quinta-feira, agosto 30, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
COMEÇAR DE NOVO...
Fernando Santos foi despedido, veio Camacho e tudo recomeça do zero… Todo o trabalho de preparação da nova época parece que se perdeu…
Foi Fernando Santos que preparou a época, escolheu jogadores, decidiu empréstimos e dispensas. E estava confiante pois chegou a afirmar que o Benfica seria Campeão. De repente, saída de Simão e abandono de M. Fernandes, jogos péssimos com o Copenhaga e com o Leixões e primeira chicotada psicológica…
Muita polémica dividiu os comentadores da bola. Fernando Santos, culpado ou vítima? Na minha opinião ele é vítima da sua falta de carisma. Naturalmente que concordo com aqueles que dizem que LFV devia tê-lo despedido no final da época passada e não agora, quando ele não teve tempo para sequer poder mostrar o novo Benfica, época 2007/2008. E naturalmente que não tem culpa das saídas de Simão e M. Fernandes nem da enxurrada de lesões no centro da defesa nem da deserção de Anderson. Mas, fazer de Fernando Santos um coitadinho que foi apunhalado por LFV, que não tem culpa de nada e que foi LFV o causador dos maus resultados por desiquilibrio do plantel, falta de qualidade de plantel, falta de director desportivo, etc, etc…
Foi Fernando Santos que preparou a época, escolheu jogadores, decidiu empréstimos e dispensas. E estava confiante pois chegou a afirmar que o Benfica seria Campeão. De repente, saída de Simão e abandono de M. Fernandes, jogos péssimos com o Copenhaga e com o Leixões e primeira chicotada psicológica…
Muita polémica dividiu os comentadores da bola. Fernando Santos, culpado ou vítima? Na minha opinião ele é vítima da sua falta de carisma. Naturalmente que concordo com aqueles que dizem que LFV devia tê-lo despedido no final da época passada e não agora, quando ele não teve tempo para sequer poder mostrar o novo Benfica, época 2007/2008. E naturalmente que não tem culpa das saídas de Simão e M. Fernandes nem da enxurrada de lesões no centro da defesa nem da deserção de Anderson. Mas, fazer de Fernando Santos um coitadinho que foi apunhalado por LFV, que não tem culpa de nada e que foi LFV o causador dos maus resultados por desiquilibrio do plantel, falta de qualidade de plantel, falta de director desportivo, etc, etc…
É verdade que F.Santos não tem culpa da saída de Simão e de M. Fernandes. Nem o presidente. Mas depois da saída desses jogadores o que tem que ser feito é adquirir substitutos. é isso que está a ser feito!
A verdade é que LFV tomou a melhor decisão. Com o “Engenheiro” não íamos lá. Nada justifica a falta de chama, a falta de motivação, a falta de confiança que o Benfica apresentou nos jogos com o Copenhaga e com o Leixões. E é o treinador que tem que incutir essa força suplementar na equipa. E já todos sabíamos que Fernando Santos não é homem para isso. Portanto acabemos essa discussão. A chicotada psicológica só peca é por ser tardia…
E Camacho, o desejado voltou. Camacho é o rosto de um Benfica novo, cheio de ambição e de “chama imensa”. Já estou a ouvir umas risotas, mas vejamos:
Quando Manuel Vilarinho ganhou a presidência era Mourinho o treinador do Benfica. Depois de Mourinho encostar Vilarinho à parede, este veio buscar o “seu” treinador: Toni. Toni tinha sido o ultimo campeão pelo Benfica e havia, digamos uma dívida com ele. Não resistiu aos resultados e a seguir veio o seu adjunto, Jesualdo, que foi pelo mesmo caminho. Aí chegou Camacho que trouxe uma nova ambição, um querer, uma garra há muito afastado do Benfica. Digamos que houve um corte com o passado, Camacho transmitiu a ideia que o Benfica não podia ser a recordação de um passado glorioso, devia construir uma grande equipa para ser, de novo, grande na Europa. Na época e meia que ficou foi duas vezes segundo (perdeu para o grande Porto de Mourinho) e finalmente deu um título: a Taça de Portugal. Foi-se embora porque respondeu ao seu coração: o Real Madrid. Mas desde que saiu, todos benfiquistas ficaram a aguardar o seu regresso. Trapatoni veio e foi campeão, beneficiando da mentalidade ganhadora que Camacho incutiu. Depois Koeman não fez grande campeonato mas na Europa teve uma época memorável. Com Fernando Santos houve um retrocesso. Acabámos em terceiro lugar, eliminados da Taça com o Varzim e na Europa caímos às mãos do Espanhol.
Agora com Camacho vamos retomar o rumo para voltar a ser uma grande equipa Europeia. Com as condições que o Benfica oferece agora, por comparação a 2004 quando Camacho esteve cá só pode ter melhores resultados (por aí se pode avaliar o crescimento do Benfica a nível global, apenas em 3 anos!). Um resultado já atingiu (não, não é o empate com o Guimarães): a esperança. Hoje o Benfica tem de novo esperança. Acredita.
Seria bom qualificarmo-nos para a Liga dos Campeões. Que a Deusa esteja connosco.
É um começar de novo…
Saúdinha
A verdade é que LFV tomou a melhor decisão. Com o “Engenheiro” não íamos lá. Nada justifica a falta de chama, a falta de motivação, a falta de confiança que o Benfica apresentou nos jogos com o Copenhaga e com o Leixões. E é o treinador que tem que incutir essa força suplementar na equipa. E já todos sabíamos que Fernando Santos não é homem para isso. Portanto acabemos essa discussão. A chicotada psicológica só peca é por ser tardia…
E Camacho, o desejado voltou. Camacho é o rosto de um Benfica novo, cheio de ambição e de “chama imensa”. Já estou a ouvir umas risotas, mas vejamos:
Quando Manuel Vilarinho ganhou a presidência era Mourinho o treinador do Benfica. Depois de Mourinho encostar Vilarinho à parede, este veio buscar o “seu” treinador: Toni. Toni tinha sido o ultimo campeão pelo Benfica e havia, digamos uma dívida com ele. Não resistiu aos resultados e a seguir veio o seu adjunto, Jesualdo, que foi pelo mesmo caminho. Aí chegou Camacho que trouxe uma nova ambição, um querer, uma garra há muito afastado do Benfica. Digamos que houve um corte com o passado, Camacho transmitiu a ideia que o Benfica não podia ser a recordação de um passado glorioso, devia construir uma grande equipa para ser, de novo, grande na Europa. Na época e meia que ficou foi duas vezes segundo (perdeu para o grande Porto de Mourinho) e finalmente deu um título: a Taça de Portugal. Foi-se embora porque respondeu ao seu coração: o Real Madrid. Mas desde que saiu, todos benfiquistas ficaram a aguardar o seu regresso. Trapatoni veio e foi campeão, beneficiando da mentalidade ganhadora que Camacho incutiu. Depois Koeman não fez grande campeonato mas na Europa teve uma época memorável. Com Fernando Santos houve um retrocesso. Acabámos em terceiro lugar, eliminados da Taça com o Varzim e na Europa caímos às mãos do Espanhol.
Agora com Camacho vamos retomar o rumo para voltar a ser uma grande equipa Europeia. Com as condições que o Benfica oferece agora, por comparação a 2004 quando Camacho esteve cá só pode ter melhores resultados (por aí se pode avaliar o crescimento do Benfica a nível global, apenas em 3 anos!). Um resultado já atingiu (não, não é o empate com o Guimarães): a esperança. Hoje o Benfica tem de novo esperança. Acredita.
Seria bom qualificarmo-nos para a Liga dos Campeões. Que a Deusa esteja connosco.
É um começar de novo…
Saúdinha
terça-feira, agosto 28, 2007
segunda-feira, agosto 27, 2007
Empate seria justo prémio
Inacreditável. Após termos perdido o Campeonato para o Benfica devido a um erro do guarda-redes Ricardo na Luz há 3 anos (com a colaboração do árbitro), ontem no Dragão, o novo guarda-redes Stojkovic, em vez de afastar a bola, agarrou-a permitindo o golo que nos derrotou, numa altura em que já dominávamos claramente o Porto. São erros que se pagam caríssimo. Claro que a interpretação do árbitro poderia ter sido outra, já que não houve passe para o guardião para queimar tempo (razão da lei) e sim um corte in-extremis de Polga; mas o árbitro também erra e está também sob pressão.
Verdade se diga que não entrámos nada bem no jogo. Na primeira meia-hora nunca pegámos na bola, pois não conseguimos espaço nem tempo para a circular; sufocados pelo meio-campo portista que não deu tréguas, tivemos passes falhados e bolas para fora. Moutinho e Izmailov nunca controlaram e Romagnoli pouco se via. Neste período a sorte foi amiga já que o golo esteve à vista: Raul Meireles a passe de Sektioui (uma surpresa) e, claro, o Quaresma num livre à barra.
Conseguimos soltar a pressão a partir da meia-hora; uma jogado de Romagnoli e um remate de Moutinho deram confiança (que ía faltando) à equipa. 0-0 ao intervalo era um bom resultado para nós e deixava tudo em aberto para a 2ª parte.
E neste 2º tempo surgiu um Sporting a mandar no jogo como já foi referido. Veloso impôs-se, Romagnoli tirou uns "coelhos da cartola", e a defesa (Polga fez ontem um mau jogo) ia controlando com algum à-vontade o ataque adversário. Depois foi 0 1-0.
A reacção foi de verdadeiro Leão. O próprio treinador azul-e-branco admitiu que a sua equipa foi massacrada, considerando isso "normal, pois o Sporting é uma grande equipa". Paulo Bento arriscou, e no último quarto de hora, jogámos com 3 defesas e4 3 avançados (3-4-3) o Porto ficou "encurralado" nas cercanias da sua área. Foi pena não termos chegado ao golo. Derlei teve oportunidade mas marcou para as mãos de Helton. O empate seria prémio merecido. E todos os sportinguistas sentiram orgulho na sua equipa.
A luta ainda agora começou. E estaremos, certamente, a disputar o título até ao último dia. Estamos a construir uma grande equipa, que vai reagir a esta derrota (marca um record de invencibilidade difícil de igualar) já nos próximos jogos: um "apetitoso" Real madrid - Sporting e na próxima jornada um excelente Sporting - Belenenses.
Verdade se diga que não entrámos nada bem no jogo. Na primeira meia-hora nunca pegámos na bola, pois não conseguimos espaço nem tempo para a circular; sufocados pelo meio-campo portista que não deu tréguas, tivemos passes falhados e bolas para fora. Moutinho e Izmailov nunca controlaram e Romagnoli pouco se via. Neste período a sorte foi amiga já que o golo esteve à vista: Raul Meireles a passe de Sektioui (uma surpresa) e, claro, o Quaresma num livre à barra.
Conseguimos soltar a pressão a partir da meia-hora; uma jogado de Romagnoli e um remate de Moutinho deram confiança (que ía faltando) à equipa. 0-0 ao intervalo era um bom resultado para nós e deixava tudo em aberto para a 2ª parte.
E neste 2º tempo surgiu um Sporting a mandar no jogo como já foi referido. Veloso impôs-se, Romagnoli tirou uns "coelhos da cartola", e a defesa (Polga fez ontem um mau jogo) ia controlando com algum à-vontade o ataque adversário. Depois foi 0 1-0.
A reacção foi de verdadeiro Leão. O próprio treinador azul-e-branco admitiu que a sua equipa foi massacrada, considerando isso "normal, pois o Sporting é uma grande equipa". Paulo Bento arriscou, e no último quarto de hora, jogámos com 3 defesas e4 3 avançados (3-4-3) o Porto ficou "encurralado" nas cercanias da sua área. Foi pena não termos chegado ao golo. Derlei teve oportunidade mas marcou para as mãos de Helton. O empate seria prémio merecido. E todos os sportinguistas sentiram orgulho na sua equipa.
A luta ainda agora começou. E estaremos, certamente, a disputar o título até ao último dia. Estamos a construir uma grande equipa, que vai reagir a esta derrota (marca um record de invencibilidade difícil de igualar) já nos próximos jogos: um "apetitoso" Real madrid - Sporting e na próxima jornada um excelente Sporting - Belenenses.
sábado, agosto 25, 2007
Paz & nervosismo
Notícias publicadas no Record online:
18 Agosto - Nuno Gomes: "Falta paz à equipa"
20 Agosto - Rochemback fechado esta semana
20 Agosto - Nenhum técnico termina 2 épocas desde Eriksson
20 Agosto - Fernando Santos demitido
21 Agosto - Edcarlos é o central desejado na Luz
21 Agosto - Médio Souza pode ser opção
21 Agosto - LFV: "Se Nuno Gomes pedisse desculpa entenderia"
23 Agosto - Karadas ainda pode regressar
23 Agosto - Gilles confirmado no Estrela
23 Agosto - Transferência de Oubiña ainda não está fechada
24 Agosto - Gilles fica na Luz
24 Agosto - Oubiña: "Fico no Celta"
24 Agosto - Rodríguez a caminho
24 Agosto - Oubiña continua a ser hipótese
24 Agosto - Encarnados desistiram de Oubiña
24 Agosto - Uruguaio Maxi Pereira na calha para a Luz
quarta-feira, agosto 22, 2007
Nervosos?
Curioso.
Muito curioso.
Ao ver o artigo anterior do Rantas reparo que esse artigo tem o mesmo conteúdo deste outro.
Curioso, não é? Ainda para mais porque são dois fóruns de grande visibilidade no nosso meio "futebolístico-internético".
Mais. É coincidente com o discurso de Pinto da Costa na Sic-notícias ao referir-se ao presidente do Benfica: "Ele diz que vai ganhar tudo e depois não ganha nada".
Ora como não me lembro de ver Pinto da Costa a atacar o Manuel Damásio ou o Vale e Azevedo, fico satisfeito. Esta corrente que põe em causa a presidência de Luis Filipe Vieira no Benfica nos últimos seis anos é curiosa. E deixa-me satisfeita.
Vamos aos factos apesar da minha declaração de princípios.
Quando Manuel Vilarinho e Luis Filipe Vieira chegaram ao Benfica qual era a realidade?
O Benfica tinha um plantel fraquinho. Oito anos sem ganhar o título. A nível europeu participações desastrosas. Um clube quase falido em conflito com o sistema.
Passados seis anos, o que temos em termos de gestão?
Um estádio novo. Um centro de estágios novo. O Benfica com mais de 160000 sócios. O Benfica com três atletas olímpicos. O Benfica uma SAD na bolsa com, aparentemente, as suas contas auditadas e regularizadas. Ou seja, o trabalho do presidente tem dado frutos na sua gestão patrimonial e financeira do clube.
Em termos desportivos? Bom, eu diria que aqui há uma falha grande na gestão de expectativas. Frases como "em dois anos vamos ser um gigante europeu" são megalómanas e já nos habituámos a algumas aleivosidades da parte do nosso presidente.
Mas na práctica deixámos de ter estrelas como Jorge Soares, Marcelo, Marinho ou Michael Thomas. E fomos campeões de novo.
O plantel do Benfica é constituído neste momento por jogadores de qualidade. Penso que é unânime dizer que Luisão, David Luiz, Léo, Petit, Katsouranis, Rui Costa, Cardozo e Nuno Gomes são jogadores de primeira linha.
Que Fábio Coentrão, Di Maria e Freddy Adu têm um elevado potencial.
Agora fazer uma equipa destas individualidades? É esse o desafio. Mas isso já não é o presidente que o faz. É o treinador.
O erro de Luis Filipe Vieira tem sido o apostar em treinadores maus? Jesualdo Ferreira foi campeão no Porto, Koeman campeão no PSV. Porque é que eles falharam no Benfica?
Muito curioso.
Ao ver o artigo anterior do Rantas reparo que esse artigo tem o mesmo conteúdo deste outro.
Curioso, não é? Ainda para mais porque são dois fóruns de grande visibilidade no nosso meio "futebolístico-internético".
Mais. É coincidente com o discurso de Pinto da Costa na Sic-notícias ao referir-se ao presidente do Benfica: "Ele diz que vai ganhar tudo e depois não ganha nada".
Ora como não me lembro de ver Pinto da Costa a atacar o Manuel Damásio ou o Vale e Azevedo, fico satisfeito. Esta corrente que põe em causa a presidência de Luis Filipe Vieira no Benfica nos últimos seis anos é curiosa. E deixa-me satisfeita.
Vamos aos factos apesar da minha declaração de princípios.
Quando Manuel Vilarinho e Luis Filipe Vieira chegaram ao Benfica qual era a realidade?
O Benfica tinha um plantel fraquinho. Oito anos sem ganhar o título. A nível europeu participações desastrosas. Um clube quase falido em conflito com o sistema.
Passados seis anos, o que temos em termos de gestão?
Um estádio novo. Um centro de estágios novo. O Benfica com mais de 160000 sócios. O Benfica com três atletas olímpicos. O Benfica uma SAD na bolsa com, aparentemente, as suas contas auditadas e regularizadas. Ou seja, o trabalho do presidente tem dado frutos na sua gestão patrimonial e financeira do clube.
Em termos desportivos? Bom, eu diria que aqui há uma falha grande na gestão de expectativas. Frases como "em dois anos vamos ser um gigante europeu" são megalómanas e já nos habituámos a algumas aleivosidades da parte do nosso presidente.
Mas na práctica deixámos de ter estrelas como Jorge Soares, Marcelo, Marinho ou Michael Thomas. E fomos campeões de novo.
O plantel do Benfica é constituído neste momento por jogadores de qualidade. Penso que é unânime dizer que Luisão, David Luiz, Léo, Petit, Katsouranis, Rui Costa, Cardozo e Nuno Gomes são jogadores de primeira linha.
Que Fábio Coentrão, Di Maria e Freddy Adu têm um elevado potencial.
Agora fazer uma equipa destas individualidades? É esse o desafio. Mas isso já não é o presidente que o faz. É o treinador.
O erro de Luis Filipe Vieira tem sido o apostar em treinadores maus? Jesualdo Ferreira foi campeão no Porto, Koeman campeão no PSV. Porque é que eles falharam no Benfica?
Falta rumo na gestão desportiva, agora dizer que a culpa disto é só do presidente. Talvez seja demais. Só uma nota final, sem dúvida que estamos muito melhor do que nos tempos de Manuel Damásio ou Vale e Azevedo.
terça-feira, agosto 21, 2007
Gestão gloriosa
A ler, reler, decorar e não esquecer - este post arrasador para os 6 anos da presidência de Luis Filipe Vieira. Ignorar os gritos ululantes, a barulheira e a confusão da tribo benfiquista e dissecar os factos estatísticos. Os números não têm opinião, mas são claramente reveladores. E perturbam.
segunda-feira, agosto 20, 2007
Começamos a ganhar
Primeiro jogo da Liga deu vitória arrancada a tiros de Quaresma. O Porto entrou bem no jogo, a falhar menos passes do que no jogo com o Sporting, logo se notou a presença de Lucho no meio campo, meio campo com mais arte.
O Braga, como esperado, respondeu ao Porto e tentou em contra-ataque surpreender, o que não conseguiu durante a primeira parte. Depois apareceu o Quaresma a chutar daquela maneira, parece que andou mesmo a aplicar-se nos treinos, seja bem vindo, faz falta no Porto um jogador capaz de fazer aquilo, é mais uma página ao seu "cardápio de truques".
Na segunda o Braga entrou determinado a fazer a vida cara ao FCP, entrou mais rápido dominou por alguns minutos e conseguiu surpreender a equipa portista, marcando um golo empatou a partida. O empate parecia ser o destino do jogo, mas aos poucos o Porto conseguiu sacudir a pressão do Braga e foi retomando o controlo do jogo, ficou claro que a partir dos 70 minutos as equipas acusaram a fadiga própria do inicio da liga e o jogo foi decaindo, foi então que o Quaresma acrescentou mais um toque de classe ao jogo e marcou o segundo golo sentenciando a partida, já não havia força para mais de parte a parte.
Para inicio de Liga foi um bom jogo, estou curioso para ver o que irá fazer este Braga, pareceu-me ser uma equipa interessante a ver vamos o que nos reserva. Mas ainda mais curioso estou para ver o que vai dar o próximo jogo do Porto com o Sporting.
O Braga, como esperado, respondeu ao Porto e tentou em contra-ataque surpreender, o que não conseguiu durante a primeira parte. Depois apareceu o Quaresma a chutar daquela maneira, parece que andou mesmo a aplicar-se nos treinos, seja bem vindo, faz falta no Porto um jogador capaz de fazer aquilo, é mais uma página ao seu "cardápio de truques".
Na segunda o Braga entrou determinado a fazer a vida cara ao FCP, entrou mais rápido dominou por alguns minutos e conseguiu surpreender a equipa portista, marcando um golo empatou a partida. O empate parecia ser o destino do jogo, mas aos poucos o Porto conseguiu sacudir a pressão do Braga e foi retomando o controlo do jogo, ficou claro que a partir dos 70 minutos as equipas acusaram a fadiga própria do inicio da liga e o jogo foi decaindo, foi então que o Quaresma acrescentou mais um toque de classe ao jogo e marcou o segundo golo sentenciando a partida, já não havia força para mais de parte a parte.
Para inicio de Liga foi um bom jogo, estou curioso para ver o que irá fazer este Braga, pareceu-me ser uma equipa interessante a ver vamos o que nos reserva. Mas ainda mais curioso estou para ver o que vai dar o próximo jogo do Porto com o Sporting.
Que vizinhos tão barulhentos!!
Não me quero armar ao pingarelho nem em herdeiro de visconde, mas o que se passa no Benfica, em cada início de época, faz-me sentir satisfeito por ser adepto de um clube como o Sporting.
Em Alvalade, fala-se de Paulo Bento como o nosso Alex Ferguson. Ou seja, é para ficar anos a fio à frente da equipa técnica. Dos 3 grandes, o Sporting é aquele que maior consistência apresenta no início do Campeonato. Não perdeu a cabeça nas compras, fez aquisições pelo seguro, manteve o sistema de jogo (onde os reforços se enquadram) e promoveu jovens provenientes da formação.
Quando se olha para os vizinhos, observa-se o contrário - em cada ano, o Benfica faz compras faraónicas, monta o melhor plantel da década, da Europa, do Mundo! São o maior clube, vão ganhar tudo, agora é que vai ser. Muda-se mais uma vez o sistema de jogo, para se adaptar aos novos jogadores, começa a época, saem duas estrelas (Simão e Manuel Fernandes), está para entrar mais uma (Roca), muda-se o treinador, muda-se tudo, porque este ano é que vai ser!
Isto enerva. Estes vizinhos andam permanentemente atrasados, e fazem tanto barulho! Corporizam o pior da cultura portuguesa - a falta de planificação, o mudar por mudar, o sebastianismo (D. Camacho, tens aí uma tarefa complicada...). Precisavam de facilitar tanto a vida aos rivais?
sábado, agosto 18, 2007
Chapa 4 num bom arranque
Promete a equipa do Sporting para este campeonato. A 2ª parte do jogo contra a Académica fez juz ao slogan "Ao vivo é outra coisa". De inicio, muita cautela, pouco domínio, e apenas passes largos... Mas o golo do renascido Derlei, aos 25' tranquilizou os leões e modificou totalmente o ritmo do jogo. Sente-se confiança, motivação e tranquilidade no conjunto de Paulo Bento (nestes parâmetros claramente à frente dos principais adversários). O 2º golo (de Liedson) à beira do intervalo resolveu a partida, com números, que na altura eram demasiado penalizadores para a Académica, clube simpático de Coimbra, bem dirigido por M. Machado.
Com o resultado feito, tivemos futebol-espectáculo, com velocidade, boas jogadas de ataque e imensas ocasiões de golo. Que mais se quer? Obviamente golos, que foi o que, escandalosamente, se perdeu: Vukcevic (dribla em velocidade), Derlei (bom cabeceador) e sobretudo Liedson (esteve egoísta) falharam a baliza e um resultado histórico. Uma palavra para o guarda-redes academista, P. Roma que fez também grandes defesas. Grande destaque, para a dupla de ataque, Derlei-Liedson que surpreendeu pela positiva com muito jogo, boas combinações e, juntos, criaram as tais inúmeras ocasiões de marcar. Depois Abel, que está em grande forma, e finalmente parece ser o tal lateral que é fundamental em qualquer equipa de top. No meio-campo Moutinho surgiu já a caminhar para a grande forma, tal como Veloso (fundamental no equilíbrio do conjunto); menos bem ontem Romagnoli. Vukcevic tem capacidade de explosão e dá garantias. Defesa com o líder Polga (inultrapassável) a formar com Tonel uma dupla que foi durante a maior parte da época passada a melhor defesa em Portugal. Ronny apagado na 1ª parte, melhorou na 2ª.
O Sporting é neste momento, a melhor equipa de futebol em Portugal. Mas a época é longa e é necessário manter a confiança, mesmo (ou sobretudo) nos maus momentos, que certamente, haverá. Também neste aspecto, estamos, em Alvalade, melhor preparados que os nossos principais adversários; o nosso técnico tem a confiança dos adeptos sportinguistas, ao contrário de Fernando Santos (a "besta" encarnada - ou côr-de-rosa) e Jesualdo, que mesmo campeão (à "rasquinha") sabem que à mínima falha, ou deslize podem ter o lugar em risco, com toda a desestabilização que isso acarreta.
Perante este momento, temos que ter o "killer instinct" para vencer (novamente) no Dragão e instalar a crise no Porto. Acredito que sim, vamos ter confiança. Entretanto esperemos para ver hoje o Leixões e o Braga; conseguirão pontuar?
Com o resultado feito, tivemos futebol-espectáculo, com velocidade, boas jogadas de ataque e imensas ocasiões de golo. Que mais se quer? Obviamente golos, que foi o que, escandalosamente, se perdeu: Vukcevic (dribla em velocidade), Derlei (bom cabeceador) e sobretudo Liedson (esteve egoísta) falharam a baliza e um resultado histórico. Uma palavra para o guarda-redes academista, P. Roma que fez também grandes defesas. Grande destaque, para a dupla de ataque, Derlei-Liedson que surpreendeu pela positiva com muito jogo, boas combinações e, juntos, criaram as tais inúmeras ocasiões de marcar. Depois Abel, que está em grande forma, e finalmente parece ser o tal lateral que é fundamental em qualquer equipa de top. No meio-campo Moutinho surgiu já a caminhar para a grande forma, tal como Veloso (fundamental no equilíbrio do conjunto); menos bem ontem Romagnoli. Vukcevic tem capacidade de explosão e dá garantias. Defesa com o líder Polga (inultrapassável) a formar com Tonel uma dupla que foi durante a maior parte da época passada a melhor defesa em Portugal. Ronny apagado na 1ª parte, melhorou na 2ª.
O Sporting é neste momento, a melhor equipa de futebol em Portugal. Mas a época é longa e é necessário manter a confiança, mesmo (ou sobretudo) nos maus momentos, que certamente, haverá. Também neste aspecto, estamos, em Alvalade, melhor preparados que os nossos principais adversários; o nosso técnico tem a confiança dos adeptos sportinguistas, ao contrário de Fernando Santos (a "besta" encarnada - ou côr-de-rosa) e Jesualdo, que mesmo campeão (à "rasquinha") sabem que à mínima falha, ou deslize podem ter o lugar em risco, com toda a desestabilização que isso acarreta.
Perante este momento, temos que ter o "killer instinct" para vencer (novamente) no Dragão e instalar a crise no Porto. Acredito que sim, vamos ter confiança. Entretanto esperemos para ver hoje o Leixões e o Braga; conseguirão pontuar?
sexta-feira, agosto 17, 2007
quarta-feira, agosto 15, 2007
Benfica 2 - Copenhaga 1
O Benfica começou o jogo com a equipa que se esperava. Sai Manuel Fernandes, entra Rui Costa.
As ilações que se retiram do jogo levam-me a pensar que temos uma equipa com atitude. Com querer. Com raça. Ora vamos lá à crónica:
O Benfica estava claramente em menor forma física do que o Copenhaga que já leva cinco jornadas do seu campeonato. Ainda assim conseguiu vencer.
O Benfica viu no espaço de uma semana sair Simão, Manuel Fernandes e a meio da primeira parte saiu Luisão. Ainda assim, sem desculpas, venceu. E venceu bem.
Dos jogadores que estiveram em campo nota-se que Rui Costa e Petit são os patrões desta equipa.
Nuno Assis também está muito bem.
Com os dois golos fantásticos que fez, Rui Costa mostrou que ainda é um grande jogador, e com toda a humildade no fim do jogo afirma "ainda consigo ser jogador do Benfica!". Um exemplo de hombridade e Benfiquismo. Bem hajas Rui!
Cardozo é um avançado de qualidade, que remata fácil. Faz boas tabelinhas, segura bem a bola e, no estádio, nota-se que a equipa ainda está a aprender a colocar-lhe a bola. Tem tudo para render muito mais do que hoje.
Gostei de Bergessio. Faz-me lembrar o Yuran. Tem muita força, luta, está sempre disponível para receber a bola, movimenta-se constantemente e teve alguns pormenores de qualidade. Acho que pode render muito este ano.
Luis Filipe é pior do que Nélson a atacar. A defender é mais disciplinado, mas duro de rins. Como é que Grønkjær passa tantas vezes por ele? Nos jogos em casa defendo que o Nélson deve ser titular. Será que não jogou porque vai para o Sevilha?
Léo foi dos melhores hoje. Mostrou porque é, neste momento, o melhor lateral esquerdo da I liga portuguesa. E mostrou a fibra de que são feitos os grandes profissionais. Uma grande salva de palmas.
Depois houve os garotos, Fredy Adu e Fábio Coentrão. Freddy tem talento. E tem 19 anos. Precisa de ganhar massa muscular, disciplina táctica, ritmo de jogo e entrosamento com os colegas. Pode vir a render muito mas dêem-lhe tempo. Fábio Coentrão é raçudo, tem força, velocidade e também talento. Tem também vícios imperdoáveis quando se joga numa equipa como o Benfica. Tem que deixar de se atirar para o chão. Quando cair tem que se levantar de imediato para recuperar a bola. Aqui, assim como Bologni no Sporting fez com Quaresma e com Ronaldo, também Fernando Santos tem um trabalho de paciência, determinação e detalhe para fazer extrair o máximo destes dois jovens. Aos quais junto Di Maria e David Luiz que tem que se conter na sua agressividade. Se hoje fosse expulso, como devia ter sido, para a segunda mão em Copenhaga o Benfica não teria centrais de raíz. Um central com a sua qualidade não precisa e não deve ter atitudes daquelas à Paulinho Santos. Isso é para clubes menores.
Sobre o jogo muito haverá a escrever, mas vou destacar só um momento. A lesão do Luisão. Que foi mesmo à minha frente. O Luisão sentiu a dor na coxa direita e fez sinal ao banco para sair. Resposta, "Freddy aquece! Luisão, aguenta aí que já sais". Então não há uma alminha que diga ao Luisão para se atirar para o chão, que ele não está em condições? Foi preciso o rapaz ir fazer um corte a medo que deu no segundo golo do jogo, primeiro do Copenhaga, para se conseguir uma pausa no jogo? Por amor de deus! Foi mais uma falha do banco.
Em jeito de conclusão digo que dadas as circunstâncias o resultado e a exibição foram boas. Como jogaria o Porto se perdesse Bruno Alves, Lucho e Quaresma de uma assentada?
O Benfica tem talento e qualidade. Falta-lhe no plantel um médio como Manuel Fernandes ou Tiago (da Juve) para dar mais opções à equipa (Alô Riquelme?). Mas o campeonato começa já no sábado e exige-se uma vitória. Quem vai jogar? Não sei. Mas temos de ganhar e se falta algum entrosamento entre os jogadores parece-me que há muita alma e querer nesta equipa. E isso é fundamental nos campeões!
P.S - Fui ver o jogo e tive de sair do estadio aos 20 mins de jogo da segunda parte. Vi depois o resumo na televisão.
terça-feira, agosto 14, 2007
HOJE É A SÉRIO!
Hoje é a sério! Só admito uma coisa: ganhar. Ganhar bem.
Não quero saber se o M.Fernandes se foi embora. Temos que ganhar. Ganhar bem.
Não me interessa o dossiê anónimo que anda a rodar para ver se LFV passa a ser suspeito de corrupção (e se branqueia o Pinto da Costa). Só quero ganhar. Ganhar bem.
Não interessa os lesionados, o azar, o vento ou a chuva. Vamos ganhar. Ganhar bem.
Pode o árbitro roubar como quem quiser. Não quero desculpas. Só quero ganhar. Ganhar bem.
Hoje tudo começa. Que a Deusa esteja connosco!
Saúdinha
domingo, agosto 12, 2007
Para começo, mais uma Taça ...
Começa a dar frutos, isto é títulos, a equipa do Sporting; uma habituação de vitórias que enche de enorme esperança todos os adeptos do Leão. Início a ganhar, mas, infelizmente , sem jogar bem, como Moutinho desejava. No Guadiana, fomos superiores aos encarnados (este ano mais rosado) e perdemos. Mas a sério, contra o Porto, campeão, ganhámos. O Jesualdo, e todos os portistas já perceberam (vide últimos jogos da última época, bastava haver mais um ou dois jogos, e teriam perdido o título, como o Barcelona em Espanha) que o Sporting é um real candidato… até ao último jogo, e que os últimos confrontos foram-lhes amargos. Teremos já a seguir (2ª jornada), mais um desafio.
“Adivinhei” que Pedro Silva ía para a esquerda; foi para mim uma revelação contra o Benfica (na direita) e não acreditava que Paulo Bento arriscasse no Ronny. Mas, com o azar de Pedro Silva (entrou bem no jogo, mas lesionou-se no inicio) houve a sorte de Ronny que fez um jogo sem mácula, embora com alguma falta de confiança. Aliás foi de pouca confiança ainda a construir, que o Sporting passou cerca de ¾ do jogo a defender. E bem. Embora tenha realmente apreciado mais os primeiros minutos, em que o Sporting teve a bola e atacou, reconheço que o que a equipa fez no resto do jogo é extremamente importante durante a época: espírito de sacrifício, lutar sem desistir e acreditar no golo-rocket de Izmailov, para fazer o resultado, a vitória. Aqui tinha razão o Jesualdo, numa interpretação livre, quando dizia que o Sporting já tem uma equipa formada há um ano etc, e portanto essa seria uma desvantagem dos portistas, tinham que construir uma equipa nova; de facto continuamos a ter uma equipa com aquelas características, o dedo de Paulo Bento, o treinador que tem já uma imagem de ganhador.
O Porto jogou mais futebol, trocou bem a bola, rápido a partir para a frente, e obrigou-nos a estar sempre a cheirar a bola, a marcar, a ocupar espaços defensivos. E quando a equipa ganhava posse de bola, parecia nã haver tempo ou alguém a quem passar em condições. O meio-campo não agarrou o jogo, e o futebol do Sporting é, basicamente o jogo do meio-campo. Veloso lento e nem sempre a resolver bem, mas contudo, sem bola – sua principal função, neste jogo – esteve ao seu nível, parou sempre (quase) os ataques antes de se tornarem verdadeiramente perigosos. Moutinho não está em boa forma (ainda) e fez muita falta. Cumpriu nas tarefas defensivas aliás como toda a equipa. Romagnoli foi o mais mexido, na senda desta pré-época, um dos melhores jogadores do Sporting. No ataque Liedson foi desilusão (e era forte expectativa) mas Derlei não esteve mal e podia ter marcado. Na defesa Polga continua a mandar com classe.
Tivemos sorte (bolas no poste) mas parámos o Porto, que nunca chegou a dominar nem a criar muitas ocasiões de golo. Foi uma vitória com sabor a injustiça para a equipa do Porto, (e nós conhecemos essa injustiça), mas nestas coisas do futebol temos que ser maquiavélicos: só interessa o resultado, mesmo jogando mal, ter meios de assegurar a vitória é a receita dos grandes campeões, e Paulo Bento (assim como Mourinho) parece conhecer o segredo dessa receita. Nesta Supertaça (sexta vitória em sete possíveis) o “segredo” foi Izmailov, uma das aquisições que foram titulares.
Temos muito tempo para jogar bem. A estrutura está bem oleada (acabou a última época em grande forma), a renovação do plantel foi bem conseguida, temos material para construir uma, ainda melhor, equipa. Próxima sexta-feira, em Alvalade, a visita da Académica é óptima ocasião para verificar, in-loco, o andamento da obra.
“Adivinhei” que Pedro Silva ía para a esquerda; foi para mim uma revelação contra o Benfica (na direita) e não acreditava que Paulo Bento arriscasse no Ronny. Mas, com o azar de Pedro Silva (entrou bem no jogo, mas lesionou-se no inicio) houve a sorte de Ronny que fez um jogo sem mácula, embora com alguma falta de confiança. Aliás foi de pouca confiança ainda a construir, que o Sporting passou cerca de ¾ do jogo a defender. E bem. Embora tenha realmente apreciado mais os primeiros minutos, em que o Sporting teve a bola e atacou, reconheço que o que a equipa fez no resto do jogo é extremamente importante durante a época: espírito de sacrifício, lutar sem desistir e acreditar no golo-rocket de Izmailov, para fazer o resultado, a vitória. Aqui tinha razão o Jesualdo, numa interpretação livre, quando dizia que o Sporting já tem uma equipa formada há um ano etc, e portanto essa seria uma desvantagem dos portistas, tinham que construir uma equipa nova; de facto continuamos a ter uma equipa com aquelas características, o dedo de Paulo Bento, o treinador que tem já uma imagem de ganhador.
O Porto jogou mais futebol, trocou bem a bola, rápido a partir para a frente, e obrigou-nos a estar sempre a cheirar a bola, a marcar, a ocupar espaços defensivos. E quando a equipa ganhava posse de bola, parecia nã haver tempo ou alguém a quem passar em condições. O meio-campo não agarrou o jogo, e o futebol do Sporting é, basicamente o jogo do meio-campo. Veloso lento e nem sempre a resolver bem, mas contudo, sem bola – sua principal função, neste jogo – esteve ao seu nível, parou sempre (quase) os ataques antes de se tornarem verdadeiramente perigosos. Moutinho não está em boa forma (ainda) e fez muita falta. Cumpriu nas tarefas defensivas aliás como toda a equipa. Romagnoli foi o mais mexido, na senda desta pré-época, um dos melhores jogadores do Sporting. No ataque Liedson foi desilusão (e era forte expectativa) mas Derlei não esteve mal e podia ter marcado. Na defesa Polga continua a mandar com classe.
Tivemos sorte (bolas no poste) mas parámos o Porto, que nunca chegou a dominar nem a criar muitas ocasiões de golo. Foi uma vitória com sabor a injustiça para a equipa do Porto, (e nós conhecemos essa injustiça), mas nestas coisas do futebol temos que ser maquiavélicos: só interessa o resultado, mesmo jogando mal, ter meios de assegurar a vitória é a receita dos grandes campeões, e Paulo Bento (assim como Mourinho) parece conhecer o segredo dessa receita. Nesta Supertaça (sexta vitória em sete possíveis) o “segredo” foi Izmailov, uma das aquisições que foram titulares.
Temos muito tempo para jogar bem. A estrutura está bem oleada (acabou a última época em grande forma), a renovação do plantel foi bem conseguida, temos material para construir uma, ainda melhor, equipa. Próxima sexta-feira, em Alvalade, a visita da Académica é óptima ocasião para verificar, in-loco, o andamento da obra.
segunda-feira, agosto 06, 2007
Supertaça e a nova época
Aí está o primeiro troféu da época em disputa, sim o primeiro a sério, não é desses de brincar aos guadianas ou roterdões... bem aquilo ontem já parecia uma batalha campal, espero que no próximo sábado seja mais correcto, mas inicio de época é sempre igual, os jogadores cansam mais depressa e fazem também mais disparates como se viu ontem.
Ainda não tive tempo (nem paciencia) para espreitar as equipas, vi um lances de alguns jogos, parece haver alguns jogadores interessantes na resma que o FCP comprou, pelo menos assim espero, aquele Leandro Lima parece que sabe fazer umas coisas...
O Benfica supõe-se mais forte para esta época, mas primeiro têm de ver o que se passa lá no departamento médico, tantas lesões é estranho ou então não....
O Sporting, bem não sei quase nada deles, mas estarão, pelo menos, mais experientes este ano, mas já bvamos ver como estão no jogo da supertaça.
Venham os jogos, que a malta quer é bola. :)
sábado, agosto 04, 2007
sexta-feira, agosto 03, 2007
quarta-feira, agosto 01, 2007
UM VIRAR DE PÁGINA
Com a saída de Simão e José Veiga, vira-se uma página do Benfica.
Simão foi o símbolo de uma política nova no Benfica.
O resgate de Simão do Barcelona representou a ideia de ambição desportiva. A permanência dele durante 6 anos e meio (quando estava vendido no final da 1ª época…) nomeadamente o aguentar do ataque do Liverpool e mais tarde o abortar do negócio com o Valência, confirmou essa determinação do Benfica: ambição.
A saída de Simão do Benfica, digna e exemplar (ao contrário de João Pinto, que não merecia sair como saiu), foi honrosa para todas as partes. Ninguém pode recusar um salário de 5 milhões anuais! O agradecimento de Simão foi comovente, oferecendo a última camisola com que jogou no Benfica (a rosa) com um emocionado abraço.
Obrigado Simão, que tenhas todo o sucesso.
Outra saída ( e não sabemos até que ponto teve a ver com a saída de Simão) foi a do… o que é que ele era mesmo?... Sr. José Veiga.
Embora não goste nada dele, tenho que reconhecer que fez um bom trabalho. Foi ele, desde o inicio, com LFV, que constitui o plantel do Benfica. Sem dinheiro, o Benfica beneficiou muito dos conhecimentos de José Veiga. Basta lembrar Miccoli. Mas era demasiado evidente que José Veiga é persona non grata no Benfica. Pois se é portista!
Parece-me que ele chegou à conclusão que os benfiquistas não o queriam mais. LFV também terá percebido isso.
José Veiga: obrigado e adeus.
Mas é uma página que vira, embora não se tenha alterado a política. Digamos que alcançámos mais um patamar. Com a situação financeira controlada, e a explorar cada vez mais a potencialidade da marca Benfica para gerar novas receitas, o Benfica investiu em jovens promessas. E não vêm para cá rodar, como acontecia dantes. O Benfica adquire os seus passes para os poder fazer render, desportiva e financeiramente.
O Benfica despendeu 1 milhão por F. Coentrão, 9 milhões por 80% de Cardozo, 2 milhões por 50% de Bergessio, 6 milhões por Di Maria e 1,5 milhão por Freddy Adu.
Alguma vez o Benfica gastou 20 milhões em reforços?
E a par do reforço da vertente desportiva, parece-me que, pelo menos Freddy Adu tem grande vertente comercial. Eu já ouço falar do Freddy Adu desde que ele tinha 14 anos!
Ele é um superstar nos USA. Que pode ser um excelente mercado, para a marca Benfica…
E é neste fim de semana que a coisa vai começar já muito a sério. O torneio do Guadiana, embora não conte para nada, pode embalar ou fazer cair a moral da equipa. O ano passado, embalou o Sporting e deu grande machadada na moral dos benfiquistas.
Corações ao alto, vai começar a época…
Saúdinha
Simão foi o símbolo de uma política nova no Benfica.
O resgate de Simão do Barcelona representou a ideia de ambição desportiva. A permanência dele durante 6 anos e meio (quando estava vendido no final da 1ª época…) nomeadamente o aguentar do ataque do Liverpool e mais tarde o abortar do negócio com o Valência, confirmou essa determinação do Benfica: ambição.
A saída de Simão do Benfica, digna e exemplar (ao contrário de João Pinto, que não merecia sair como saiu), foi honrosa para todas as partes. Ninguém pode recusar um salário de 5 milhões anuais! O agradecimento de Simão foi comovente, oferecendo a última camisola com que jogou no Benfica (a rosa) com um emocionado abraço.
Obrigado Simão, que tenhas todo o sucesso.
Outra saída ( e não sabemos até que ponto teve a ver com a saída de Simão) foi a do… o que é que ele era mesmo?... Sr. José Veiga.
Embora não goste nada dele, tenho que reconhecer que fez um bom trabalho. Foi ele, desde o inicio, com LFV, que constitui o plantel do Benfica. Sem dinheiro, o Benfica beneficiou muito dos conhecimentos de José Veiga. Basta lembrar Miccoli. Mas era demasiado evidente que José Veiga é persona non grata no Benfica. Pois se é portista!
Parece-me que ele chegou à conclusão que os benfiquistas não o queriam mais. LFV também terá percebido isso.
José Veiga: obrigado e adeus.
Mas é uma página que vira, embora não se tenha alterado a política. Digamos que alcançámos mais um patamar. Com a situação financeira controlada, e a explorar cada vez mais a potencialidade da marca Benfica para gerar novas receitas, o Benfica investiu em jovens promessas. E não vêm para cá rodar, como acontecia dantes. O Benfica adquire os seus passes para os poder fazer render, desportiva e financeiramente.
O Benfica despendeu 1 milhão por F. Coentrão, 9 milhões por 80% de Cardozo, 2 milhões por 50% de Bergessio, 6 milhões por Di Maria e 1,5 milhão por Freddy Adu.
Alguma vez o Benfica gastou 20 milhões em reforços?
E a par do reforço da vertente desportiva, parece-me que, pelo menos Freddy Adu tem grande vertente comercial. Eu já ouço falar do Freddy Adu desde que ele tinha 14 anos!
Ele é um superstar nos USA. Que pode ser um excelente mercado, para a marca Benfica…
E é neste fim de semana que a coisa vai começar já muito a sério. O torneio do Guadiana, embora não conte para nada, pode embalar ou fazer cair a moral da equipa. O ano passado, embalou o Sporting e deu grande machadada na moral dos benfiquistas.
Corações ao alto, vai começar a época…
Saúdinha