistas ficaram satisfeitos com o resultado. À saída do estádio, a frustração era, de facto, leonina. E isto porque, se o empate foi natural, foi o Sporting que demonstrou sempre estar mais perto da vitória. Depois do golo madrugador (magnífica jogada, Abel à linha e cruzamento para grande cabeçada do levezinho) o Sporting foi, descaradamente à procura do segundo. A coisa tinha começado de forma excelente: nos preliminares, a águia falhou o alvo (dizem-me que pela primeira vez) e os leões responderam à letra ao golo do Benfica em Alvalade.
Durante a primeira parte (essencialmente nos primeiros 20’) tornou-se evidente que o Sporting tem, neste momento, melhor equipa: mais coesão, mais qualidade, melhor posse de bola, jogadas de ataque bem desenhadas e, simultaneamente maior segurança. Os milhares de adeptos do Benfica viam e não queriam acreditar: domínio do Sporting era demasiado, em todos os domínios: faltou efectivamente o 2º golo. Não houve muitas ocasiões, mas houve as suficientes. Sobretudo uma de Yannick que não chega a tocar na bola, na “única” grande jogada de Nani, que sentou Katsouranis junto à bandeirola de canto e centrou rasteiro. Depois o balde de água fria, o empate (há tanto tempo que Ricardo não sofria golos) de Miccoli a aproveitar um mau desvio de Nani.
Até ao intervalo ainda fomos nós que jogámos mais, mas o Benfica ganhou tranquilidade que não tinha tido, asfixiado pelo meio-campo leonino. Ao intervalo o resultado era lisonjeiro para os encarnados; o Sporting, que esteve perto do 0-2 perdeu algum gás para a 2ª parte. Houve maior equilíbrio, e, porventura até mais oportunidades de finalização para o Benfica. Nunca houve dúvidas sobre a melhor equipa.
A questão que vinha a levantar, desde o empate em Leiria (ficámos a nove pontos do 1º) perdeu “actualidade”: “Se ganharmos todos os nossos jogos seremos campeões?”. Estou certo que ficou provado que o Sporting é, como o foi desde início, um verdadeiro candidato ao título de Campeão, ao contrário de tantas opiniões (é favor verificarem as vossas previsões de principio de época e para a 2ª volta, caros lampiões); como todos tivemos os nossos altos e baixos, mas acabamos a temporada em grande, com a equipa unida e confiante, e certamente, a ameaçar ainda o Porto, que sente o nosso “bafo” à distância de um jogo.
Aos críticos que agora dizem que o Sporting não ganhou porque não teve ambição, aceito isso no sentido que parecem querer dizer que a nossa superioridade relativamente ao Benfica é de tal ordem, que seria nossa obrigação vencer em casa do adversário na luta directa e decisiva pela entrada directa na Champions League. Aceitamos esse elogio (“sabendo-o envenenado”) e logo a nossa insatisfação; mas o que é de realçar, na minha opinião, é a confirmação que Paulo Bento é focado no resultado, e após não ter conseguido o 0-2 na entrada dominadora, controlou, não arriscando oferecer a vitória a um Benfica (num qualquer livre arrancado por alguns experientes jogadores do Benfica) e sabendo que ainda lá podemos chegar, mantendo a pressão no FC Porto. Caricaturando apetece dizer, “Sabe mais a dormir, que alguns jornalistas acordados”.
Os jogadores, Ricardo em grande com 2 ou 3 defesas de alto nível, a defesa bem com Polga a continuar uma época absolutamente fantástica e Tello também muito bem. Veloso dá uma robustez ao meio-campo (graças a Deus que Rochemback não voltou, provavelmente Veloso nem titular seria), Moutinho não sabe jogar mal, mas não brilhou como usualmente, Nani não esteve bem, e talvez por isso não construímos muita ocasiões para finalizar, Romagnoli na 1ª parte foi o pivot de ataque, na segunda quase desapareceu e Liedson é… Liedson. Facturou, e já encabeça a lista de goleadores. Yannick teve nos pés o 0-2 e continua perdulário.
Temos 9 pontos a ganhar e é “proibido” falhar. Alvalade contra o Setúbal, o próximo.
Durante a primeira parte (essencialmente nos primeiros 20’) tornou-se evidente que o Sporting tem, neste momento, melhor equipa: mais coesão, mais qualidade, melhor posse de bola, jogadas de ataque bem desenhadas e, simultaneamente maior segurança. Os milhares de adeptos do Benfica viam e não queriam acreditar: domínio do Sporting era demasiado, em todos os domínios: faltou efectivamente o 2º golo. Não houve muitas ocasiões, mas houve as suficientes. Sobretudo uma de Yannick que não chega a tocar na bola, na “única” grande jogada de Nani, que sentou Katsouranis junto à bandeirola de canto e centrou rasteiro. Depois o balde de água fria, o empate (há tanto tempo que Ricardo não sofria golos) de Miccoli a aproveitar um mau desvio de Nani.
Até ao intervalo ainda fomos nós que jogámos mais, mas o Benfica ganhou tranquilidade que não tinha tido, asfixiado pelo meio-campo leonino. Ao intervalo o resultado era lisonjeiro para os encarnados; o Sporting, que esteve perto do 0-2 perdeu algum gás para a 2ª parte. Houve maior equilíbrio, e, porventura até mais oportunidades de finalização para o Benfica. Nunca houve dúvidas sobre a melhor equipa.
A questão que vinha a levantar, desde o empate em Leiria (ficámos a nove pontos do 1º) perdeu “actualidade”: “Se ganharmos todos os nossos jogos seremos campeões?”. Estou certo que ficou provado que o Sporting é, como o foi desde início, um verdadeiro candidato ao título de Campeão, ao contrário de tantas opiniões (é favor verificarem as vossas previsões de principio de época e para a 2ª volta, caros lampiões); como todos tivemos os nossos altos e baixos, mas acabamos a temporada em grande, com a equipa unida e confiante, e certamente, a ameaçar ainda o Porto, que sente o nosso “bafo” à distância de um jogo.
Aos críticos que agora dizem que o Sporting não ganhou porque não teve ambição, aceito isso no sentido que parecem querer dizer que a nossa superioridade relativamente ao Benfica é de tal ordem, que seria nossa obrigação vencer em casa do adversário na luta directa e decisiva pela entrada directa na Champions League. Aceitamos esse elogio (“sabendo-o envenenado”) e logo a nossa insatisfação; mas o que é de realçar, na minha opinião, é a confirmação que Paulo Bento é focado no resultado, e após não ter conseguido o 0-2 na entrada dominadora, controlou, não arriscando oferecer a vitória a um Benfica (num qualquer livre arrancado por alguns experientes jogadores do Benfica) e sabendo que ainda lá podemos chegar, mantendo a pressão no FC Porto. Caricaturando apetece dizer, “Sabe mais a dormir, que alguns jornalistas acordados”.
Os jogadores, Ricardo em grande com 2 ou 3 defesas de alto nível, a defesa bem com Polga a continuar uma época absolutamente fantástica e Tello também muito bem. Veloso dá uma robustez ao meio-campo (graças a Deus que Rochemback não voltou, provavelmente Veloso nem titular seria), Moutinho não sabe jogar mal, mas não brilhou como usualmente, Nani não esteve bem, e talvez por isso não construímos muita ocasiões para finalizar, Romagnoli na 1ª parte foi o pivot de ataque, na segunda quase desapareceu e Liedson é… Liedson. Facturou, e já encabeça a lista de goleadores. Yannick teve nos pés o 0-2 e continua perdulário.
Temos 9 pontos a ganhar e é “proibido” falhar. Alvalade contra o Setúbal, o próximo.
2 Comments:
Aponte aí: os Andrades vão perder em Paços de Ferreira e o SCP vai ser campeão.
eu espero bem que não, até porque me parece que o FCP já tem a casa toda mobilada :P
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