terça-feira, outubro 31, 2006

Caminho da Glória

Jogámos para ganhar. Desde o primeiro minuto. Era o que esperava do Sporting, e a equipa, mais uma vez não me desiludiu.
Faltou a última bola, o derradeiro passe, a jogada que isolaria para que o golo acontecesse. Mas a vitória esteve sempre a rondar. Aliás, digo desde já que também podíamos ter perdido.

Foi o nosso losango, o jovem miolo, que conquistou o domínio do jogo durante a maior parte do tempo. Com agressividade e velocidade, típicas da dinâmica da equipa, cedo calámos o Allianz e fomos cercando a baliza de Kahn nlgumas vezes, aos 13’, aos 26’ e também no final da 1ªparte. Razão absoluta tinha el Ranys quando “chamou” o capitão Custódio ao onze inicial. Equilibrando a zona da posse de bola e sendo um tampão de segurança para a muralha defensiva, Polga e Tonel, Custódio fez diferença, tornando a vida mais dificil para Veloso. Martins constantemente com muito jogo mas compensando isso com falhas frequentes. Paredes passou incógnito (e começa a ser uma incógnita a aposta nele para a titularidade) e, foi Moutinho, o gigante, que repartiu as despesas do jogo, conseguindo que a bola estivesse mais tempo no campo adversário. Os laterais estiveram fantásticos. Tello na esquerda, a fechar muito em cima, na dobra, e também no apoio ao ataque. Está de pedra e cal na equipa, uma surpresa após 6 épocas (está na 7ª). Caneira é um jogador que joga e define com o seu desempenho, a experiência que se torna fundamental. Polga fez um jogo impecável. Ainda a imagem da sua jogada que ofereceu o remate bem na área a Alecsandro ao cair do pano. Embora todos esforçados, foi o ataque que não conseguiu exprimir em lances mais incisivos o volume de jogo ofensivo. Liedson teve duas oportunidades e teve medo de falhar(?); deu-me essa impressão. Yannick, sempre esguio mas com sucessivas percas de bola, bolas fáceis, infantis.

Claro que o Bayern também jogou para ganhar. O seu treinador havia lançado o desafio: ganhar marcando, no mínimo 3 golos. Não foi superior ao Sporting, mas teve, talvez maiores ocasiões de desfazer a igualdade. Fortes fisicamente, à vontade nos passes longos, desmarcações fulminantes para as costas da defesa, o Sporting sofreu também; foi um jogo que se assistiu sempre com o nervoso miudinho, do tudo pode acontecer a qualquer altura. Grande jogo. E é isto que devemos exigir. O resultado fica, mas para o alcançar só podemos jogar como até aqui, pois é assim que se obtém vitórias. Parece mentira, pois os leões vão com 4 jogos seguidos sem ganhar, e no entanto, quem não considera que em todos eles (Bayer e Porto em Alvalade, Aveiro e agora na Baviera), os podíamos, os devíamos, tê-los ganho?

Ao intervalo entrou Nani, o sacrificado foi C. Martins. O ritmo baixou um pouco, mas por pouco tempo, e foi bonito de ver o à-vontade e tranquilidade que agarrámos o jogo. Finalmente Paredes deu lugar a Farnerud, participativo. Alecsandro substituiu Yannick completamente esgotado.
E a um quarto de hora do fim, numa rara arrancada de Nani, travada em falta, Moutinho, ia atingindo a glória: livre perfeito, estrondo na barra, com Kahn paralisado de terror. Até ao fim ainda jogadas de aflição em ambas as balizas.

Por último, reforçar a confiança à equipa, toda ela, todos os 23 jogadores, o treinador Paulo Bento, Pedro Barbosa e a direcção, Ribeiro Teles e Soares Franco. O caminho foi traçado há muito, e, com os tropeções normais, o Sporting vai seguindo o seu caminho. A Glória ainda pode vir longe mas o caminho é este.

Na qualificação fomos passados para 3º. O Inter foi ganhar a Moscovo (marcou ainda antes do primeiro minuto) e tem agora 6 pontos. Nós temos 5. O Spartak apenas tem 1, enquanto o Bayern já conta 10. Não está fácil, nem nunca o foi. Nem para o Sporting nem para os italianos. O próximo jogo em Itália poderá ser a chave, para o bem ou para o mal.

Puga atrás da orelha

Ponto prévio: Anderson faz falta ao campeonato português, como o fazem todos os grandes jogadores (e não temos muitos por cá). Lamento a lesão e o afastamento do jogador durante cerca de três meses.
Dito isto, vamos lá analisar outra questão: o grego deu uma grande trancada ao puto do FC Porto e lesionou-o. Claro está que o grego devia ter visto, no mínimo, o cartão amarelo. Não viu.
Mas não é isso que agora mais me interessa. Interessa-me isto: como dizia, o grego deu uma trancada no puto do Porto e fracturou-lhe o perónio. Não percebo grande coisa de medicina, mas percebo o suficiente para supor que uma fractura do perónio é lesão rapidamente detectável por um médico competente e experimentado.
Acontece que, depois de levar a trancada do grego, o puto do Porto foi assisitido pelo médico Puga, que lhe deu ordem para voltar ao relvado. O puto lá foi, arrastando-se penosamente durante dez longos minutos.
É aqui que a porca torce o rabo. Então, o Dr. Puga assiste um jogador ao qual acabaram de fracturar o perónio, dá-lhe ordem para reentrar no jogo e só o retira de campo dez minutos depois???
Como foi possível não detectar imediatamente lesão tão grave?
E até que ponto os dez minutos de esforço suplementar agravaram a lesão?
Afinal, parece que não é só o departamento médico do Benfica que se especializou em lixar os jogadores.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Verde esperança

Amanhã na capital da Baviera, no Allianz Arena, vai o Sporting jogar uma cartada decisiva na qualificação para a próxima fase da Liga dos Campeões. Após três jogos a jogar bem lutando pela vitória em todos eles (Bayern, Porto e Aveiro) não conseguimos ganhar. O Sporting tem que reagir, fazer um bom jogo e lutar pela vitória. Que mais se pode exigir? Não sofrer golos de bola parada, não perder o jogo nos últimos minutos é também, devido às circunstâncias exigível.

Os jogadores parecem altamente motivados, os treinadores não se mostram amedrontados os dirigentes aparecem sempre nas alturas menos boas. Nos adeptos a confiança é menor. É natural. Ma tenho forte esperança na vitória, sabendo que vamos defrontar um colosso do futebol alemão e europeu em sua casa. Mas o futebol é isto precisamente: sonhar com a vitória da nossa equipa, sempre!

A equipa que gostaria de ver amanhã:
Ricardo; Caneira, Polga, Tonel e Tello; Veloso, Moutinho, Martins e Nani; Alecsandro e Liedson.

Prémio "Um Tiro no Porta-aviões"!

Eis o homem do momento: chama-se Konstantinos KATSOURANIS e joga no Benfica. De uma assentada só, deu cabo de meia equipa do FCP.

Santa Ingenuidade

E vamos no terceiro jogo consecutivo a oferendar os nossos adversários. Assim não vamos a lado nenhum.

Tudo começou frente ao Bayern de Munique. Uma exibição relativamente conseguida, mas um descuido defensivo permitiu que o Porco-Tigre rematasse à vontade, sem ninguém a tentar impedir o remate. E não se tratava de um jogador qualquer: já no Mundial, Ricardo havia sentido na pele o seu poder de fogo!

Frente ao Porto, foi algo semelhante. Uma exibição na qual o Sporting foi globalmente superior ao adversário, mas uma confusão na nossa área, em que não fomos nem lestos nem agressivos, permitiu que Quaresma empatasse o jogo. E a partir daí, não mais voltámos a usufruir do domínio claro do jogo.

Finalmente o descalabro de Aveiro. Se no primeiro golo, até se aceitava alguma condescendência, nos dois últimos cometeram-se falhas imperdoáveis. É certo que foi um excelente jogo, mas não se pode marcar três golos, sem ganhar o jogo. E não se podem sofrer três golos desta maneira. Nestas circunstâncias!

Vamos ver agora novamente contra o Bayern de Munique como vai ser. Uma coisa é certa: a manter o mesmo nível dos últimos jogos, não ganhamos. Pese embora estarmos a jogar relativamente bem, estamos a cometer demasiadas falhas para conseguir sequer pensar em empatar o jogo.

Ah… pois é!

Digam o que disserem, ele é mesmo jogador de selecção. Só não vê, quem não quer!

domingo, outubro 29, 2006

MALDITA DEUSA, ABANDONASTE-NOS!

Que grande azia, sentirão os milhões de benfiquistas, grande vitória berrarão os portistas.
A Deusa, a maldita fortuna não quis nada connosco. E ainda por cima divertiu-se, ao pôr-nos o ego ao alto para depois oferecer a euforia aos tripeiros!
Fernando Santos na minha opinião falhou. Ao alterar a táctica para 4-4-2 em linha, e trocando Nuno Assis por Paulo Jorge. A equipa já se tinha habituado ao losango, com bons resultados e sem um elemento que guarde a bola com adiantamento, e Nuno Assis vinha fazendo bons jogos, e com a entrada, vindo directamente de uma lesão de Paulo Jorge, a equipa não ganhou nada.
Mas não quero retirar mérito a quem o merece, e a verdade é que o Porto entrou muito avançado no terreno, não deixando o Benfica trocar a bola.
E Ricardo Quaresma verdadeiramente endiabrado partiu toda a defesa do Benfica. Depois do primeiro golo, um verdadeiro bambúrrio, o Benfica desmembrou-se todo! Foi de meter dó! Ricardo Quaresma marcou um golão do outro mundo, com a bola a entrar “em colher” sem hipóteses para Quim. Nessa altura todo o mundo esperava o terceiro…
O estádio com a segunda maior enchente de sempre no Estádio do Dragão estava aterrador. Muito sinceramente, a coisa esteve muito preta.
Mas o que eu vi (…) foi que quando faltava 10 minutos para o fim do jogo, o Benfica começou a fazer o seu jogo. Por isso concordo plenamente com Simão quando diz que entrámos a perder. E por dois!
Aí, já como no primeiro golo do Porto, a Deusa não esteve connosco por duas vezes. A primeira quando K.Fonseca remata, dentro da pequena área e miraculosamente Helton defende. E depois, Paulo Jorge com tempo e com espaço, não teve arte para a meter lá dentro.
Na segunda parte, finalmente a Deusa dava um ar da sua graça. Marcámos o primeiro com tempo ainda suficiente. E depois, digam o que disserem, impusemo-nos! Com a entrada de Nuno Assis e Mantorras para os lugares dos improdutivos P.Jorge e K.Fonseca o Benfica tornou-se dono e senhor do jogo. Quando N.Gomes empatou, já não surpreendeu ninguém. Talvez surpreendente é medo que infundimos na equipa do Porto. O Estádio gelou. As faces contorcidas, ainda incrédulas pensavam como da perspectiva da festiva goleada, já pairava o negrume da derrota!
O que marca este jogo, na minha perspectiva, ao que dou mais importância (pois de pontos venho de mãos a abanar), é que depois do empate, quando faltavam cerca de dez minutos para o fim, não se viu uma cavalgada do Porto, mas antes o controle e o domínio do jogo continuou pelo Benfica.
E depois…Num lançamento lateral, com toda a equipa dentro da área, quem deixou Bruno Moraes sozinho? Não aprenderam com o Paços de Ferreira?
A Deusa decididamente quis-nos castigar. A verdade é que a vitória podia pingar para qualquer lado e pingou para o Porto.
Estamos a 6 do Porto e a 4 do Sporting. O que fica para a História é o resultado: 3-2.
A verdade é que depois de jogar com os dois rivais o Porto coloca-se como primeiro líder isolado da Liga. Ganhou avanço e os outros têm que recuperar.
Simão foi o melhor jogador do Benfica. Que falta nos fez Micolli e Rui Costa. Mas continuamos na luta. A Fé não esmorece!
Saúdinha

Emoção e golos

A vitória sorriu, ontem, ao FC Porto no primeiro clássico da liga no estádio do Dragão. Assistiu-se a um jogo emotivo e bem disputado pelas duas equipas. O Porto teve uma entrada avassaladora e encostou o Benfica á sua defesa e em 25 minutos só deu Porto, deu um banho de futebol veloz ao Benfica, criou perigo e fez 2 golos, o primeiro por Postiga com ressalto em Lisandro que engana Quim. O segundo, uma obra-prima de Quaresma que já antes tinha ameaçado em jogada idêntica, deu um nó em Nélson e rematou para o golo da noite, jogada bonita de puro talento.

Após o golo surge a entrada de Katsouranis sobre Anderson, ao mesmo tempo tempo que toca a bola o grego atinge Anderson, provocando uma lesão no jovem portista que levou à sua substituição... para o seu lugar entra Raúl Meireles, e desde esse lance infeliz o Porto foi perdendo fulgor e velocidade até ao final da primeira parte, começando então o jogo do Benfica que começa a criar jogo e leva Helton a fazer 2 boas defesas a negar os golos ao Benfica.

Na segunda parte os papeis invertem-se o Benfica entra bem no jogo, manda no meio campo e quem leva banho são os jogadores do Porto que deixam de fazer pressão e ficam a ver jogar, resultado o Benfica vai subindo no terreno e Katsouranis, num canto, antecipa-se aos defesas portistas e reduz a desvantagem. Ganhando novo alento com este golo o Benfica carrega mais um pouco e num boa jogada de Mantorras, Nelsón e Nuno Gomes, este último faz o empate e gela o estádio do Dragão.

Jesualdo retira o trinco Assunção e faz entrar Bruno Moraes para a frente, Quaresmo já também já não estava em campo substituido por Tarik, o Porto vai atrás do que tinha perdido, a vantagem na partida, mas o jogo parecia condenado ao empate até que ao minuto 90+2, BRuno Moraes num canto dá a vitória ao Porto e o jogo termina logo de seguida.

O resultado mais justo teria sido o empate, mas o Porto acabou por ser mais feliz no último golo e venceu. Jogo de emoções fortes, sem lances polémicos, bem disputado pelos jogadores de ambas as equipas.

Notas especiais: Quaresma que deu uns belos nós em Nélson e fez um grande golo; para o Nélson que mesmo com aqueles nós fez uma boa exibição fazendo o centro para o golo do empate do Benfica; para Pepe e Helton pelas exibições e entrega ao jogo; Bruno Moraes pelo Golo da vitória; também a para Paulo Jorge, um inconformado enquanto esteve em campo; nota também para o grego pelo golo e pela lesão de Anderson, pelo segundo ano consecutivo um grego do Benfica provoca uma lesão num jogador do Porto... fiquei a gostar ainda menos dos gregos.
O Campeão segue na frente isolado!

sábado, outubro 28, 2006

FUTEBOL ESPECTÁCULO


Não, não é um post sobre o Sporting.
Todos gostamos que a nossa equipa pratique um futebol espectáculo. Queremos ganhar, mas para além disso queremos espectáculo. E o que é o futebol espectáculo? Quais as caracteristicas mais importantes para esse futebol espectáculo?
Pedem-se opiniões.
O futebol espectáculo é jogar com

- Atitude?
- Equilibrio?
- Segurança?
- Velocidade?
- Agressividade?
- Fisico?
- Mentalidade?
- Ofensivamente?
- Posse de bola?
- Inteligência?
- Organização?
- Fúria?
- Pelas alas?
- Em 4x3x3?
- Imaginação

Escolham duas caracteristicas, desta lista ou não. Vamos ver qual o resultado. Votem, amantes do futebol espectáculo!

Saúdinha

Beira-Mar - Sporting, 3-3

Grande jogo de futebol!
O futebol de ataque do Sporting é fabuloso, os putos são excelentes, Moutinho é um Super-Herói.
Neste jogo, revivi um pesadelo que já não tinha desde Peseiro - uma equipa com pés de barro. Um ataque fortíssimo, mas defesa népias. O que aconteceu? Uma ganda narça? Uma ganda BUBA...

sexta-feira, outubro 27, 2006

Hino ao Futebol

Escrevo ainda incrédulo, sem acreditar no que aconteceu. Um jogo que alcançou um esplendor inigualável quando Liedson, na boca do lobo faz, após um passe tenso da esquerda, Martins, a vitória, o 2-3, que premiava uma exibição fabulosa, sempre na busca do golo, a melhor exibição da temporada, das duas equipas. Isto sim é futebol. Jogo de 10 estrelas, arrisco mesmo o melhor jogo de toda a minha vida. E vi muitos, por exemplo, do tempo de Carlos Pereira o adjunto de Bento. Mas o impossível acontece. E com um hat-trick de Buba, mercê de três lances de bola parada, deixámos escorregar, indecentemente dois pontos. As duas equipas disputaram o jogo, sempre em velocidade, poucas interrupções e passes certeiros. Mas o Sporting foi incomparavelmente superior. Se fôsse beira-amarense, consideraria o empate justo (o resultado que lhes chegou e que , sempre acreditaram), mas concederia "sem espinhas" outra dimensão à equipa do Sporting, que dominou o jogo completamente e em todos os aspectos. Sofreu três golos. E isso, principalmente sendo um empate duplo "nos descontos", é um erro de palmatória. O jogo estava ganho e o castigo acabou por ser excessivo.

Logo aos 6', Liedson já causara perigo por duas vezes. Alterando completamente o miolo, excepto Moutinho, provou mais uma vez, que o plantel brilhantemente curto tem imensas opções. Paredes mais recuado, foi o mais apagado. Várias vezes, me convenceu se Custódio ou Veloso estivessem no seu lugar resolveriam alguns lances falhados. Moutinho a super-formiga, em todo o lado e Tello a aparecer praticamente como extremo, com Abel a aparecer menos do outro lado. O Beira-Mar marcou cedo, num molhe de jogadores, a bola "raspa" na cabeça deste defesa central.

A dinâmica do jogo pendia claramente para o Sporting, e as jogadas de ataque continuado, com passes para a zona frontal não chegavam ao destino. Mas o Sporting criava muito, e quando chamada a defender dos ataques rápidos aveirenses, conquistava bem a bola e defendia bem, avançando no terreno. Mas as bolas morriam nas mão do guarda-redes um tal de Alê que fez hoje a exibição da sua vida. A dificuldade de chegar ao golo mantinha-se, e embora a equipa continuasse a acreditar o intervalo chegou com 1-0 no marcador.

Ao intervalo, Paulo Bento mexeu. Bem, quanto a mim, que tenho discordado de algumas alterações dos últimos jogos. Tirou Pipi Romagnoli, que não consegue aparecer, um jogador que joga ao estilo de Cruyff, primeiro toque e desmarcações, mas não consegue romper. Farnerud foi o outro sacrificado, na sua estreia, o sueco não se notou, nem mal nem bem, não destoou. Carlos Martins e Yannick ofereceram outra agressividade em busca do golo do empate. E surgiu, finalmente, o empate, ao profundo respiro de alívio, numa oferta de Alê, após cruzamento de Martins, estava lá Alecsandro para encostar com dificuldade. Se o Beira-Mar já estava a ficar de rastos com o elevadíssimo ritmo de jogo imposto pelo Sporting, não foi capaz de evitar o volte-face numa grande jogada de Tello, a pôr redonda em Yannick. Euforia! Estava feito o mais dificil aos 81'! Até aí ninguém se lembrara do Bayern, nem em mais nada a não ser futebol. E como é excitante e emotivo o jogo de futebol. Este jogo poderia ser visto e revisto como campanha ao futebol.
Um golo da 5ª dimensão deu o empate ao Beira-Mar!! Como era possivel após tanto esforço, deixar, em mais uma bola parada, Jardel acabado de entrar, sózinho a cabeçear à vontade, sem marcação? e depois mais uma vez a bola não é sacudida. Azar? Não gosto de a usar para explicar mas o futebol é de facto um jogo.
Liedson tem a sorte pelo seu lado e aos 89', chega à vitória, da forma que abri este post. E, mais uma vez, o impossível é possível. Os comentários são dificeis, e quando os adjectivos para elogiar a equipa do Sporting começavam a fervilhar nas cabeças de todos os que escrevem sobre futebol, o resultado arrefeceu, evitando uma euforia própria da massa dos adeptos do Sporting.
Melhor em campo Tello, na dúvida com Moutinho. Polga continua cada vez mais a mandar na defesa e Liedson finalmente marcou. Alecsandro jogou bem sem deslumbrar. Yannick é uma mais valia, que interessa preparar com sabedoria.
Por fim, dou o meu completo acordo a Augusto Inácio: "Futebol ficou a ganhar!"


P.S. "Caso joguem do mesmo modo frente ao Bayern, na próxima semana, arriscam claramente a sofrer uma pesada derrota", dizia imediatamente a seguir ao jogo o site de A Bola. Pelo contrário, penso que, se jogarmos da mesma forma (mais atenção nas bolas paradas, o mais fácil) arriscamos a ganhar e silenciar o Arena de Müchen.

Balanço pré-jornada

Antes que a jornada comece - espero que com uma vitória do Sporting -, uma nota para referir o estrondoso contraste entre o espírito com que se disputou o anterior derby (Sporting-Porto) e o ambiente criado para o Porto-Benfica.
O que vimos nós a semana passada? - Nada, além da disputa de um jogo de futebol. Os dirigentes estiveram serenos, não andaram na comunicação social a denegrir o futebol com palavras rasteiras.
Para o derby deste fim-de-semana só uma coisa mudou: não estão envolvidos dirigentes do Sporting. E o que vemos? - As declarações de parte a parte, com insinuações, acusações, insultos e remoques entre dirigentes do Porto e do Benfica, estão ao nível da sarjeta.
Esta é a grande diferença entre as equipas dirigentes dos três grandes. A do Sporting é constítuida por gente civilizada e com mentalidade empresarial, que prefere respeitar e defender o futebol e o espectáculo. Os dirigentes do Porto e do Benfica estão a borrifar-se para o futebol, procuram protagonismo e chafurdam na lama.
Talvez por isso, o Sporting apresentou lucros na última época. Sobre as contas do Benfica e do Porto, ninguém parece querer vir aqui falar.
No Sporting, estamos muito à frente em termos de mentalidade. Só não vê quem não quer.

quinta-feira, outubro 26, 2006

A GUERRA DAS RELIGIÕES



Esta é o verdadeiro choque de civilizações!

quarta-feira, outubro 25, 2006

O Maozinhas



Nao tenho nada contra este rapaz, é só porque achei um piadao ao cognome que lhe foi dado pelo Bimbo da Costa.

terça-feira, outubro 24, 2006

Lucílio, árbitro do Porto-Benfica

FC Porto e do Benfica tratam da agenda social de Lucílio Baptista. Jantares na casa de Pinto da Costa, seguidos de miminhos sob os cuidados de António Araújo (há fruta ou chocolate?). Desjejum na cama, uma atençãozinha do Reinaldo Teles. Qual é a especialidade de José Veiga, mesmo?
Triste dirigismo, este...

A palhaçada do costume

segunda-feira, outubro 23, 2006

ACABOU A ANSIEDADE. VIRÁMOS O RESULTADO!

O Benfica obteve a terceira vitória consecutiva na liga portuguesa, ontem perante 26084 adeptos, frente ao lanterna vermelha, o Estrela da Amadora. Não fora o jogo na Escócia e a nação benfiquista estaria com a confiança nas nuvens. Assim, apenas temos que admitir que internamente estamos a melhorar. Quem viu os jogos com o Aves, Leiria e este com o Amadora, com olhos de ver sabe que o Benfica está a jogar bem. 11 golos em 3 jogos, é bom.
Ontem, mais uma vez a ansiedade poderia ter deitado tudo a perder. Felizmente, não perderam a cabeça e à décima quarta oportunidade de golo, Micolli fez a rede abanar.
Com a mesma táctica e mesma dinâmica, com os laterais a subirem como extremos, e Simão a partir do meio para as alas e Micolli a aparecer nas costas dos defesas, os amadorenses tiveram muitas dificuldades em segurar os atacantes do Benfica.
Nelson regressou e esteve muito bem, espero que seja para ficar pois a equipa com Nelson é outra.
Quanto à arbitragem… apenas digo que quando vi o árbitro a dar amarelos, ao Simão, ao Luisão, ao Micolli em lances, digamos, que não era obrigado a mostrar, pensei que Fernando Santos tinha que tirar Luisão (pensei neste) para ele poder jogar no Porto. A verdade é que Micolli não jogou de forma a ser expulso. No estádio cantou-se” apito dourado, apito dourado…”. Eu garanto que o jogo não teve casos para 15 cartões amarelos e 3 vermelhos! Enfim, temos plantel e com certeza vamos ao Dragão para tentar ganhar. Mas é pena, Micolli é o nosso melhor avançado…
Faço votos para que Fernando Santos mantenha a mesma atitude, a mesma ambição no Dragão. Salvem-nos de uma estratégia tipo Glasgow ou Copenhaga!
Saúdinha

A marcar passo...


Apesar de, no cômputo geral, termos sido superiores ao Porto, considero o resultado justo. Tivemos as melhores oportunidades, mas o Porto foi um adversário cínico, a jogar na expectativa e no erro. Liedson continua a esforçar-se mas não há forma de quebrar o enguiço e desta forma, torna-se mais difícil disfarçar certas lacunas.

Do árbitro não gostei. Foi uma arbitragem que eu diria habilidosa. Muita facilidade na marcação de faltas e na amostragem de amarelos contra o Sporting. Depois do que aconteceu na Luz com o Micoli… só me apetece dizer que não acredito, mas que as há, há!

Pato bravo do dia

Acabei de ouvir na rádio declarações do Sr. Veiga a respeito do jogo do domingo, passo a citar:
"..o sorteio é amanha e não quero saber quem é o árbitro do jogo porque concerteza não o vou convidar para ir a minha casa tomar um café ou beber um whisky, como fazem outras pessoas....claro que estou a pensar no presidente do porto..."
Aqui lhe atribuo um troféu de "pato bravo do dia", inventado assim num repente.
Realmente antes de os convidar para tomar café ou whiskey, é melhor dar-lhes de comer, convidá-los para jantar, porque assim o tal café ou whiskey sempre sabem melhor, penso eu de que.

Golos precisam-se!

O Sporting fez ontem o suficiente para ganhar. Não digo que o empate tenha sido uma injustiça (não faz sentido), já que o Porto veio a Alvalade em busca do ponto e conseguiu alcançar o objectivo. Mas a equipa do Sporting com um início pouco menos do que perfeito (só faltou que a bola entrasse em duas situações, nos primeiros 10’), foi sempre a equipa que chamou a si a despesa do jogo, instalou-se no meio-campo adversário e jogou futebol. Os portistas tiveram sempre a preocupação de quebrar o ritmo, e apenas através de arrancadas de Quaresma chegaram à área leonina.

Não fazendo uma exibição brilhante, durante o tempo todo, o Sporting teve o domínio, posse de bola no campo adversário, foi mais equipa, dando até a impressão que o Porto se encolheu, receando os leõezinhos. Chegando ao golo que se justificava pela diferença de produção, por Yannick, a passe de Nani (ontem um azelha) em cima do intervalo, tudo se conjugava para atingirmos a liderança isolada na Liga.

A 2ª parte começa com o empate do FC Porto, por Quaresma, após um canto em que a bola não foi afastada, ficando a “saltitar” na zona de perigo. Ricardo devia ter feito mais. Um empate que, diga-se, bafejou os portistas que pouco tinham feito por isso. O resto do jogo foi uma infrutífera busca da vitória, só e sempre do lado sportinguista. Numa bonita jogada de futebol, C. Martins, Tello a cruzar para a excelente cabeçada de Liedson ao 2º poste, embatendo a bola na quina da baliza. Esta foi a grande ocasião que faria o resultado mais certo.

Sem marcar não se ganha. O Sporting tem marcado poucos golos, e, para além da prolongada baixa de forma de Liedson (sem jogar mal, mas longe do Liedson das últimas épocas) não há maneira de fixar o 2º ponta de lança. Qual a dúvida relativamente a Alecsandro? Deve jogar, para que a sua integração se faça até ao ponto de os passes, desmarcações e tabelas saírem “de olhos fechados”.

Moutinho foi ontem um “tratado”. Impressiona como ocupa o campo todo, o ritmo forte, a intencionalidade, o não errar; o outro grande destaque foi, e tem sido, Polga, um rochedo inultrapassável e uma presença verdadeiramente “de empolgar”. Do Porto, o grande jogador foi Helton, que “roubou” três golos. Depois a bom nível, a defesa do Sporting, Tonel e sobretudo Tello, o regresso de Custódio esteve bem, enquanto Yannick e Liedson cumpriram esforçadamente. Mal estiveram Nani e Paredes. Boa entrada de Alecsandro, um avançado que se percebe ter que jogar mais, C. Martins que devagarinho vai ganhando forma (espera-se) e M. Garcia (!) por Caneira, que estava amarelado.
O Campeonato está equilibrado, e, como diz P. Bento quando os adeptos estão com a equipa é meio caminho andado. Não ficámos sozinhos na liderança, paciência, pode ser na próxima jornada em Aveiro.

domingo, outubro 22, 2006

NAAAAÃOOOOOO

Epá já estou farto do Scolari. Acabo de abrir o jornal desportivo e, numa das suas páginas, lá vem ele com aquela pergunta, que agora chateia qualquer um que ligue a televisão - "Quer ser um dos meus?". Estou farto, por isso, Sr Scolari a minha resposta é NAAAAAAAAÃOOOOOOOO.

A NOSSA EUROPA

Emocionalmente, ainda acredito, cá no meu coração que o Benfica passe aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Tenho essa fé.
Mas pela Razão, julgo que os três grandes estão condenados a disputar os dezasseis avos da taça UEFA. Apesar de Porto e Sporting terem 4 pontos e o Benfica apenas 1, o Benfica tem dois jogos em casa e os rivais vão fora duas vezes. E o Sporting, em tese é pouco menos que impossível trazer algum ponto de Milão e de Munique. O Porto vai a Hamburgo e a Moscovo e por outro lado no jogo em casa é improvável que consiga os três pontos.
De facto estou convencido que os três clubes passarão À taça UEFA.
Saúdinha

quinta-feira, outubro 19, 2006

Até me vêm as lágrimas aos olhos!

Já aqui se postou várias vezes sobre a nova relacao dos adeptos leoninos com o seu clube.

Nao querendo reacender essa temática, nao posso conter um post para confessar o meu enternecimento quando vejo a ternura com que eles falam da sua equipa: ele é leoezinhos, Puto Sporting, Davids, os nossos meninos....

Porra pá, é bonito!

David contra Golias

Liga dos Campeões é um espectáculo de futebol fantástico. Emoção, angústia, desespero, esperança, nervosismo, alegria, euforia, indignação, revolta, deleite e gozo, tudo se mistura neste jogo de magia. Ontem o “puto” Sporting recebeu o gigante Bayern München. Sendo o resultado final o que interessa, tendo a derrota sempre um sabor a fel e a vitória um sabor a mel, a verdade é que há diferenças também entre ganhar mal e perder bem. Atente-se no contraste entre a magra vitória do Sporting ao Estrela da Amadora, ao jeito de “vamos lá a despachar isto”, 3 pontos conseguidos sem brilho, a fazer lembrar tantas vitórias do FC Porto cujas justificações se limitavam à experiência, ao “jogar para os pontos” à “matreirice” e nunca ao bom futebol; ganhámos, mas o jogo é para esquecer, nada o fará recordar (excepção ao golo de Tonel), ao contrário, a derrota de ontem será lembrada, pela vivacidade, pelo querer, que a equipa demonstrou, transmitindo empolgamento e fazendo o público acreditar que chegar ao empate era possível. Pode-se criticar estes “estados de alma”, mas penso que quem vive o futebol compreende perfeitamente aquilo que quero dizer. A vitória contra o Amadora é indiscutível, e perdemos vontade de a comentar; a derrota contra os bávaros acontece mas não devia ter sido assim, e será assunto para tertúlias intermináveis.

E tudo começou a ser demasiado negro; no primeiro quarto de hora a nossa baliza esteve à mercê, pelo menos 3 vezes (uma delas um penalty cometido por Caneira que só o árbitro não viu) e quando apareceu o golo de Schweinsteiger a bater Ricardo (mais uma vez) a promessa de um pesadelo pairava no estádio. Mas este Sporting é feito de uma cepa pouco vulgar e devagarinho foi reagindo até alterar completamente o sentido do jogo, ainda na 1ª parte. Paulo Bento apresentou laterais “novos”, Caneira à direita, Tello à esquerda, no meio 100% “made in Alvalade” com Veloso, Moutinho, Nani e Martins (um regresso) e a melhor dupla atacante: Liedson e Alecsandro. E foi sobretudo após duas jogadas de Martins que o andamento do jogo começou a mudar: Moutinho pegou na batuta, e com ritmo elevado, a equipa apresentou os seus grandes argumentos: roubar espaços pressionando o meio-campo contrário, posse de bola em futebol apoiado, de passe curto, grande envolvimento, obrigando a defesa do Bayern a ceder cantos atrás de cantos. Verdadeiramente tivemos uma oportunidade de chegar à igualdade, que já se justificava, num remate de Liedson a que correspondeu Oliver Kahn, “o velho” com uma defesa do outro mundo. Íamos para intervalo com confiança que o golo acabaria por chegar. No recomeço, expulsão do Schwein… por falta sobre Yannick que entrara no lugar de Martins, e com as suas arrancadas iria causar estragos, mas desperdiçar a oportunidade de ficar como o grande herói do jogo. Estes 2ºs quarenta-e-cinco minutos foram de domínio intenso do Sporting. Até aos 10’ do final, atacámos sem perder a cabeça, a toda a largura do terreno e, embora poucas, tivemos oportunidades de facturar tendo Polga a mais flagrante num remate ao poste. Arriscámos muito, apenas com um defesa quando Tonel se tornou “poste” no meio da muralha germânica e os laterais estavam no ataque.

Posso dar os parabéns quando a equipa perde? A resposta foi dada pelo público que aplaudiu longamente a equipa no final da partida. Indiscutível é o Sporting ter a “garra de leão” que lhe permite lutar pelo resultado sempre, um esquema em que qualquer jogador do plantel se enquadra, uma competitividade interna pela titularidade, em suma uma boa equipa de futebol. O que falta para ser uma grande equipa de futebol? Como diria P. Barbosa, falta ganhar a Liga dos Campeões, acrescento eu. Quando? Em breve.

Os jogadores: Liedson está em baixo de forma. Marcado, mal na recepção e no passe, demora a atingir o rendimento que fez dele, incontestavelmente o melhor ponta-de-lança a actuar na Liga Portuguesa: onde está o grande pequeno Liedson? Alecsandro é para mim o avançado ideal para fazer dupla com Liedson. P. Bento substitui-o (não concordei) e ele fez falta em comparação com o trapalhão do Bueno. O brasileiro é forte na disputa de bola, tem intencionalidade no passe e precisa de mais confiança: ser titular em jogos consecutivos. Nani não tem estado tanto em jogo. O “puro-sangue” é indomável, mas só apareceu em meia dúzia de jogadas, pouco para o seu potencial. Martins, ao contrário do prometido na pré-época, apareceu com os tiques de vedetismo intoleráveis: quando perde uma jogada de ataque não faz a imediata recuperação para o seu lugar, ficando a lamentar-se enquanto o adversário sobe. É um bom meio-campo mas P. Bento tem que “lhe abrir os olhos”: ou se integra no espírito da equipa ou… não tem lugar. Moutinho foi ontem op melhor jogador: patrão da equipa é ele que pauta os ritmos, ataca, defende, dá uma segurança táctica difícil de igualar. Continua a crescer e será (espero) o grande capitão. Velosos é igualmente um campeão. Também não gostei da substituição, compreendo que Paredes tem que ter minutos de competição mas a equipa perdeu o ferrolho do meio campo, exemplar na recuperação e no 1º passe de Veloso.
Yannick é outro puto de sangue na guelra. Parece uma “enguia” a ultrapassar os gigantes e teve, por duas vezes o golo nos pés. Bem lançado por Paulo Bento e possibilidade forte para a titularidade. Os laterais estiveram bem, aumentando a dúvida sobre Abel e Ronny. Caneira subiu bem e a sua experiência a defender é fundamental. Tello mostra-se confiante, tendo conduzido inúmeros ataques. Tonel e Polga mantem-se a alto nível, sobretudo Polga que está a jogar a um nível muito alto. Ricardo dificilmente podia (?) ter defendido o remate, e no inicio provocou alguns calafrios. Mas bem nas saídas e a recolocar a bola em jogo.

Segue-se o jogo contra o FC Porto. Será que vão pagar a factura?

Leõezinhos

Não sei se isso foi perceptível na televisão, pelo que gostava de sublinhar o seguinte: no final do jogo de ontem, a equipa do Sporting saiu do relvado ao som de aplausos.
A derrota é sempre amarga, mas é-o menos quando a equipa tenta ganhar e dá tudo o que tem. Ontem tivemos o esforço, a dedicação e a devoção, só faltou a glória. Mas quando há esforço, dedicação e devoção, o público entende e recompensa com palmas.
A exibição do Sporting não foi excepcional. Os primeiros 20 minutos de jogo, então, foram para esquecer, com uma enorme tremideira e desacertos. Mas a partir do golo de Schwarrzzzz..., bom, do golo do Bayern, a equipa alemã desapareceu, remetendo-se a um jogo de contenção e de queimar tempo.
Os leõezinhos tentaram, tentaram, mas sem nunca conseguir flagrantes oportunidades de golo. No entanto, as suficientes para, pelo menos, empatar o jogo. A grande diferença entre as duas equipas quase se poderia resumir a isto: o remate de Schwearrnnn...isso...entrou, o remate de Polga foi ao poste. O Sporting foi sempre mais dominador e agressivo e os últimos minutos da primeira parte foram de sufoco para os alemães. Pode-se dizer, sem falta de rigor, que o Sporting fez mais por ganhar o jogo. Mas o Bayern é, só, uma das melhores equipas do mundo.
Os leõezinhos tentaram, tentaram, mas esbarraram sempre numa impenetrável muralha teutónica.
Em termos de crítica aos verde-e-brancos, diga-se que houve pouco pressing no meio campo, pouca velocidade e falta de poder de concretização. Liedson não esteve no elevadíssimo plano a que nos habituou. Carlos Martins foi molengão a fechar o flanco direito e tem responsabilidades no golo sofrido. As substituições correram mal a Paulo Bento. Bueno e Paredes não trouxeram nada de novo, antes pelo contrário, retiraram qualidade de jogo. Acontece, é a vida.
Mas - e este mas é o fundamental - temos de nos lembrar que, quando se realizou o sorteio, poucos pensaram que o Sporting conseguisse a qualificação. A verdade é que, se a fase de grupos acabasse agora, depois de já ter enfrentado todos os adversários do grupo, o Sporting seguia em frente, deixando pelo caminho o Inter. Quem diria?
Não querendo baixar a fasquia, acho que se deve exigir ao Sporting, pelo menos, a qualificação para a taça UEFA. Mas estes leõezinhos têm inúmeras qualidades e podem e devem sonhar. Tudo é possível ou, melhor, não há impossíveis.
Agora, vem aí uma equipa do nosso campeonato. Aí sim, exige-se a vitória. Força Sporting.

Venha o clássico


Abram-se as "hostilidades", vem aí o primeiro clássico da época.

quarta-feira, outubro 18, 2006

SPORTING-BAYERN, 0-1 (Schweinsteiger 19')

Hakuna-Matata!

Tudo mais complicado...


Hoje perdemos com o Bayern. Entendo que o resultado final não foi justo, mas há que aceitar o resultado. Tivémos um período de completo desnorte - não mais de 10 minutos - que nos fez pagar bem caro o resultado final.
Mais, estivémos a segunda parte quase toda em superioridade numérica, sem conseguir ultrapassar a muralha alemã. Não querendo voltar aos tempos das vitórias morais, a exibição efectuada hoje não nos pode desmotivar para o jogo contra o Porto, bem pelo contrário.
As contas ficam agora mais complicadas, pois temos duas deslocações onde em condições normias perdemos o jogo. Resta agora contrariar o destino.

MATEMÁTICAS...

Completa desilusão. Num jogo que era fulcral para o resto da época, o Benfica falhou em toda a linha. E o que dói mais é a minha convicção que somos melhores que o Celtic.
O Celtic entrou muito forte, muito rápido e nos primeiros 10 minutos sofremos muito. Quim fez uma defesa extraordinária, e lá passámos incólumes por este furacão inicial. Depois, conseguimos controlar o jogo, embora numa atitude defensiva e sem termos a bola, mas a verdade é que o Celtic não criava ocasiões de perigo. E até fomos nós que estivemos mais perto do golo com um remate de cabeça de Katsouranis que incrivelmente não entrou. Fomos para o intervalo com a sensação que o jogo estava controlado. Na segunda parte o jogo ía decorrendo na mesma toada até ao golo de Miller. Aí o Benfica perdeu a cabeça, foi todo para a frente sem cabeça, jogando com o coração. Podíamos ter empatado, com um extraordinário remate à trave de Nuno Assis. E é na sequência de dois cantos a favor que o Benfica sofre o segundo golo! Foi um golo a papel químico do que sofremos contra o Man United. Tudo à frente e num contra ataque … golo do Celtic! Tudo perdido. Ainda sofremos o terceiro aos 90 minutos.
Fernando Santos manteve o losango que tantos frutos deu em Leiria apenas trocando Nelson por Alcides. Não acho que tenha ganho alguma coisa. Mas acima de tudo, não gostei do jogo muito “controlado”, defensivo, sem ambição! E pior, o desnorte a seguir ao primeiro golo. Fernando Santos tem que incutir mais confiança, mais personalidade nesta equipa. O Benfica tem melhor equipa que o Celtic e espero que o possa provar daqui a quinze dias!
E agora? Resta-nos a matemática. Apenas teremos hipóteses se ganharmos os dois próximos jogos, em casa, com o Celtic e com o Copenhaga FC. Ficaremos com 7 pontos. E o Celtic que tem 6 pontos terá o jogo em casa com o Man. United e depois em Copenhaga. Se perder com o United, na última jornada, terá que fazer mais pontos do que nós em Manchester. É difícil. Muito difícil. Vamos só pensar em encher o Estádio da Luz duas vezes para obtermos duas vitórias e depois…
Para já, vem aí o Estrela da Amadora em que é obrigatório ganhar, para aproveitar o jogo Sporting-Porto.
Saúdinha
PS: Detesto estas camisolas cor de merda! Fosga-se!!

Oh Engenheiro já pensaste nesta?



Nao sei .... é só uma ideia!

Camisola mai' linda...



Foto picada aqui

Grande vitória

Boa vitória portista ontem diante do Hamburgo.
Ontem o Porto esteve bem, pressionou os jogadores do Hamburgo à procura da bola, conseguiu uma boa exibição e golos, mais golos que em qualquer outro jogo já disputado na champions.
Em noite chuvosa, 2 golos de Lisandro e um de Lucho deram à noite o tom do tango argentino, numa boa estreia do outro sul americano, Fucile que me pareceu bem ontem, só teve uma falha, deu um bocadinho de espaço ao alemão e ete fez o golo, Bosingwa que se cuide em vez de andar a armar problemas com o professor. O outro golo da noite foi de Postiga, embora careça de legalidade, está lá dentro!
Nota também para o regresso de Bruno Moraes aos jogos, e claro a lesão de Anderson (ai meu Deus) com suspeita de rotura muscular, espero que não seja nada de muito grave, mas em Alvalade não se deverá ver o seu futebol...
Resumindo, ontem correu tudo bem, tirando a lesão de Anderson, até o árbitro foi um "gajo porreiro" no golo do Postiga, mas o penalty sobre Quaresma também ficou por marcar, e só falta saber, no lance na area do porto, se o jogador toca primeiro na mão do Helton ou se na bola é a dúvida que me fica.
Não está fácil a coisa, com a vitória do CSKA ao Arsenal, mas...
Venha o Sporting!

Força, leõezinhos


Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho
Um filhote de leão, raio da manhã
Arrastando o meu olhar como um ímã
O meu coração é o sol pai de toda a cor
Quando ele lhe doura a pele ao léu
Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar numa
("O leãozinho", Caetano Veloso)

terça-feira, outubro 17, 2006

Espanholadas...

Segundo uma sondagem (espanhola) quase metade dos espanhóis aprova a união entre Portugal e Espanha. Mantendo o nome do país, a capital e o regime político, claro está. Uma sondagem recente, esta efectuada em Portugal, referia que apenas 28% dos portugueses eram favoráveis a essa união.

Quer-me parecer que nuestros hermanos estão é fartos de fazer má figura nos mundiais.

segunda-feira, outubro 16, 2006

UEFA Fantasy League, 3ª Jornada

Nova mudança radical no plantel, a tentar minimizar a vergonha em que isto já se tornou. Eu, um treinador de sofá encartado, com um palmarés recheado de vitórias (um 1º e um 2º lugar em classificações semanais da Liga Record!), não me deveria sujeitar a estas coisas, mas enfim...
Na última jornada apostei em Puyol. Marcou um golaço - na própria baliza. Ouvi alguém dizer que Tiago estava lesionado. Não o escalei, e ele não só jogou como marcou mais um golo.
Desta vez despedi o capitão (Shevchenko) e substitui-o por Drogba, entregando a braçadeira a Cristiano Ronaldo (espero que faça desgraças com o Copenhaga!).
Desconfio fortemente que me vá arrepender de manter a titularidade de Ricardo Carvalho, porque desconfio que jogar com o Barcelona com Hilário na baliza é, no mínimo, arriscado. Às tantas era mais avisado dar o lugar a Luisão, mas acredito mais no Mourinho do que no Engenheiro...

domingo, outubro 15, 2006

Postiga em forma

FC Porto de regresso ao Dragão com vitória tranquila, 1 golo de Lucho e 2 golos de Postiga a confirmar o bom momento do avançado, que está em boa forma e motivado, a provar que era preciso apenas dar-lhe a oportunidade de mostrar o que sabe fazer, parece estar a encarreirar para uma boa época.

FCP entra bem no jogo a tentar chegar à baliza do Marítimo, guardada por 11 jogadores numa estratégia muito conservadora e que não dava muito espaço facto que aliado a algumas marcações individuais depressa refrearam o ímpeto portista. Mas aos 34 minutos muro defensivo foi desfeito numa boa jogada de Pepe pela direita a ir à linha e cruzar atrasado para Postiga de primeira fazer o golo, estava feito o resultado da primeira parte.

No segundo tempo o Marítimo entrou um pouco mais espevitado a tentar criar problemas, criou umas situações de mais perigo na área do Porto, mas sem consequências, O Porto tentava chegar à tranquilidade que chega ao minuto 62, quando Postiga é impedido de chegar a bola na área do Marítimo, penalty que Lucho converteu fazendo o segundo da noite. Até final ainda tempo para mais um golo de Postiga ao minuto 85 após mais um bom passe de Anderson.

Estava feito o resultado, mais 3 pontos para o Porto, Postiga e Anderson e boa forma, Lucho a melhorar, Pepe também em bom plano com grande entrega ao jogo, por outro lado Quaresma podia estar melhor, esperemos que melhore.

REGRESSA O LOSANGO


O Benfica iniciou este ciclo terrível com uma vitória esmagadora! 4-0 em Leiria é um resultado que ninguém sonhava. Mas no fim, sentiu-se que podiam ser muito mais.
Fernando Santos surpreendeu pois voltou ao célebre losango que tinha abandonado, ainda na pré-época quando levámos 3 do Sporting.
Com a defesa titular, finalmente temos dois laterais ofensivos e esperamos que a teima em Alcides fique por aqui, o meio campo com Petit no vértice recuado, Katsouranis e Nuno Assis como interiores e Simão no vértice avançado, atrás dos dois avançados, Micolli e Nuno Gomes.
Com uma dinâmica excelente, os jogadores em movimento constante, confundindo a defesa do Leiria, entrámos muito bem no jogo. Quando marcámos o primeiro, já tínhamos atirado por 3 vezes à baliza com muito perigo. Micolli esteve do outro mundo. O pequeno bombardeiro é um prodígio. O primeiro golo é um esplendor.
Na primeira parte o Benfica foi nitidamente superior baixando na 2ª parte, pois o Leiria tentou reagir. Ainda assim foi sempre o Benfica a criar mais perigo, nomeadamente com uma jogada de contra ataque de Micolli que tentou dar o segundo chapéu a Fernando, mas a bola saiu fraca.
Quatro golos são sempre quatro golos e todos (exceptuando o de penalty) foram belíssimos.
Ainda deu para entrar Miguelito, Beto e Kikin. Este Kikin tem que adaptar-se depressa pois assim não vai lá.
Apesar das ausências de jogadores importantes no meio campo do Benfica, demos uma demonstração de que estamos na corrida para o título!
Segue-se o Celtic na Escócia. Só a vitória nos interessa. Acreditem!
Saúdinha

quinta-feira, outubro 12, 2006

Equívocos...

(Correndo o risco de repetir alguns dos temas que o El Ranys levanta... )
Primeiro: desde logo, Scolari optou por um discurso pouco ambicioso, contra uma equipa bastante inferior à portuguesa. Repito: bastante inferior. Ao colocar na equipa dois médios defensivos, mostrou aos jogadores que empatar era de facto o objectivo do seleccionador. E a falta de ambição normalmente não é premiada.

Segundo: mantendo-se fiel à lógica de cosa nostra, continua a chamar os mesmos independentemente da sua condição física. Nuno Valente e Costinha estão claramente fora de forma e até dá pena vê-los a jogar.

Terceiro: Hugo Almeida e Hélder Postiga lesionaram-se e ninguém foi chamado para os substituir. E nem sequer estou a pensar em Liedson. Assim de repente, lembro-me de João Tomás e se não chega, que os vão buscar aos sub-21, ou onde quer que seja preciso.

Quarto: jogando com um avançado – a Nuna – não muito alto e com características de maior mobilidade, o jogo ofensivo foi sempre feito pelo ar. A Nuna não é propriamente um matador, antes um avançado inteligente (?) a jogar em tabelas com os seus colegas. Ronaldo poderia ter jogado mais no apoio, se…

Quinto: se Nani, o jogador em melhor forma da selecção (com excepção de Ronaldo) não tivesse entrado tão tarde. Foi difícil perceber como é que a perder dois a zero, com Ronaldo claramente debilitado, Nani tivesse entrado tão tarde.

Sexto: Ricardo Rocha foi uma aposta de Scolari. Falhou redondamente. Depois de Ricardo Costa.

Ó Faxavor

Para que o Nelson Sousa, do Ó Faxavor! É uma imperial e um pires de tremoços não fique muito desiludido com a malta aqui do RdJ, cá vai, ainda que dito por um sportinguista: o golo de Portugal foi marcado por Nuno Gomes após cruzamento do Simão. Serve assim, nelson?
E agora, umas perguntinhas a Scolari:
1 - Porque leva para a selecção Ricardo Rocha e, sobretudo, Ricardo Costa, e deixa Tonel em casa? O central do Sporting não é, seguramente, pior que os dois que escolheu. Arriscaria mesmo dizer que é mais fiável.
2 - Tendo no banco, como alternativa a Ricardo Rocha e Ricardo Costa, o jogador polivalente Marco Caneira, porque razão optou ontem pelo benfiquista e, noutras ocasiões, pelo portista?
3 - Estando Marco Caneira em excelente forma, porque razão mete a titular, como defesa esquerdo, um apagado e sofrível Nuno Valente?
4 - Costinha, meu Deus, porque insiste você no actual Costinha?
5 - Nani, quando entrou, criou logo perigo para a baliza polaca. Lembro-me, sobretudo, de uma magistral abertura para Cristiano Ronaldo, que não conseguiu segurar a bola. Porque não entrou mais cedo?
6 - João Moutinho e Quaresma não fazem mesmo parte do seu "plano" de renovação da selecção nacional?
7 - E Liedson? Quando é que se convence(m) que Liedson faz mesmo falta à selecção portuguesa?
Com a derrota de ontem, a selecção não passa de bestial a besta. Nunca foi bestial, besta não é. Mas creio que Scolari continua a cometer alguns erros.

Eu Hoje Acordei Assim!



Porque me lembrei do calendário do Benfica para as proximas semanas!

terça-feira, outubro 10, 2006

BENFICA: MARCA DE EXCELÊNCIA

Sem putos charilas...

... Conseguimos o apuramento para o europeu sub-21. Depois de uma pesada derrota, com laivos de injustiça saliente-se, a equipa portuguesa escreveu hoje uma das mais bonitas páginas do nosso futebol jovem.
Couceiro está de parabéns. Conseguiu virar um resultado bastante complicado e mostrou que ainda pode ter o seu espaço no futebol português.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Muito bem Manelinho!

Esteve bem acesa nos últimos posts a troca de galhardetes entre lagartos e lampiões. Não que tal me faca alguma confusão (antes pelo contrário).

Na sequência de alguns posts aqui deixados por notórios, e não só, lampiões veio a lagartagem em peso levantar a voz: “arrogantes, não tem onde cair mortos e andam práqui a armar-se aos 6 milhões; palhaços deviam era ter vergonha dos energúmenos dos vossos dirigentes; cambada de ótarios ainda não percebeu que o vosso clube já não vale nada….” Toda uma série de impropérios dignos de uma resposta de quem viu algum familiar seu muito próximo ser ofendido em praça pública.

No entanto devo confessar que na grande parte dos posts que antecederam este tsunami de injúrias não vi nada que fosse ostensivamente anti-Sporting; na sua quase maioria o clube do Visconde não era mesmo sequer mencionado.

Este facto levou-me a uma reflexão: os lagartos não ficam ofendidos quando dizemos mal deles; ficam é piurços quando nós não lhes damos atenção. É assim como os putos que fazem gracinhas e que ficam amuados quando nós não lhes respondemos com um ‘muito bem Manelinho!’. Certamente esperariam candidamente que nós lançássemos lautos elogios às suas mais recentes glórias; que erguêssemos a nossa voz bem alto para louvar os feitos heróicos dos jovens leões. Como não o fazemos ficam fulos.

Oh pá, para bem das relações lampio-lagartas aqui vai: o Sporting é hoje a inveja dos grandes clubes Portugueses e Europeus. Uma vaga sucessiva de gestores inteligentes e eficazes traçou para o clube uma estratégia muito bem definida que hoje põe o Sporting entre os clubes mais modernos da Europa. O facto de ter o treinador e o capitão mais novos da Liga Portuguesa e da Champions é bem demonstrativo da visão dos dirigentes leoninos que podem também ver no facto de ter nas suas fileiras quatro dos titulares da seleccao de sub-21, e alguns dos mais promissores talentos da selecção principal, a prova irrefutável de que a sua estratégia foi consequente e que os seus investimentos foram feitos no tempo e nas áreas certas. O Sporting pode ser hoje considerado como o novo Ajax da Europa.

É claro que tudo isto não me tira da ideia que o Sporting não passa de um clube regional e que nunca terá capacidade de alcançar uma dimensão verdadeiramente universal, como o Glorioso. Mas pronto, fica dito.

domingo, outubro 08, 2006

Qualificação para o Euro 2008

Hoje jogaram-se várias partidas para definir a qualificação para o Europeu de 2008. Além da vitória portuguesa por 3-0, contra o Azerbeijão (ou será Azerbaijão?), houve outros resultados assinaláveis:
- No Grupo B, a França foi derrotada na Escócia.
- No Grupo D, a selecção de Chipre venceu a Rep. Irlanda por 5-2!
- No Grupo E, empates - Rússia empatou em casa com Israel, Inglaterra empatou em casa com a Macedónia.
- Finalmente, no Grupo F, a Espanha perdeu por 2-0 na Suécia.
Isto não está fácil!

sexta-feira, outubro 06, 2006

Puto charila



Portugal saiu hoje derrotado por 4-1 na primeira mão do play-off, em Moscovo.
O jogo começou equilibrado e aberto - aos 5 minutos, 1-0 para a Rússia, aos 12, o empate para Portugal. Um bom jogo de futebol, com lances de perigo alternados nas duas balizas.
Aos 41 minutos, João Pereira viu o segundo amarelo. Na segunda parte, os russos marcaram 3 golos sem resposta, deixando Portugal em maus lençóis para conseguir a qualificação.
Diz-se que o cartão foi bem "cavado" por um jogador russo, que enganou o árbitro - ou seja, a expulsão terá sido injusta.
Sobre isto, tenho duas coisas a dizer:
1. O fedelho nojento viu o primeiro cartão amarelo logo no primeiro minuto de jogo, por entrada a pés juntos no meio do campo. O puto não tem cabeça, o puto ajudou substancialmente o resultado. O puto não presta. Como é que é possível que tenha sido convocado? Ele está no Gil Vicente, sem competição há uma porrada de meses! Além de que - o puto não presta!
2. O segundo amarelo foi injusto? O fedelho não fez falta que justificasse a expulsão? Lembram-se do teatro com Hugo Viana? Quem com ferros mata com ferros morre, ò puto estúpido. Este puto não presta...

quinta-feira, outubro 05, 2006

Os patuscos

Há cerca de uma semana, o Redus Maximus, notório lampião, produziu aqui uma diatribe sobre os sportinguistas, intitulada Os verduscos.
Não pretendo devolver-lhe aqui a delizadeza - até porque me faltaria o engenho e a arte - mas é engraçado ver como, em certo sentido, os papéis se inverteram. O Sporting esteve 18 anos seguidos sem ganhar um título, entre 1982 e 2000. Desde o ano 2000, o Sporting instalou-se como eterno candidato.
Do ponto de vista desportivo, além de ter ganho mais um título, tem lutado até final do campeonato, esteve numa final europeia, tem uma escola de formação de talentos que é das melhores do Mundo e, independentemente dos resultados, joga com garra, com raça, com saber, com vontade.
Do ponto de vista financeiro, tem um projecto empresarial que não embarca em loucuras e que pretende rentabilizar desportivamente os jovens talentos do clube antes de realizar mais-valias.
Do ponto de vista da atitude dos dirigentes, desde há muitos anos que o Sporting tem demonstrado ser diferente, não embarcando na paz podre nem nas ligações perigosas que outros trouxeram para o futebol - e o Apito Dourado aí está para corroborar isto, tanto a participação de uns nos "esquemas" como a não participação do Sporting em nenhum processo menos claro.
Bom, ia eu escrever um post sobre os patuscos (lampiões) e acabei por falar só no Sporting. Fica para a próxima.
Dos patuscos, assinale-se apenas mais um bom resultado da equipa comandada por Fernando Santos - hoje, com uma equipa constituída por Moretto, Nelson, Anderson, Alcides, Léo, Beto, Diego, Marco Ferreira, Nuno Assis, Kikin e Miccoli, conseguiu arrancar um honroso empate em casa do Olivais e Moscavide, com um golo de Paulo Jorge que conseguiu repôr a igualdade. Uma equipa B? Enfim, mais ou menos... essa é uma diferença a destacar - quando o Benfica alinha para uma partida com metade dos titulares, diz-se que jogou com a equipa B; no Sporting, independentemente de quem joga, joga-se sempre com ganas de equipa A.

- SEMOS OS MAIORES!


Semos os maiores! Esta podia ser o slogan de campanha da recandidatura de LFV.
De facto, LFV tem dificuldade em expressar-se, é um homem do povo, um homem que veio de baixo. Deixou de estudar depois de completar a 4ª classe, começou a trabalhar e depois da tropa empregou-se no comércio de pneus, fez fortuna a vender pneus no país inteiro. Depois passou para o imobiliário onde construiu um império. É um self made man. É um homem do povo. É um benfiquista. E o Benfica é o clube do povo. Desde a sua fundação, o grupo de Belém e o grupo da Casa Pia, que o Benfica nasceu do povo. E nasceu pobre (ao contrário dos nossos vizinhos). Esteve para acabar, sem campo, sem dinheiro e depois, até sem jogadores (foram quase todos roubados pelo novo clube do visconde). Mas sobreviveu e tornou-se o maior clube de Portugal e um dos maiores do Mundo. LFV encarna bem a natureza do nosso clube. É um homem do povo, do povo benfiquista. E apesar de ser um brugêncio, é um homem bem compreendido por esse povo. LFV fala a linguagem do povo. Tem o coração na boca. Quem não se lembra da entrada intempestiva num programa de televisão em directo, ou mais recentemente quando foi à redacção do 24 Horas exigir explicações? LFV representa bem a alma do povo benfiquista.
E quanto à sua presidência, só não vê quem não quer ver.
Há seis anos, Manuel Vilarinho, nas eleições mais concorridas de que há memória, com filas para votar em que os sócios esperaram horas para exercer o seu direito, derrotou Vale e Azevedo, que ía destruindo o nosso Glorioso. A SAD estava formada, com 80% das acções nas mãos deste criminoso, o que faria, depois do aumento de capital, que o Benfica passasse para as mãos de um qualquer fundo de investimento. O Benfica, nessa altura não tinha crédito nenhum na banca, não pagava a fornecedores, ao Estado e aos jogadores. Tinha processos em tribunal com várias entidades. Tinha os terrenos penhorados.
Manuel Vilarinho venceu, resolveu os problemas com a SIC, com a Olivedesportos, com a Euroárea, com todos os jogadores, treinadores, fornecedores e ainda com o Estado. Já com a imprescindível ajuda de LFV, que convidou para dirigir o futebol passado um ano, ganhou credibilidade na banca e partiu para a grande obra do mandato de Manuel Vilarinho. Construiu um dos mais belos estádios do mundo.
Foi essa a grande vitória de LFV. A credibilidade. O Benfica deixou de ser o objecto jocoso do tempo de Vale e Azevedo para ser de novo “a Instituição”.
Hoje o grupo empresarial do Benfica está organizado, gera receitas de cerca de 100 milhões de euros por ano (ao nível dos 20 maiores clubes da Europa), inaugurou o Caixa Futebol Campus, prepara-se para inaugurar o Canal de televisão Benfica, numa parceria com a SIC, é um dos clubes com mais sócios no mundo, com o novo cartão de sócio, com parcerias na Europa, América, África e Ásia. Prepara-se para iniciar mais um grande projecto: a construção da nova sede, na Av. Lusíada.
O Estádio paga-se com as receitas que os sponsors pagam. O centro de estágio paga-se através do protocolo com a CGD. O passivo está nos 125 milhões de euros, e que estará a zero, segundo LFV em 2011, 2012!
A par disto tem construído uma equipa de futebol. Mantendo um núcleo duro, apenas deixa sair quem demonstra vontade em sair. Tiago, Miguel, M.Fernandes e Geovanni. Desde Camacho foram estes os jogadores importantes que saíram. Venceu uma Taça de Portugal, um Campeonato (Benfica não vencia há 11 anos), está na Liga dos Campeões pela 2ª vez consecutiva onde no ano passado recuperou algum do prestígio, ao eliminar Man United e Liverpool.
Nas modalidades está a investir para ter equipas competitivas, com parcerias que patrocinam. Ressuscitou o ciclismo, modalidade simbólica, que tem um patrocínio da empresa de João Lagos e já contratou José Azevedo.
Como disse, só não vê quem não quer ver.
Acredito também que não é batoteiro, que pretende a regeneração do futebol português, como prova a assinatura do Manifesto e a entrega do dossier acerca do apito dourado.
Ficou fora da nova direcção da Liga o que é um mau sinal para o futebol português.
E mesmo quando se excede, a gente compreende, como quando disse que se ía embora se não chegasse aos 300 000 sócios, ou agora quando disse que em 2010, 2011 o Benfica seria um dos colossos da Europa…ou do Mundo!
O povo benfiquista percebe-o, compreende-o.
Eu vou votar LFV (não há alternativa).
Gostaria que o Benfica tivesse um presidente mais culto, mais mundano, mais cosmopolita. Mas o Benfica é do Povo! E LFV é esse Povo!
Saúdinha

quarta-feira, outubro 04, 2006

Mas o que é esta Merda?

Erro clínico trama Rui Costa, A Bola de 04-10-2006

Benfica andou 20 dias a tratar-lhe um endema muscular mas a ecografia revelou agora que tem, afinal, uma rotura com dois centímetros. Médio vai parar no mínimo um mês e assim perder 6 jogos: U. Leiria, E. Amadora, FC Porto, Beira Mar e dois com o Celtic.

E agora que se pensava que a equipa tinha ganho tranquilidade....

Como é que querem que os jogadores se sintam tranquilos quando o departamento clinico do seu prórpio clube lhes arranca um dente quando eles lá se vao queixar de dores de cabeca!

Razao tinha o outro puto em nao querer ser tratado por estes carniceiros... livra!

terça-feira, outubro 03, 2006

Braga na UEFA

O Sp. Braga está no grupo C, juntamente com os espanhóis do Sevilha (vencedores no ano passado), os holandeses do AZ Alkmaar, checos do Slovan Liberec e suiços do Grasshoppers. O sorteio não foi nem bom nem mau. Espero que a sorte sorria a Braga. Esta semana, sou bracarense ;D

SERENAR OS ÂNIMOS!


32 079 adeptos assistiram na Luz, depois da derrota com o Man United, à segunda vitória no Campeonato. Ainda trememos com o frango do Quim, mas felizmente apareceu o 2º golo e partimos para uma vitória fácil.
F. Santos mudou quase toda a defesa, à excepção de Luisão. Na minha opinião aproxima-se da defesa ideal. Julgo que Nelson é melhor lateral que Alcides e R. Rocha melhor que Anderson.
No meio campo, os dois gregos têm lugar cativo e foi P. Jorge que os acompanhou. P.Jorge tem sido, na minha opinião o melhor jogador do Benfica neste inicio de época (quem diria!). Na frente Simão esteve muito melhor que em jogos anteriores, e ainda jogaram N.Gomes e Micolli, que ainda não tem ritmo suficiente (parece gordo que nem um texugo). Ainda deu para ver o regresso de R. Costa e dar uns minutos a Kikin.
Esta vitória por 4-1 veio dar tranquilidade a uma equipa que já estava a entrar em depressão. Com a derrota do Porto e o descanso de 2 semanas podemos recomeçar tudo de novo. Dá para serenar os ânimos!
O onze está quase escolhido: à frente de Quim (na minha opinião é o pior GR do Benfica), Nelson, Luisão, R.Rocha e Léo. Alternativas são Alcides, Anderson e Miguelito. Meio Campo com Katsouranis, Karagounis e R.Costa (nas alturas em que não estiver lesionado). Alternativas Petit e N.Assis. Na frente Simão, N.Gomes e Micolli com as alternativas P.Jorge, Kikin, Manu e Mantorras.
Temos equipa e temos tudo para ganhar. Vem aí o Leiria e o Celtic. Não vamos falhar. O importante é diminuir a ansiedade. E temos tempo, agora para serenar.
Saudinha.

De regresso a casa!

Após uma longa ausência voltei ao meu querido estádio e, óbvio, ao meu querido RdJ. Ontem foi a minha estreia este ano para o campeonato (embora tenha dado um pulinho a Lx para ver o Inter para a champions). E ontem gostei do que vi. Não foi uma exibição maravilhosa, mas jogámos o suficiente para ganhar.
Aproveito para fazer um resumo do que tem sido, para mim, a época do Sporting. Na senda do trabalho que tem sido feito por Paulo Bento desde que iniciou as suas funções como treinador principal, a equipa verde-branca (por vezes verde-amarela) tem sido uma equipa personalizada, com enorme vontade de vencer e capacidade para sofrer. Com um percurso interessante tanto na liga portuguesa como na champions, o único desaire até agora obtido, resultou de uma série de factores dificilmente repetíveis: golo marcado com a mão, exibição sobranceira da equipa do Sporting e deslumbramento de alguns jogadores após a vitória ao Inter de Milão.

Do que se viu até agora, destacam-se pela positiva a confirmação de Nani (no Sporting e na selecção) e afirmação de Miguel Veloso, como mais um valor seguro da nossa cantera. Ricardo, Polga, Moutinho e Liedson são os esteios de uma equipa que tem convivido bem com a rotatividade dos seus jogadores. Pelo contrário, Abel está a anos-luz do que lhe vimos fazer a época passada (daí a maior utilização de Miguel Garcia e até de Caneira para a sua posição), Tello continua a mostrar debilidades (apesar de estar a ser bastante utilizado) e Carlos Martins continua o seu calvário de lesões e provavelmente ainda não será esta a sua época de confirmação.

Quanto aos nossos opositores, o Porto tem estado bem para consumo interno, mas tem mostrado debilidades na champions que já vêm da época passada. Embora seja normal perder com o Arsenal, Jesualdo esteve mal, pois esqueceu-se que já não estava no Braga e devia ter assumido o jogo de uma forma menos amedrontada. O Benfica já o disse, até tem um bom plantel mas tem um treinador que deixa muito a desejar. E este tem um problema que parece inultrapassável. Não consegue ser convincente naquilo que diz. Alguém acredita quando ele diz que o Benfica vai ser campeão (mesmo que, deus-me-livre, o venha ser)? Nesse aspecto, faz-me lembrar Peseiro, sempre com um discurso optimista, mas sem qualquer credibilidade.

De resto, uma palavra ainda para a tomada de posse de Hermínio Loureiro como presidente da liga. Gostei da forma como ele abordou as questões do "apito dourado" (ou "apito pechisbeque"?) e do "caso Mateus". Fartei-me de rir da forma como o palerma do presidente do Nacional criticou a tomada de posse. Não gostei mesmo nada de ver como o major continua a pairar (qual abutre). Esse homem representa tudo o que o futebol português tem de mau. Todos sabem isso, mas ninguém o consegue tirar dali.

Braga ganha ao campeão

Chegou, finalmente, um dos momentos mais aguardados desta liga, a derrota do campeão. Foi diante do Braga, que fez algo por merecer esta vitória, pressionou bem os jogadores do Porto e tirou proveito das facilidades e marcou 2 golos que lhe valem a vitória.

O que é que acontece quando se tem a bola e não se faz nada com ela? Os jogadores do Porto já sabem a resposta a esta pergunta... joga-se mal e perdem-se pontos, e até se perde um jogo. O Porto teve mais tempo a bola em seu poder, mas não fez muito com ela, marcou um golo, num boa jogada e de resto não conseguiu muito mais.

Mais uma vez o professor Jesualdo quis fazer experiências com a equipa pelo 3º jogo consecutivo e deu-se mal, na jornada anterior, meteu Jorginho na equipa e deu no que deu, em nada, mas ainda foi a tempo de emendar e ganhou, a meio da semana inventou com o Arsenal levou um banho de bola, hoje regressou a casa e levou uma lição, ainda tentou emendar novamente , fazendo entrar Lisandro e conseguiu sair para o intervalo empatado, mas foi só isso que conseguiu, Ezequias não é jogador para o Porto, fizeram dele atacador e deram belos nós...

A culpa da derrota cai, sobre o treinador e sobre toda a equipa, não se pode ter tanta posse de bola e não fazer nada com ela, hoje a equipa não esteve bem...
Parabéns ao Braga que soube aproveitar e tirou vantagem.